Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Pôncio Pilatos.
O papel do STF no golpe em curso é o de Pôncio Pilatos: lavou as mãos e permitiu que mesmo sob provas esmagadoras de ladroeira e achaque Eduardo Cunha comandasse o processo de impeachment com total desembaraço.
Se, como Marco Aurélio Mello disse, o STF é a “última trincheira da cidadania”, sua omissão no impeachment foi simplesmente criminosa.
Foi um crime de lesademocracia.
De Moro e da Lava Jato não se poderia esperar nada mesmo, e não apenas por questões de foro privilegiado: Cunha não faz parte do alvo deles. O mesmo se aplica à mídia, parceira e beneficiária das delinquências de Cunha.
Mas do STF, ou pelo menos de parte dele, se esperava alguma coisa.
Nesta crise, os juízes da Suprema Corte gostam de dizer que estão “preservando as instituições”.
Ora, ora, ora.
Com sua apatia monstruosa, o que eles fizeram foi preservar não as instituições – Cunha e seus métodos de gângster.
Adicionalmente, ajudaram Cunha em seu intento de obliterar 54 milhões de votos.
De novo: que instituições estavam sendo protegidas?
Caso o golpe triunfe: o que Cunha não será capaz de fazer com poderes redobrados? Se, sob cerco, ele armou o circo do impeachment, pode-se imaginar o que virá por aí.
Já escrevi uma vez e repito: Cunha é um exemplo lancinante do fracasso coletivo de um país inteiro em deter um psicopata com poder.
Neste fracasso coletivo, a toga inútil dos juízes do STF tem um papel crucial.
Neste episódio, e não só nele, lamentavelmente, eles não valeram o dinheiro copioso que o contribuinte paga para sustentá-los.
Pôncio Pilatos.
O papel do STF no golpe em curso é o de Pôncio Pilatos: lavou as mãos e permitiu que mesmo sob provas esmagadoras de ladroeira e achaque Eduardo Cunha comandasse o processo de impeachment com total desembaraço.
Se, como Marco Aurélio Mello disse, o STF é a “última trincheira da cidadania”, sua omissão no impeachment foi simplesmente criminosa.
Foi um crime de lesademocracia.
De Moro e da Lava Jato não se poderia esperar nada mesmo, e não apenas por questões de foro privilegiado: Cunha não faz parte do alvo deles. O mesmo se aplica à mídia, parceira e beneficiária das delinquências de Cunha.
Mas do STF, ou pelo menos de parte dele, se esperava alguma coisa.
Nesta crise, os juízes da Suprema Corte gostam de dizer que estão “preservando as instituições”.
Ora, ora, ora.
Com sua apatia monstruosa, o que eles fizeram foi preservar não as instituições – Cunha e seus métodos de gângster.
Adicionalmente, ajudaram Cunha em seu intento de obliterar 54 milhões de votos.
De novo: que instituições estavam sendo protegidas?
Caso o golpe triunfe: o que Cunha não será capaz de fazer com poderes redobrados? Se, sob cerco, ele armou o circo do impeachment, pode-se imaginar o que virá por aí.
Já escrevi uma vez e repito: Cunha é um exemplo lancinante do fracasso coletivo de um país inteiro em deter um psicopata com poder.
Neste fracasso coletivo, a toga inútil dos juízes do STF tem um papel crucial.
Neste episódio, e não só nele, lamentavelmente, eles não valeram o dinheiro copioso que o contribuinte paga para sustentá-los.
2 comentários:
Em uma analise honesta que se faça, pode-se ver claramente que o golpe começou no stf no julgamento do suposto mensalão quando,se manobrou a justiça para condenar réus com manobras improprias supostamente jurídicas, dali em diante abriu-se a porteira para o desrespeito total a direitos cravados na constituição, assim como os deveres ali e no código penal vigentes que ainda traz as regras e deveres, e a justiça estar cega e surda não é novidade,também não é novidade o stf defender tudo menos a carta magna quando lhe interessa.
Sao todos farinha do mesmo saco.DILMA ja ganhou a posteridade.Ela é limpa.
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