Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog Segunda Opinião:
Governo usurpado não ouve o que está na boca de todos. Ministros se desentendem, avançam, recuam e o mundo não lhes dá a menor bola. Milhares de pessoas vão às ruas e só a polícia as vê e espanca. Criou-se um muro insuperável entre o que talvez já seja a absoluta avalanche da opinião pública e os filmetes de cinema mudo de Brasília. A solenidade inexpressiva do rosto de Michel Temer é lombrosiana: ele é oco. A autoridade pública privatizou-se, nenhuma pode ir à padaria.
Governo usurpado não ouve o que está na boca de todos. Ministros se desentendem, avançam, recuam e o mundo não lhes dá a menor bola. Milhares de pessoas vão às ruas e só a polícia as vê e espanca. Criou-se um muro insuperável entre o que talvez já seja a absoluta avalanche da opinião pública e os filmetes de cinema mudo de Brasília. A solenidade inexpressiva do rosto de Michel Temer é lombrosiana: ele é oco. A autoridade pública privatizou-se, nenhuma pode ir à padaria.
O Judiciário mal consegue esconder que a maioria julga por conveniência, arrotando erudição e má catadura. A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política. Volta e meia, com excepcional sentido de propaganda, ameaça comprovar as atividades facinorosas dos políticos do Partido dos Trabalhadores, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa e seus filhos, e até hoje, depois de promoverem sistemática campanha de calúnias, não conseguem demonstrar nem mesmo que a pecaminosa fortuna da família se materializa no sítio em certa cidade de Atibaia.
O tempo passa e os petulantes procuradores, que desprezam a representação popular, não provam nada, fora o desmantelamento da rede de predadores coordenada por Alberto Youssef e seus associados na Petrobrás. Todos soltos, como Youssef o será, breve. A Lava Jato é uma fraude política, operada por publicitários. O Brasil não é mais um país; é uma anedota mal cheirosa. Ninguém sabe onde essa história vai parar.
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