Por Altamiro Borges
O “prefake” turista João Doria pensou que bastava uma intensa campanha de marketing para enganar os otários de São Paulo. Ele abandonou a principal capital do país acumulando milhas na sua pretensão presidencial. Acabou sendo rotulado de “traidor” por seus pares do PSDB e ainda ficou desmoralizado entre a população. Pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira (5) indica que o seu índice de rejeição disparou nas últimas semanas. Para 39% dos paulistanos, a sua gestão é ruim ou péssima. Como observa Fernando Rodrigues, do Poder360, “Doria está há quase um ano à frente da prefeitura de São Paulo e viu sua reprovação triplicar neste período. A avaliação negativa do tucano atinge o mesmo nível de seu antecessor, o petista Fernando Haddad”.
A comparação feita pelo jornalista, porém, é marota. O ex-prefeito Fernando Haddad sofreu brutal bombardeio midiático desde o início da sua administração. Logo no primeiro semestre do seu mandato, ele foi alvo da chamada “jornada de junho”, na qual a direita nativa pegou carona nos protestos para difundir seu ódio ao PT e às forças de esquerda – tudo com o apoio explícito da imprensa golpista. A sede da prefeitura foi depredada e a imagem do petista nunca mais se recuperou. Já no caso do “prefake”, a mídia chapa-branca deu ampla e favorável cobertura às suas jogadas de marketing – concentrando os seus holofotes no prefeito gari, cadeirante, atleta. Esta manipulação, porém, não conseguiu enganar por muito tempo os paulistanos, até os mais “midiotas”.
De acordo com a pesquisa, 29% dos paulistanos ainda consideram a gestão atual ótima ou boa – outros 31% avaliam como regular. Mas a tendência é que o índice de reprovação cresça nos próximos meses. Fernando Rodrigues avalia que “não há um único fator pra explicar este desgaste. Do início de 2017 até o momento atual, houve uma queda de 15 pontos na aprovação do tucano (44% para 29%), enquanto a reprovação nesse mesmo período cresceu 26 pontos (13% para 39%). A cidade segue convivendo com seus transtornos diários, sem sinais claros de mudança em relação à gestão anterior, como as falhas de zeladoria. Outro fator que pode ter contribuído para a queda da avaliação do prefeito foi sua corrida pela vaga de candidato do PSDB ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. Doria travou uma disputa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mas não obteve sucesso”.
O jornalista ainda aponta outros fatores que justificariam a disparada da rejeição. “Doria também fez uma série de viagens ao longo do ano. Foram 43 viagens em 11 meses. O tucano esteve em cidades de todas as regiões do Brasil e foi a outros países. Em alguns meses, como agosto e outubro, o prefeito fez uma viagem a cada 4 dias, de acordo com um levantamento do portal G1. O prefeito também passou pela ‘crise da farinata’. Doria atropelou sua equipe ao anunciar a adoção de um complemento alimentar para a população pobre da cidade, produto feito à base de comida doada e próxima do vencimento. O prefeito voltou atrás diante da repercussão negativa, mas logo em seguida anunciou a inclusão do mesmo produto na merenda escolar, sem que o secretário da área tivesse sido avisado. Recuou novamente e depois abandonou a ideia”. Em síntese, o “prefake” é uma farsa.
Leia também:
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- Doria, o “vagabundo”, está derretendo
- Doria jura “lealdade” a Alckmin. É fake!
O “prefake” turista João Doria pensou que bastava uma intensa campanha de marketing para enganar os otários de São Paulo. Ele abandonou a principal capital do país acumulando milhas na sua pretensão presidencial. Acabou sendo rotulado de “traidor” por seus pares do PSDB e ainda ficou desmoralizado entre a população. Pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira (5) indica que o seu índice de rejeição disparou nas últimas semanas. Para 39% dos paulistanos, a sua gestão é ruim ou péssima. Como observa Fernando Rodrigues, do Poder360, “Doria está há quase um ano à frente da prefeitura de São Paulo e viu sua reprovação triplicar neste período. A avaliação negativa do tucano atinge o mesmo nível de seu antecessor, o petista Fernando Haddad”.
A comparação feita pelo jornalista, porém, é marota. O ex-prefeito Fernando Haddad sofreu brutal bombardeio midiático desde o início da sua administração. Logo no primeiro semestre do seu mandato, ele foi alvo da chamada “jornada de junho”, na qual a direita nativa pegou carona nos protestos para difundir seu ódio ao PT e às forças de esquerda – tudo com o apoio explícito da imprensa golpista. A sede da prefeitura foi depredada e a imagem do petista nunca mais se recuperou. Já no caso do “prefake”, a mídia chapa-branca deu ampla e favorável cobertura às suas jogadas de marketing – concentrando os seus holofotes no prefeito gari, cadeirante, atleta. Esta manipulação, porém, não conseguiu enganar por muito tempo os paulistanos, até os mais “midiotas”.
De acordo com a pesquisa, 29% dos paulistanos ainda consideram a gestão atual ótima ou boa – outros 31% avaliam como regular. Mas a tendência é que o índice de reprovação cresça nos próximos meses. Fernando Rodrigues avalia que “não há um único fator pra explicar este desgaste. Do início de 2017 até o momento atual, houve uma queda de 15 pontos na aprovação do tucano (44% para 29%), enquanto a reprovação nesse mesmo período cresceu 26 pontos (13% para 39%). A cidade segue convivendo com seus transtornos diários, sem sinais claros de mudança em relação à gestão anterior, como as falhas de zeladoria. Outro fator que pode ter contribuído para a queda da avaliação do prefeito foi sua corrida pela vaga de candidato do PSDB ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. Doria travou uma disputa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mas não obteve sucesso”.
O jornalista ainda aponta outros fatores que justificariam a disparada da rejeição. “Doria também fez uma série de viagens ao longo do ano. Foram 43 viagens em 11 meses. O tucano esteve em cidades de todas as regiões do Brasil e foi a outros países. Em alguns meses, como agosto e outubro, o prefeito fez uma viagem a cada 4 dias, de acordo com um levantamento do portal G1. O prefeito também passou pela ‘crise da farinata’. Doria atropelou sua equipe ao anunciar a adoção de um complemento alimentar para a população pobre da cidade, produto feito à base de comida doada e próxima do vencimento. O prefeito voltou atrás diante da repercussão negativa, mas logo em seguida anunciou a inclusão do mesmo produto na merenda escolar, sem que o secretário da área tivesse sido avisado. Recuou novamente e depois abandonou a ideia”. Em síntese, o “prefake” é uma farsa.
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