O IBGE divulgou hoje os números do desemprego.
E, para variar, subiu.
F foi a maior taxa de desocupação da série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de em 2012.
Segundo o Instituto, o número de pessoas desocupadas chegou a 14,2 milhões, recorde da série histórica. O aumento desta legião de desempregados foi de 14,9% (mais 1,8 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 27,8% (mais 3,1 milhões de pessoas em busca de trabalho) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
Já o número de pessoas trabalhando, diz o IBGE, “recuou em relação ao trimestre anterior (-1,5%, ou menos 1,3 milhão de pessoas) e também em relação ao mesmo trimestre de 2016
(-1,9%, ou menos 1,7 milhão de pessoas). Esse foi o menor contingente de pessoas ocupadas desde o trimestre fevereiro / abril de 2012”.
Com isso, o número de desempregados já ultrapassou os 14 milhões previstos pelos apologistas da “retomada do Temer” para que a tendência se revertesse. O que não ocorre, entretanto, é a reversão da tendência e não é difícil imaginar que logo atinjamos os 15 milhões de desempregados.
Em um ano, os setores mais atingidos foram a construção civil (menos 719 mil pessoas), agricultura (menos 758 mil pessoas) e indústria (menos 342 mil trabalhadores).
Esse é o “combate a inflação” e o “ajuste nas contas” que realizam. Hoje, a Folha confirma os dados publicados ontem, aqui, mostrando que os investimentos públicos da União recuaram mais de 60%.
Estamos, claro, em plena “retomada”.
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