Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Reportagem de Rubem Valente e Reynaldo Turollo Jr, hoje, na Folha, mostra que o “Dr. Gaveta” continua sendo o maior – e melhor – advogado dos tucanos envolvidos em desvios de dinheiro em obras públicas.
Fica-se sabendo, por ela que a história dos R$ 113 milhões encontrados pelo Ministério Público da Suíça em contas em que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, suposto operador de propinas nas obras do Rodoanel, dormitou nas gavetas da Procuradoria Geral da Republica desde agosto do ano passado sem que nenhuma providência – inclusive a remessa á Polícia Federal para investigação – desde aquela data.
Colocada sob segredo de Justiça – no caso tucano isso significa, claro, que não há vazamento – a cópia da informação, misteriosamente, foi parar nas mãos da defesa de Paulo Preto, que a usa para tentar barrar o seguimento do processo no STF, onde o caso – adivinhão! – está nas mãos do Ministro Gilmar Mendes.
Foi, dizem os auxiliares do “Dr. Gaveta” na defesa de Paulo Preto, “disponibilizada” a eles.
É o segundo desempenho brilhante das gavetas da Procuradoria da República em casos envolvendo tucanos.
Em 2011, o procurador da República Rodrigo de Grandis, apesar de instado três vezes a atender ao pedido de investigação feito pelo Ministério Público da Suíça sobre os suspeitos de intermediar propinas pagas pela empresa Alstom a políticos e servidores de São Paulo deixou esquecido por quase três anos o papel. “Puseram na pasta errada”, explicou-se ele.
Por enquanto o caso só serve para revelar a incrível solidariedade tucana: José Serra mandou dizer que já encontrou prontos a concorrência e os contratos do Rodoanel e seu auxiliares comentar que
Serra não é associado a Vieira, mas que “herdou” Paulo Preto do governo Alckmin e ele era homem do hoje chanceler Aloysio Nunes Ferreira.
Mas se tudo voltar para dentro da gaveta, agora pelas mãos de Gilmar Mendes, as bicadas, ao menos de público, acabam.
Reportagem de Rubem Valente e Reynaldo Turollo Jr, hoje, na Folha, mostra que o “Dr. Gaveta” continua sendo o maior – e melhor – advogado dos tucanos envolvidos em desvios de dinheiro em obras públicas.
Fica-se sabendo, por ela que a história dos R$ 113 milhões encontrados pelo Ministério Público da Suíça em contas em que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, suposto operador de propinas nas obras do Rodoanel, dormitou nas gavetas da Procuradoria Geral da Republica desde agosto do ano passado sem que nenhuma providência – inclusive a remessa á Polícia Federal para investigação – desde aquela data.
Colocada sob segredo de Justiça – no caso tucano isso significa, claro, que não há vazamento – a cópia da informação, misteriosamente, foi parar nas mãos da defesa de Paulo Preto, que a usa para tentar barrar o seguimento do processo no STF, onde o caso – adivinhão! – está nas mãos do Ministro Gilmar Mendes.
Foi, dizem os auxiliares do “Dr. Gaveta” na defesa de Paulo Preto, “disponibilizada” a eles.
É o segundo desempenho brilhante das gavetas da Procuradoria da República em casos envolvendo tucanos.
Em 2011, o procurador da República Rodrigo de Grandis, apesar de instado três vezes a atender ao pedido de investigação feito pelo Ministério Público da Suíça sobre os suspeitos de intermediar propinas pagas pela empresa Alstom a políticos e servidores de São Paulo deixou esquecido por quase três anos o papel. “Puseram na pasta errada”, explicou-se ele.
Por enquanto o caso só serve para revelar a incrível solidariedade tucana: José Serra mandou dizer que já encontrou prontos a concorrência e os contratos do Rodoanel e seu auxiliares comentar que
Serra não é associado a Vieira, mas que “herdou” Paulo Preto do governo Alckmin e ele era homem do hoje chanceler Aloysio Nunes Ferreira.
Mas se tudo voltar para dentro da gaveta, agora pelas mãos de Gilmar Mendes, as bicadas, ao menos de público, acabam.
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