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A denúncia de um Ministro demissionário da Cultura, Marcelo Callero, de que foi pessoalmente pressionado por um homem forte do governo Temer, o Secretário de Governo Geddel Vieira Lima, tem potencial para derrubar não apenas Geddel mas o próprio governo.
Trata-se, portanto, de uma questão de Estado.
Como se comporta o presidente Michel Temer?
De acordo com quem conversou pessoalmente com Temer, o próprio Geddel, segundo entrevista à Folha (http://migre.me/vxcge):
O senhor falou com o presidente Michel Temer sobre a denúncia feito pelo ex-ministro?
Hoje pela manhã. O presidente tinha lido a entrevista, ficou também sem entender as razões, até porque o Calero não colocou essas razões para ele e se especulou o que tinha havido. O presidente chegou a fazer um apelo para que ele permanecesse na função. E orientou que eu procurasse responder com a tranquilidade que eu estou respondendo, com a verdade. Manifestou seu respeito, carinho e apoio à nossa posição.
Aí, “auxiliares” de Temer, em off, dizem a O Globo que Temer “ficou muito irritado” com Geddel (http://migre.me/vxcif).
Mostra a pequenez de Temer. Não teve coragem sequer de chamar a atenção pessoalmente a Geddel, nem se pronunciar pessoalmente sobre o tema. Nem sequer se sabe se os tais assessores realmente ouviram isso do chefe, ou inventaram para encontrar uma saída mínima para Temer.
Geddel foi claramente acusado de crime pelo Ministro demissionário, promovendo um assédio moral visando conseguir que o Ministro interferisse em decisões técnicas do IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico Nacional). O próprio Geddel – que é politicamente imbecil – admitiu as pressões, mas disse apenas ter conversado. Como se a ascendência hierárquica (como Secretário de Governo e homem forte de Temer) não influísse.
Houvesse um presidente de fato, a esta altura teria convocado uma reunião de emergência de seu estado maior (político) para avaliar as decisões a serem tomadas.
Mas é pequeno, sem iniciativa e sem comando. É um caráter fraco, donde se entende a ascendência que pessoas truculentas – como Geddel, Padilha e o próprio Eduardo Cunha - têm sobre ele.
Nesses tempos de escassez fiscal, de cortes em políticas sociais, foi incapaz sequer de impor uma disciplina nos gatos de seus Ministros com aviões da FAB.
É esse presidente que vai segurar a peteca até 2018, especialmente quando a crise fiscal promover o alastramento das manifestações populares e de funcionários públicos? Essa é a maldição sobre Temer, aquele que conjuga o verbo temer até no nome.
Trata-se, portanto, de uma questão de Estado.
Como se comporta o presidente Michel Temer?
De acordo com quem conversou pessoalmente com Temer, o próprio Geddel, segundo entrevista à Folha (http://migre.me/vxcge):
O senhor falou com o presidente Michel Temer sobre a denúncia feito pelo ex-ministro?
Hoje pela manhã. O presidente tinha lido a entrevista, ficou também sem entender as razões, até porque o Calero não colocou essas razões para ele e se especulou o que tinha havido. O presidente chegou a fazer um apelo para que ele permanecesse na função. E orientou que eu procurasse responder com a tranquilidade que eu estou respondendo, com a verdade. Manifestou seu respeito, carinho e apoio à nossa posição.
Aí, “auxiliares” de Temer, em off, dizem a O Globo que Temer “ficou muito irritado” com Geddel (http://migre.me/vxcif).
Mostra a pequenez de Temer. Não teve coragem sequer de chamar a atenção pessoalmente a Geddel, nem se pronunciar pessoalmente sobre o tema. Nem sequer se sabe se os tais assessores realmente ouviram isso do chefe, ou inventaram para encontrar uma saída mínima para Temer.
Geddel foi claramente acusado de crime pelo Ministro demissionário, promovendo um assédio moral visando conseguir que o Ministro interferisse em decisões técnicas do IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico Nacional). O próprio Geddel – que é politicamente imbecil – admitiu as pressões, mas disse apenas ter conversado. Como se a ascendência hierárquica (como Secretário de Governo e homem forte de Temer) não influísse.
Houvesse um presidente de fato, a esta altura teria convocado uma reunião de emergência de seu estado maior (político) para avaliar as decisões a serem tomadas.
Mas é pequeno, sem iniciativa e sem comando. É um caráter fraco, donde se entende a ascendência que pessoas truculentas – como Geddel, Padilha e o próprio Eduardo Cunha - têm sobre ele.
Nesses tempos de escassez fiscal, de cortes em políticas sociais, foi incapaz sequer de impor uma disciplina nos gatos de seus Ministros com aviões da FAB.
É esse presidente que vai segurar a peteca até 2018, especialmente quando a crise fiscal promover o alastramento das manifestações populares e de funcionários públicos? Essa é a maldição sobre Temer, aquele que conjuga o verbo temer até no nome.
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