Por Jeferson Miola
Menos de 12 horas depois da decisão majoritária a favor do golpe de Estado no Senado “da Republiqueta de Bananas”, a turba golpista se transferiu do Palácio do Jaburu, a sede da conspiração, para o Palácio do Planalto.
Os golpistas já levaram ao Planalto o programa de retrocessos e o slogan do governo usurpador prontos, numa prova de que a farsa vinha sendo preparada há bastante tempo, com a encenação final prevista para este 12 de maio de 2016.
Os golpistas entraram clandestinamente pela garagem dos fundos do Planalto, como seria de se esperar de usurpadores que não conseguiram, através do voto popular, a chave da rampa principal e da porta da frente do Palácio do Planalto.
O cenário grotesco, visto pelo mundo inteiro, era de um bando de ratazanas tomando conta do porão de um navio. Não escondiam um entusiasmo pueril; pareciam uma horda de formigas encontrando uma montanha de açúcar.
Logo no início do discurso depois da posse coletiva dos 24 machos branquelos do ministério do governo usurpador, o conspirador-mor Michel Temer saudou o reencontro da turba golpista de velhos vínculos: “eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva, precisamente, da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo”.
Na continuação do discurso, o conspirador cometeu um ato falho e reproduziu, com outras palavras, a senha do golpe lançada ainda em 4 de agosto de 2015, no gesto em que Temer surpreendeu abandonando a coordenação política que a Presidente Dilma inocentemente confiara a ele e a um jagunço seu: “reitero, como tenho dito ao longo do tempo, que é urgente pacificar a Nação e unificar o Brasil”. Naquele inverno de 2015, as palavras que ele usou foram que “o país precisa de alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos” [sic].
O canalha abusou da hipocrisia no primeiro discurso, e mencionou o “absoluto respeito institucional à senhora presidente Dilma Rousseff” [sic].
O conspirador também apresentou genericamente suas propostas, que incluem um processo selvagem de privatizações, de supressão de direitos trabalhistas, sociais e previdenciários e de recolonização do Brasil.
Aquelas ratazanas asquerosas, excitadas com as palavras do conspirador sem-votos que usurpou a cadeira da Presidente Dilma, foi ao delírio. E então o traidor Temer foi ovacionado: “Michel, Michel, Michel ...” – como o conspirador é candidamente chamado pela turba golpista “de longa convivência”.
O impeachment sem crime de responsabilidade, que foi a fraude armada pela burguesia para roubar o mandato legítimo conferido à Presidente Dilma por 54.501.118 brasileiras/os, se revelou ao mundo inteiro como golpe de Estado, atentado à Constituição e à democracia.
E também revelou o contraste entre o Brasil que quer alcançar a modernidade com políticas de igualdade e direitos, e o Brasil da classe dominante medieval, que insiste em regredir à Idade Média.
Este 12 de maio de 2016 entra na história do Brasil como o dia que marca o contraste entre o povo que considera a democracia um valor essencial e que está com Dilma, com a legalidade, com o Estado Democrático de Direito e com a Constituição; e a turba golpista, que se refestela no Planalto depois da consumação do golpe de Estado que tramaram desde o primeiro dia depois da derrota que sofreram na eleição de outubro de 2014.
O povo que recepcionava a Presidente Dilma na porta principal do Planalto é a fotografia do Brasil que foi levado ao século 21 pelas mãos generosas de Lula e Dilma: mulheres, negros, juventudes, trabalhadores, estudantes, LGBTs, democratas, camponeses, pobres, ...
A turba golpista que usurpou o Palácio do Planalto, por outro lado, tem a cara da classe dominante, da Fiesp, da burguesia, dos engravatados brancos, dos impostores, dos patriarcas, dos embusteiros, do 3% do país que se apropria de quase 90% da riqueza nacional.
O conspirador terminou o discurso com um “amém”, termo que a turba repetiu com devoção. Como declarou cinicamente Eduardo Cunha, o sócio principal do conspirador no golpe: “que deus tenha misericórdia do Brasil”.
