Por Jandira Feghali
Em 1976, as telas dos cinemas retrataram um escândalo sem precedentes na história norte americana. A partir da investigação de um jornalista do jornal Washington Post foi desvendado o caso conhecido como Watergate. Fitas gravadas que comprovavam a relação do presidente com operações ilegais contra a oposição tiveram como resultado a renúncia do presidente Richard Nixon. Lá, as evidências falaram mais alto que os conchavos.
Mais de 40 anos depois vivemos aqui um enredo com alguns pontos em comum, mas com possibilidade remota do mesmo desfecho, apesar das provas apresentadas.
Os homens do presidente ilegítimo, e ele inclusive, estão todos relacionados na segunda denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal: Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, Moreira Franco e Eliseu Padilha.
O procurador sustenta que todos praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de órgãos públicos. O ilegítimo golpista, Michel Temer, é apontado como líder dessa verdadeira organização criminosa.
Tudo indica que o caminho a ser trilhado da segunda denúncia será o mesmo da primeira. Troca de deputados na Comissão de Constituição e Justiça, ministros em Plenário negociando abertamente a liberação de emendas, cargos oferecidos a aliados fiéis e retirados dos que se posicionaram favoravelmente à denúncia. Uma operação cara e vergonhosa que resultou em 263 votos pelo arquivamento.
Este caminho, no entanto, pode ser alterado. Pelo menos 94% da população rejeita este desgoverno. Condena a entrega do patrimônio brasileiro aos estrangeiros, a asfixia do orçamento, o desemprego, o fechamento de leitos hospitalares, de vagas nas universidades, a ameaça às aposentadorias, enquanto perdoam bancos e dividas patronais milionárias com a previdência social e rios de dinheiro são gastos para comprar sua impunidade. Esta indignação tem que mostrar sua cara. Nas ruas e nas redes é nosso dever protestar e exigir o prosseguimento das investigações.
Estamos falando de R$ 587 milhões de propina e grave lesão aos cofres públicos. Estamos falando de uma quadrilha que tomou conta do Palácio do Planalto a partir de um golpe. Contra isso precisamos nos insurgir. Mostrar nossa cara e nossa voz até que 342 deputados e deputadas se convençam de que o interesse coletivo deve prevalecer. E o coletivo exige apuração rigorosa dos fatos fartamente sustentados na nova denúncia. Temer diz que não fará como fez Nixon, não renunciará. Então temos que tirá-lo da cadeira, que aliás, nunca foi dele.
Em 1976, as telas dos cinemas retrataram um escândalo sem precedentes na história norte americana. A partir da investigação de um jornalista do jornal Washington Post foi desvendado o caso conhecido como Watergate. Fitas gravadas que comprovavam a relação do presidente com operações ilegais contra a oposição tiveram como resultado a renúncia do presidente Richard Nixon. Lá, as evidências falaram mais alto que os conchavos.
Mais de 40 anos depois vivemos aqui um enredo com alguns pontos em comum, mas com possibilidade remota do mesmo desfecho, apesar das provas apresentadas.
Os homens do presidente ilegítimo, e ele inclusive, estão todos relacionados na segunda denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal: Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, Moreira Franco e Eliseu Padilha.
O procurador sustenta que todos praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de órgãos públicos. O ilegítimo golpista, Michel Temer, é apontado como líder dessa verdadeira organização criminosa.
Tudo indica que o caminho a ser trilhado da segunda denúncia será o mesmo da primeira. Troca de deputados na Comissão de Constituição e Justiça, ministros em Plenário negociando abertamente a liberação de emendas, cargos oferecidos a aliados fiéis e retirados dos que se posicionaram favoravelmente à denúncia. Uma operação cara e vergonhosa que resultou em 263 votos pelo arquivamento.
Este caminho, no entanto, pode ser alterado. Pelo menos 94% da população rejeita este desgoverno. Condena a entrega do patrimônio brasileiro aos estrangeiros, a asfixia do orçamento, o desemprego, o fechamento de leitos hospitalares, de vagas nas universidades, a ameaça às aposentadorias, enquanto perdoam bancos e dividas patronais milionárias com a previdência social e rios de dinheiro são gastos para comprar sua impunidade. Esta indignação tem que mostrar sua cara. Nas ruas e nas redes é nosso dever protestar e exigir o prosseguimento das investigações.
Estamos falando de R$ 587 milhões de propina e grave lesão aos cofres públicos. Estamos falando de uma quadrilha que tomou conta do Palácio do Planalto a partir de um golpe. Contra isso precisamos nos insurgir. Mostrar nossa cara e nossa voz até que 342 deputados e deputadas se convençam de que o interesse coletivo deve prevalecer. E o coletivo exige apuração rigorosa dos fatos fartamente sustentados na nova denúncia. Temer diz que não fará como fez Nixon, não renunciará. Então temos que tirá-lo da cadeira, que aliás, nunca foi dele.
1 comentários:
Parabéns,Jandira,por toda sua atuação parlamentar! Ah se tivéssemos pelo
menos um terço da Câmara como você...
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