Por Julinho Bittencourt, na revista Fórum:
À revista Veja não falta informação. O que falta ao veículo e seus diretores mesmo é caráter. A capa desta semana é mais uma das inúmeras provas (e aqui sim, há provas) desse jornalismo abjeto que não apura fatos, não comprova, não confere informações, apenas faz ilações e emite opiniões como se estivesse num botequim rodeada de amigos bêbados e imbecilizados.
Lula não jogou a culpa da compra do tríplex sobre a Dona Marisa, porque a tal compra não aconteceu, ao menos que o Ministério Público tenha conseguido provar até o momento. A despeito disso, tudo, rigorosamente tudo o que Lula falou sobre Dona Marisa e o tal episódio não a compromete em nada. Ela foi ver o tal apartamento, da mesma maneira que a minha, a sua e a mulher de qualquer um faz quando está interessada na compra de um imóvel. Uma compra que não aconteceu, como todos sabem.
A realidade é que Dona Marisa tinha uma cota de um empreendimento, que foi devolvida à OAS, porque o casal não teve interesse em se tornar proprietário do imóvel.
Diante da absoluta falta de provas, a grande imprensa, em geral, caiu nessa mesma esparrela de que Lula jogava a culpa sobre Dona Marisa. A Veja, no entanto, vai mais longe. Estampa a foto da ex-primeira dama com moldura de retrato de família em fundo rosa e o título: “A Morte Dupla”. Um ataque pessoal desqualificado, caprichosamente desenhado e desprovido de qualquer consistência ou enfoque jornalístico.
Veja repete Collor, na eleição de 1989, quando expôs de maneira abjeta as mentiras e mazelas de família da ex-mulher de Lula, Miriam Cordeiro, mãe de Lurian, a filha mais velha do presidente. Uma atitude decorrente de uma disputa eleitoral virulenta que envergonha a memória do país, desculpada por alguns pela falta de prática democrática, que Veja repete.
Veja não se cansa de repetir o pior da nossa memória, o lixo do lixo da história.
Veja é um lixo.
À revista Veja não falta informação. O que falta ao veículo e seus diretores mesmo é caráter. A capa desta semana é mais uma das inúmeras provas (e aqui sim, há provas) desse jornalismo abjeto que não apura fatos, não comprova, não confere informações, apenas faz ilações e emite opiniões como se estivesse num botequim rodeada de amigos bêbados e imbecilizados.
Lula não jogou a culpa da compra do tríplex sobre a Dona Marisa, porque a tal compra não aconteceu, ao menos que o Ministério Público tenha conseguido provar até o momento. A despeito disso, tudo, rigorosamente tudo o que Lula falou sobre Dona Marisa e o tal episódio não a compromete em nada. Ela foi ver o tal apartamento, da mesma maneira que a minha, a sua e a mulher de qualquer um faz quando está interessada na compra de um imóvel. Uma compra que não aconteceu, como todos sabem.
A realidade é que Dona Marisa tinha uma cota de um empreendimento, que foi devolvida à OAS, porque o casal não teve interesse em se tornar proprietário do imóvel.
Diante da absoluta falta de provas, a grande imprensa, em geral, caiu nessa mesma esparrela de que Lula jogava a culpa sobre Dona Marisa. A Veja, no entanto, vai mais longe. Estampa a foto da ex-primeira dama com moldura de retrato de família em fundo rosa e o título: “A Morte Dupla”. Um ataque pessoal desqualificado, caprichosamente desenhado e desprovido de qualquer consistência ou enfoque jornalístico.
Veja repete Collor, na eleição de 1989, quando expôs de maneira abjeta as mentiras e mazelas de família da ex-mulher de Lula, Miriam Cordeiro, mãe de Lurian, a filha mais velha do presidente. Uma atitude decorrente de uma disputa eleitoral virulenta que envergonha a memória do país, desculpada por alguns pela falta de prática democrática, que Veja repete.
Veja não se cansa de repetir o pior da nossa memória, o lixo do lixo da história.
Veja é um lixo.
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