Por Altamiro Borges
O império global – com suas emissoras de tevê aberta e a cabo, suas rádios, seus jornais, suas revistas e seus sites – jura de pé junto que a economia está melhorando e que o Brasil caminha celeremente para o paraíso. O Jornal Nacional da TV Globo, assistido por milhões de famílias, é o principal propagandista do “milagre” produzido pela quadrilha de Michel Temer-Henrique Meirelles. Mas, lá no fundo, nem a famiglia Marinho acredita nessa conversa fiada que só engana os “midiotas” mais tacanhos. Prova disto é que a empresa está reduzindo drasticamente os seus “custos operacionais”, o que deve atingir inclusive os badalados “medalhões” da emissora – como aponta o jornalista Ricardo Feltrin em matéria postada no site UOL neste sábado (20).
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Após dramaturgia, Globo quer cortar supersalário de repórteres "medalhões"
Depois do fim da era dos salários nababescos na área de dramaturgia, processo iniciado há quase 4 anos, chegou a vez do jornalismo da Globo. Tensão e nervosismo atingem esse departamento há algumas semanas, pois já se sabe que a emissora decidiu acabar também com os chamados “supersalários” na área de reportagem, em especial os dos chamados “repórteres medalhões”.
Por “supersalários” entenda-se ganhos mensais acima de R$ 40 mil. O corte deve atingir não só a Globo, mas também a Globonews. Sabe-se que dentro do grupo há alguns repórteres veteranos que ganham R$ 40 mil, R$ 50 mil e até R$ 60 mil mensais. Muitos desses são repórteres especializados; já outros foram correspondentes internacionais; alguns atuam eventualmente como âncoras ou trabalham em outros programas no grupo; todos são veteranos.
A maioria é contratada e registrada em carteira (CLT), daí o pânico: eles podem ser demitidos a qualquer momento. Com suas longas carreiras, eles conseguiram elevar muito seus rendimentos em relação aos colegas. Só que agora a Globo quer estabelecer uma espécie de “teto” salarial na reportagem.
Existe hoje em relação a ganhos uma enorme discrepância entre esses repórteres antigos e os novos. Sendo que em muitos casos os dois profissionais trabalham (e rendem) o mesmo. A medida redutora não atinge (por ora) âncoras dos telejornais da casa, mas pode afetar seus substitutos eventuais. A recente saída de Carla Vilhena da emissora, por exemplo, já teve relação com essas novas medidas.
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O traumático processo de redução dos “custos operacionais” – que atinge ainda com mais força as outras emissoras – decorre da estagnação da economia, que afasta anunciantes ou reduz o valor dos anúncios. Outros fatores também pesam, como a explosão da internet, a perda de credibilidade do monopólio midiático e os erros de gestão da famiglia Marinho. Não há qualquer paraíso no horizonte – inclusive para os jornalistas globais que insistem em chamar o patrão de companheiro. A vida é dura!
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- O Globo demite. Cadê os "calunistas"?
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Depois do fim da era dos salários nababescos na área de dramaturgia, processo iniciado há quase 4 anos, chegou a vez do jornalismo da Globo. Tensão e nervosismo atingem esse departamento há algumas semanas, pois já se sabe que a emissora decidiu acabar também com os chamados “supersalários” na área de reportagem, em especial os dos chamados “repórteres medalhões”.
Por “supersalários” entenda-se ganhos mensais acima de R$ 40 mil. O corte deve atingir não só a Globo, mas também a Globonews. Sabe-se que dentro do grupo há alguns repórteres veteranos que ganham R$ 40 mil, R$ 50 mil e até R$ 60 mil mensais. Muitos desses são repórteres especializados; já outros foram correspondentes internacionais; alguns atuam eventualmente como âncoras ou trabalham em outros programas no grupo; todos são veteranos.
A maioria é contratada e registrada em carteira (CLT), daí o pânico: eles podem ser demitidos a qualquer momento. Com suas longas carreiras, eles conseguiram elevar muito seus rendimentos em relação aos colegas. Só que agora a Globo quer estabelecer uma espécie de “teto” salarial na reportagem.
Existe hoje em relação a ganhos uma enorme discrepância entre esses repórteres antigos e os novos. Sendo que em muitos casos os dois profissionais trabalham (e rendem) o mesmo. A medida redutora não atinge (por ora) âncoras dos telejornais da casa, mas pode afetar seus substitutos eventuais. A recente saída de Carla Vilhena da emissora, por exemplo, já teve relação com essas novas medidas.
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O traumático processo de redução dos “custos operacionais” – que atinge ainda com mais força as outras emissoras – decorre da estagnação da economia, que afasta anunciantes ou reduz o valor dos anúncios. Outros fatores também pesam, como a explosão da internet, a perda de credibilidade do monopólio midiático e os erros de gestão da famiglia Marinho. Não há qualquer paraíso no horizonte – inclusive para os jornalistas globais que insistem em chamar o patrão de companheiro. A vida é dura!
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