Por Altamiro Borges
Os grupelhos fascistas que apoiaram o “golpe dos corruptos” – entre eles, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Revoltados Online – estão preocupados com o destino de Michel Temer. Devido ao rápido desgaste do presidente interino – que já levou à queda de três ministros e reforçou a suspeita de uma operação-abafa contra a Lava-Jato –, os golpistas mirins temem a alteração dos votos de senadores na sessão que discutirá o desfecho do impeachment de Dilma. Comprometidos até a medula com o programa ultraliberal, eles já planejam voltar às ruas para defender o Judas. Será que levarão faixas como os dizeres “Somos todos Temer”, como fizeram para apoiar o correntista suíço Eduardo Cunha?
Segundo a mídia golpista – que insuflou as seitas fascistas na sua gestação –, a principal manifestação está agendada para 31 de julho. Ela terá como bandeiras a exigência do impeachment da presidenta eleita pela maioria dos brasileiros e, como não podia deixar de ocorrer, o pedido da imediata prisão de Lula. Apesar das convocatórias nas redes sociais também criticarem a corrupção dos caciques do PMDB, nenhum dos grupos golpistas pretende gritar pelo “Fora Temer”. Na prática, os fascistas mirins são cúmplices dos corruptos que tomaram de assalto o Palácio do Planalto e apoiam o seu programa neoliberal de desmonte dos direitos sociais e trabalhistas, do Estado e da nação.
Defensores da privatização, eles concordam com o ministro interino da Educação, que defende a redução dos investimentos no ensino público e a ampliação das verbas para as escolas privadas. Eles também apoiam o entreguista da Petrobras, Pedro Parente, que prega o fim do contrato de partilha no pré-sal. Defensores do “Estado mínimo” – para os trabalhadores e não para os ricaços –, eles são entusiastas dos cortes nos programas sociais, como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa Minha”. Eles acham que estas iniciativas são populistas e estimulam o “comunismo” e o “bolivarianismo” no país. Eles também apoiam as reformas trabalhista e previdenciária para “impulsionar o capitalismo”.
Estas e outras medidas do governo interino explicam o silêncio dos grupos fascistas diante da sujeira que veio à tona nos últimos dias. Eles não bateram panelas e nem estimularam buzinaços nas regiões nobres das capitais. Nos bastidores, eles se preparam para lançar candidatos às eleições municipais de outubro em partidos mais sujos do que pau de galinheiro, como o DEM, o PSDB e o PPS. Eles já foram financiados em suas marchas golpistas por estas siglas. Até hoje não prestaram contas deste apoio financeiro – e nem esclareceram as denúncias sobre recursos vindos de entidades empresariais dos EUA. Para os grupelhos fascistas, o Judas Michel Temer é um redentor. Haja cinismo! Só mesmo um "midiota", manipulado diariamente, para acreditar nesta turma golpista.
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Os grupelhos fascistas que apoiaram o “golpe dos corruptos” – entre eles, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Revoltados Online – estão preocupados com o destino de Michel Temer. Devido ao rápido desgaste do presidente interino – que já levou à queda de três ministros e reforçou a suspeita de uma operação-abafa contra a Lava-Jato –, os golpistas mirins temem a alteração dos votos de senadores na sessão que discutirá o desfecho do impeachment de Dilma. Comprometidos até a medula com o programa ultraliberal, eles já planejam voltar às ruas para defender o Judas. Será que levarão faixas como os dizeres “Somos todos Temer”, como fizeram para apoiar o correntista suíço Eduardo Cunha?
Segundo a mídia golpista – que insuflou as seitas fascistas na sua gestação –, a principal manifestação está agendada para 31 de julho. Ela terá como bandeiras a exigência do impeachment da presidenta eleita pela maioria dos brasileiros e, como não podia deixar de ocorrer, o pedido da imediata prisão de Lula. Apesar das convocatórias nas redes sociais também criticarem a corrupção dos caciques do PMDB, nenhum dos grupos golpistas pretende gritar pelo “Fora Temer”. Na prática, os fascistas mirins são cúmplices dos corruptos que tomaram de assalto o Palácio do Planalto e apoiam o seu programa neoliberal de desmonte dos direitos sociais e trabalhistas, do Estado e da nação.
Defensores da privatização, eles concordam com o ministro interino da Educação, que defende a redução dos investimentos no ensino público e a ampliação das verbas para as escolas privadas. Eles também apoiam o entreguista da Petrobras, Pedro Parente, que prega o fim do contrato de partilha no pré-sal. Defensores do “Estado mínimo” – para os trabalhadores e não para os ricaços –, eles são entusiastas dos cortes nos programas sociais, como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa Minha”. Eles acham que estas iniciativas são populistas e estimulam o “comunismo” e o “bolivarianismo” no país. Eles também apoiam as reformas trabalhista e previdenciária para “impulsionar o capitalismo”.
Estas e outras medidas do governo interino explicam o silêncio dos grupos fascistas diante da sujeira que veio à tona nos últimos dias. Eles não bateram panelas e nem estimularam buzinaços nas regiões nobres das capitais. Nos bastidores, eles se preparam para lançar candidatos às eleições municipais de outubro em partidos mais sujos do que pau de galinheiro, como o DEM, o PSDB e o PPS. Eles já foram financiados em suas marchas golpistas por estas siglas. Até hoje não prestaram contas deste apoio financeiro – e nem esclareceram as denúncias sobre recursos vindos de entidades empresariais dos EUA. Para os grupelhos fascistas, o Judas Michel Temer é um redentor. Haja cinismo! Só mesmo um "midiota", manipulado diariamente, para acreditar nesta turma golpista.
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