Por Pedro Zambarda, no blog Diário do Centro do Mundo:
A pré-candidata Manuela D’Ávila participou de uma coletiva no Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé neste dia 1º de dezembro.
Bem-humorada, falou que terá um papel importante no “time da esquerda” nas eleições de 2018. Embora ela demonstre respeito pelo ex-presidente Lula, Manuela acredita que seu legado e o da presidente Dilma Rousseff precisam ser defendidos por novos nomes.
“Acho que, fora a minha candidatura, não há ninguém de fora que defenda os governos do PT como estou fazendo”, diz. E ela acha importante que existam pessoas que defendam a esquerda caso o ex-presidente tenha sua candidatura barrada judicialmente.
Ela relembrou que começou na política militando pela democratização das comunicações como jornalista e que essa é uma de suas pautas mais importantes para um futuro governo.
Manuela D’Ávila também acredita que a esquerda finalmente se unificou nas definições sobre o golpe de Michel Temer, mas que ainda existem discordâncias sobre a forma de sair da crise.
A candidata se declarou disposta a formar uma frente ampla de esquerda. “A frente não nega as coligações partidárias, mas precisamos fazer uma discussão profunda sobre o enfrentamento da crise e as consequências das reformas do Temer. Somos como um time de futebol. Precisamos decidir se escalamos somente um craque [Lula] ou se seremos uma equipe de fato”, pontuou.
Manuela acredita que a queda do PT se deu muito mais por conta de suas qualidades e que o golpe é, na verdade, profundamente machista.
“As mulheres não se limitam a debater só violência. Precisamos debater cada vez mais as medidas de Temer, que retiram vários direitos de nós mulheres e também representam violações graves contra nós. Os cortes no Bolsa Família afetam mães que se tornaram chefes de família”, argumenta.
Manuela D’Ávila também diz que é importante entrar no debate sobre a segurança pública para não permitir que Jair Bolsonaro e setores da direita brinquem com o medo dos mais pobres diante da criminalidade.
O DCM questionou se ela toparia ser vice numa chapa com Lula e se não acha que divide os votos do campo progressista.
“Todos sabem que temos uma relação histórica com o Partido dos Trabalhadores e com o presidente Lula. Quando decidimos lançar a pré-candidatura, fizemos isso porque achamos necessário tê-la. Ela não fará parte de uma composição. Fico feliz pela pergunta, mas não serei vice do Lula, porque a candidatura do PCdoB é pra valer”, respondeu.
“Dividir candidaturas é uma conta que, matematicamente, não fecha. Se dividir votos fosse uma realidade, a direita, com todo poder econômico ao seu serviço, concentraria as suas candidaturas. Eles sabem que o voto é mais do que o posicionamento político do candidato e revela mais sobre as diferenças deles entre si”.
Entre metáforas futebolísticas, bom humor e sorrisos, Manuela D’Ávila parece estar mesmo determinada a ir para as cabeças.
Bem-humorada, falou que terá um papel importante no “time da esquerda” nas eleições de 2018. Embora ela demonstre respeito pelo ex-presidente Lula, Manuela acredita que seu legado e o da presidente Dilma Rousseff precisam ser defendidos por novos nomes.
“Acho que, fora a minha candidatura, não há ninguém de fora que defenda os governos do PT como estou fazendo”, diz. E ela acha importante que existam pessoas que defendam a esquerda caso o ex-presidente tenha sua candidatura barrada judicialmente.
Ela relembrou que começou na política militando pela democratização das comunicações como jornalista e que essa é uma de suas pautas mais importantes para um futuro governo.
Manuela D’Ávila também acredita que a esquerda finalmente se unificou nas definições sobre o golpe de Michel Temer, mas que ainda existem discordâncias sobre a forma de sair da crise.
A candidata se declarou disposta a formar uma frente ampla de esquerda. “A frente não nega as coligações partidárias, mas precisamos fazer uma discussão profunda sobre o enfrentamento da crise e as consequências das reformas do Temer. Somos como um time de futebol. Precisamos decidir se escalamos somente um craque [Lula] ou se seremos uma equipe de fato”, pontuou.
Manuela acredita que a queda do PT se deu muito mais por conta de suas qualidades e que o golpe é, na verdade, profundamente machista.
“As mulheres não se limitam a debater só violência. Precisamos debater cada vez mais as medidas de Temer, que retiram vários direitos de nós mulheres e também representam violações graves contra nós. Os cortes no Bolsa Família afetam mães que se tornaram chefes de família”, argumenta.
Manuela D’Ávila também diz que é importante entrar no debate sobre a segurança pública para não permitir que Jair Bolsonaro e setores da direita brinquem com o medo dos mais pobres diante da criminalidade.
O DCM questionou se ela toparia ser vice numa chapa com Lula e se não acha que divide os votos do campo progressista.
“Todos sabem que temos uma relação histórica com o Partido dos Trabalhadores e com o presidente Lula. Quando decidimos lançar a pré-candidatura, fizemos isso porque achamos necessário tê-la. Ela não fará parte de uma composição. Fico feliz pela pergunta, mas não serei vice do Lula, porque a candidatura do PCdoB é pra valer”, respondeu.
“Dividir candidaturas é uma conta que, matematicamente, não fecha. Se dividir votos fosse uma realidade, a direita, com todo poder econômico ao seu serviço, concentraria as suas candidaturas. Eles sabem que o voto é mais do que o posicionamento político do candidato e revela mais sobre as diferenças deles entre si”.
Entre metáforas futebolísticas, bom humor e sorrisos, Manuela D’Ávila parece estar mesmo determinada a ir para as cabeças.
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