Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:
Uma guerra psicológica orquestrada para desmobilizar quem é contra o golpe. É assim que o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Lalo Leal Filho, define o comportamento da mídia na veiculação de matérias sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será votado no próximo domingo (17), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.
“O ataque se intensificou quando a mídia percebeu que a oposição não tem os 342 votos (necessários para aprovar o impeachment)”, enfatiza. “As informações que saem nos jornais, nas revistas, televisões, rádios são iguais. E vai se criando um clima para desmobilizar a sociedade e a militância que está na frente de luta (contra o golpismo). A mídia aposta na desmobilização. Esse é o objetivo.”
Lalo explica como a ação concatenada entre as diversas plataformas da mídia burguesa age para propagar e intensificar o clima de derrotismo entre aqueles que lutam em defesa da democracia. “A Folha (de São Paulo), por exemplo, pouca gente lê, mas aí entra a CBN e TV Globo repercutindo suas manchetes.”
O cientista político e também professor da USP, Antonio Carlos Mazzeo, concorda com Lalo. “As manchetes da Folha são tendenciosas. Há uma orquestração da mídia a favor do impeachment. Os meios de comunicação manipulam a verdade, mas isso não é novo”, frisa.
Ele explica que essa tradição vem de longe. No caso das organizações Globo, pelo menos desde a década de 1930. “Um panfleto da Aliança Nacional Libertadora (ANL), de 1935, recomenda que as pessoas não leiam (o jornal) O Globo. Veja há quanto tempo essa família (Marinho) é afinada com tudo que é antinacional”, frisa Mazzeo.
“A Globo sempre foi um instrumento do imperialismo em nosso país. E isso tem ficado cada dia mais claro em suas matérias. A GloboNews vem fazendo um jornalismo catastrofista desde o primeiro governo Dilma. Se a pessoa for conhecer o Brasil pela GloboNews, vai achar que o país é mais pobre do que Uganda. Não se fala nada sobre as conquistas nacionais”, alerta o cientista político.
Ele defende que as concessões de rádio e TVs sejam revistas pelo governo. “Não dá pra ligar a TV e ser manipulado. É preciso afrontar essas concessões”, adverte. Mazzeo considera, no entanto, que para fortalecer essa proposta é preciso construir um bloco hegemônico de poder com os trabalhadores e de caráter socialista.
Uma guerra psicológica orquestrada para desmobilizar quem é contra o golpe. É assim que o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Lalo Leal Filho, define o comportamento da mídia na veiculação de matérias sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será votado no próximo domingo (17), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.
“O ataque se intensificou quando a mídia percebeu que a oposição não tem os 342 votos (necessários para aprovar o impeachment)”, enfatiza. “As informações que saem nos jornais, nas revistas, televisões, rádios são iguais. E vai se criando um clima para desmobilizar a sociedade e a militância que está na frente de luta (contra o golpismo). A mídia aposta na desmobilização. Esse é o objetivo.”
Lalo explica como a ação concatenada entre as diversas plataformas da mídia burguesa age para propagar e intensificar o clima de derrotismo entre aqueles que lutam em defesa da democracia. “A Folha (de São Paulo), por exemplo, pouca gente lê, mas aí entra a CBN e TV Globo repercutindo suas manchetes.”
O cientista político e também professor da USP, Antonio Carlos Mazzeo, concorda com Lalo. “As manchetes da Folha são tendenciosas. Há uma orquestração da mídia a favor do impeachment. Os meios de comunicação manipulam a verdade, mas isso não é novo”, frisa.
Ele explica que essa tradição vem de longe. No caso das organizações Globo, pelo menos desde a década de 1930. “Um panfleto da Aliança Nacional Libertadora (ANL), de 1935, recomenda que as pessoas não leiam (o jornal) O Globo. Veja há quanto tempo essa família (Marinho) é afinada com tudo que é antinacional”, frisa Mazzeo.
“A Globo sempre foi um instrumento do imperialismo em nosso país. E isso tem ficado cada dia mais claro em suas matérias. A GloboNews vem fazendo um jornalismo catastrofista desde o primeiro governo Dilma. Se a pessoa for conhecer o Brasil pela GloboNews, vai achar que o país é mais pobre do que Uganda. Não se fala nada sobre as conquistas nacionais”, alerta o cientista político.
Ele defende que as concessões de rádio e TVs sejam revistas pelo governo. “Não dá pra ligar a TV e ser manipulado. É preciso afrontar essas concessões”, adverte. Mazzeo considera, no entanto, que para fortalecer essa proposta é preciso construir um bloco hegemônico de poder com os trabalhadores e de caráter socialista.
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