Menos de 12 horas depois da decisão majoritária a favor do golpe de Estado no Senado “da Republiqueta de Bananas”, a turba golpista se transferiu do Palácio do Jaburu, a sede da conspiração, para o Palácio do Planalto.
Os golpistas já levaram ao Planalto o programa de retrocessos e o slogan do governo usurpador prontos, numa prova de que a farsa vinha sendo preparada há bastante tempo, com a encenação final prevista para este 12 de maio de 2016.
Os golpistas entraram clandestinamente pela garagem dos fundos do Planalto, como seria de se esperar de usurpadores que não conseguiram, através do voto popular, a chave da rampa principal e da porta da frente do Palácio do Planalto.
O cenário grotesco, visto pelo mundo inteiro, era de um bando de ratazanas tomando conta do porão de um navio. Não escondiam um entusiasmo pueril; pareciam uma horda de formigas encontrando uma montanha de açúcar.
Logo no início do discurso depois da posse coletiva dos 24 machos branquelos do ministério do governo usurpador, o conspirador-mor Michel Temer saudou o reencontro da turba golpista de velhos vínculos: “eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva, precisamente, da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo”.
Na continuação do discurso, o conspirador cometeu um ato falho e reproduziu, com outras palavras, a senha do golpe lançada ainda em 4 de agosto de 2015, no gesto em que Temer surpreendeu abandonando a coordenação política que a Presidente Dilma inocentemente confiara a ele e a um jagunço seu: “reitero, como tenho dito ao longo do tempo, que é urgente pacificar a Nação e unificar o Brasil”. Naquele inverno de 2015, as palavras que ele usou foram que “o país precisa de alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos” [sic].
O canalha abusou da hipocrisia no primeiro discurso, e mencionou o “absoluto respeito institucional à senhora presidente Dilma Rousseff” [sic].
O conspirador também apresentou genericamente suas propostas, que incluem um processo selvagem de privatizações, de supressão de direitos trabalhistas, sociais e previdenciários e de recolonização do Brasil.
Aquelas ratazanas asquerosas, excitadas com as palavras do conspirador sem-votos que usurpou a cadeira da Presidente Dilma, foi ao delírio. E então o traidor Temer foi ovacionado: “Michel, Michel, Michel ...” – como o conspirador é candidamente chamado pela turba golpista “de longa convivência”.
O impeachment sem crime de responsabilidade, que foi a fraude armada pela burguesia para roubar o mandato legítimo conferido à Presidente Dilma por 54.501.118 brasileiras/os, se revelou ao mundo inteiro como golpe de Estado, atentado à Constituição e à democracia.
E também revelou o contraste entre o Brasil que quer alcançar a modernidade com políticas de igualdade e direitos, e o Brasil da classe dominante medieval, que insiste em regredir à Idade Média.
Este 12 de maio de 2016 entra na história do Brasil como o dia que marca o contraste entre o povo que considera a democracia um valor essencial e que está com Dilma, com a legalidade, com o Estado Democrático de Direito e com a Constituição; e a turba golpista, que se refestela no Planalto depois da consumação do golpe de Estado que tramaram desde o primeiro dia depois da derrota que sofreram na eleição de outubro de 2014.
O povo que recepcionava a Presidente Dilma na porta principal do Planalto é a fotografia do Brasil que foi levado ao século 21 pelas mãos generosas de Lula e Dilma: mulheres, negros, juventudes, trabalhadores, estudantes, LGBTs, democratas, camponeses, pobres, ...
A turba golpista que usurpou o Palácio do Planalto, por outro lado, tem a cara da classe dominante, da Fiesp, da burguesia, dos engravatados brancos, dos impostores, dos patriarcas, dos embusteiros, do 3% do país que se apropria de quase 90% da riqueza nacional.
O conspirador terminou o discurso com um “amém”, termo que a turba repetiu com devoção. Como declarou cinicamente Eduardo Cunha, o sócio principal do conspirador no golpe: “que deus tenha misericórdia do Brasil”.
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