O “pastor” Silas Malafaia, pregador de ódio e preconceito, engoliu seu próprio veneno. Parece até castigo divino. Ele vivia elogiando as ações do Ministério Público e da Polícia Federal contra seus adversários políticos, principalmente contra os “lulopetistas”. Ficava excitadíssimo com os abusos de autoridade. Mas bastou sofrer uma “condução coercitiva” para produzir um vídeo “indignado contra as injustiças”. Patético! Pelo jeito, porém, as investigações sobre as suas ligações com a máfia da mineração não são a sua única dor de cabeça. O “pastor” não teme apenas ir para a cadeia. Ele teme pela falência de seus lucrativos negócios, conforme aponta artigo de Ricardo Feltrin postado no UOL:
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Malafaia dizia aos fiéis que sua igreja enfrentava grave crise financeira
Suspeito de envolvimento em um milionário escândalo de fraude e lavagem de dinheiro, levado coercitivamente pela PF nesta sexta-feira (17), o pastor Silas Malafaia passou os últimos meses se queixando da falta de dinheiro.
Malafaia esteve atolado em renegociações de dívidas da igreja, enfrentou uma queda brutal nas vendas de seus livros e de sua editora, além de uma tal redução nas colaborações (dízimos) que ele já via ameaçada a continuidade de sua congregação.
Pelo menos é isso que esse milionário empresário e pregador, citado pela “Forbes” em 2013, dizia ao seu círculo mais próximo dentro da congregação Vitória em Cristo, igreja que ele comanda e que conta com cerca de 10 mil membros (a igreja diz que são 13 mil).
Segundo Malafaia, por causa da crise financeira que o Brasil vem atravessando nos últimos tempos, estava faltando dinheiro para pagar aluguéis, fornecedores e muito menos o caro horário que alugava na RedeTV!.
As igrejas, dizia, estavam sendo muito afetadas pelo desemprego e pela falta de esperança dos brasileiros. O atraso no pagamento chegou a fazê-lo perder temporariamente o programa na RedeTV, retomado após renegociação.
Em crise, o pastor iniciou uma campanha para arrecadar mais fundos junto aos fiéis. “Ajude a espalhar a nossa palavra”, bradava ao público, insistindo por doações para manter a custosa “televangelização” (ele também tem um horário dominical na Band).
Não é possível vaticinar se a coerção da PF desta sexta (16) terá algum efeito sobre a congregação para a qual Malafaia prega.
Em outros escândalos envolvendo missionários brasileiros - como o casal Hernandes, da Renascer, ou o apóstolo Valdemiro da Mundial -, os fiéis até estremeceram, mas não desapareceram após as denúncias.
Na abertura de sua apresentação na internet, Malafaia explica professoralmente que:
“Os princípios e os valores éticos, morais e espirituais da Igreja de Cristo são a sustentação para um ministério atuante em segmentos fundamentais para a divulgação do evangelho, como as áreas televisiva, editorial e fonográfica.”
Para quem tem tal discurso, cabe agora ao senhor Malafaia se explicar não só com a PF (ou com Deus). Vai ter de se explicar para a Receita Federal.
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Ainda sobre a fortuna do “pastor”, agora vítima de condução coercitiva da Policia Federal, reproduzo um texto postado no blog em 2013:
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A fortuna de Silas Malafaia
Por Altamiro Borges – 22/01/2013
A controvertida revista Forbes, destinada ao mundo dos ricaços, divulgou nesta semana um estudo sobre o patrimônio financeiro dos principais pastores brasileiros. Ela aponta Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, com uma fortuna estimada de US$ 950 milhões. Já o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, surge com uma riqueza calculada em US$ 150 milhões. O primeiro não se pronunciou sobre a matéria, já o segundo reagiu indignado e disparou: “Vou ferrar estes caras”.
Mônica Bergamo, na Folha, ouviu o “pastor”. Ele contesta o cálculo da Forbes e estima que seu patrimônio seja de apenas R$ 6 milhões – “nem 2% dos US$ 150 milhões”. Desgastado com suas constantes bravatas preconceituosas e direitistas – nas duas últimas campanhas eleitorais, Malafaia foi um ativo apoiador do tucano José Serra –, ele também teme pela fuga de fiéis. Vale conferir as notinhas de Mônica Bergamo:
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MEU QUINHÃO
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, estima seu patrimônio em R$ 6 milhões, nem 2% dos US$ 150 milhões que a "Forbes" atribuiu a ele, em reportagem sobre os líderes evangélicos mais ricos do Brasil. Ele promete ajuizar ação contra a revista americana nos EUA. "Vou ferrar esses caras", diz. "Vivo de renda voluntária. Eles me prejudicaram. [O fiel] vê aquilo e pensa, 'ih, não vou [dar o dízimo], tá me roubando."
VEJA BEM
O grosso de seu patrimônio, diz Malafaia, são nove imóveis. Uma casa comprada por R$ 800 mil "e que hoje deve valer R$ 2,5 milhões" na zona oeste do Rio, onde é vizinho de Ary Fontoura e Fernanda Lima. E ainda: apartamento para os três filhos (R$ 400 mil cada um), quatro adquiridos na planta por R$ 450 mil e outro em Boca Raton, na Flórida (R$ 500 mil).
Diz que doou à igreja uma Mercedes blindada. "Presente de aniversário de um empresário rico, parceiro meu."
1 comentários:
Segundo artigo postado p/ jornalista A. Borges em seu blog o Bispo malafaia relatou inumero imóveis cujo valores superiores a 500 mil reais, inclusive na Flórida, boca raton onde esta a clsse social indiheirada do mundo VIVE ,e diz q vive de renda.este homem perdeu noção do que dificuldade, viver de renda a custa de vender o nome de Deus.
O que será destes vendilhões se algum dia o povo descobrir q toda essa mística q eles vendem ,nestes pronto Socorro de desesperados, não existe e é só um embuste
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