Por Altamiro Borges
O que já era boato desde o final do ano passado agora virou realidade. A revista Época não terá mais as suas capas golpistas e espalhafatosas estampadas nas bancas nos finais de semanas. Ela passa a ser um mero encarte dos jornais O Globo e Valor, que também pertencem à famiglia Marinho. Na primeira versão deste novo formato, os editores até tentaram dourar a pílula, afirmando que a decisão visa beneficiar os leitores. Mas, na prática, a medida confirma a decadência da publicação, que vinha perdendo tiragem e anunciantes nos últimos anos em decorrência da explosão da internet, da perda da sua credibilidade e da estagnação da economia brasileira – que os apoiadores globais do “vampirão” Michel Temer ainda tentam esconder.
Em outubro do ano passado, o site Poder360 – que expressa o pensamento dos barões da mídia – já havia anunciando que a revista iria acabar com sua versão impressa. “A Época deve se transformar apenas em um veículo digital em 2018. O formato impresso nunca rendeu o que o Grupo Globo esperava e a medida visa a reposicionar o título e reduzir os custos da operação. Em maio de 2017, a tiragem em papel de Época foi de 170.058 exemplares, em média, a cada edição. É muito menos do que a líder desse segmento, Veja, com 861.065 exemplares. No mundo digital, Época também registrou um desempenho modesto, com 91.173 assinantes online”, revelou o site editado pelo jornalista Fernando Rodrigues.
A informação – sempre desmentida pelos jornalistas-jagunços da publicação – agora foi confirmada. Segundo comunicado do Grupo Globo, “a revista Época lança nesta sexta-feira (2) seu novo projeto editorial e gráfico. No ano em que completa duas décadas, a publicação inaugura um posicionamento inédito entre as revistas semanais no país: deixa de lado o resumo dos fatos e concentra atenção em conteúdo relevante, exclusivo e original para a leitura no fim de semana. Já a partir de amanhã, Época circulará às sextas-feiras também com o Globo e o Valor Econômico, para os respectivos assinantes dos jornais”. O comunicado evita o termo “encarte”. Mas, de fato, é nisto que ela se transformou. Um mero encarte, rumo à extinção!
Leia também:
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- A capa terrorista da revista 'Época'
- Lula e o sensacionalismo da 'Época'
- As sete mentiras da 'Época' sobre Lula
- Veja, Época e IstoÉ vão para o lixo
- Palestras de Lula e FHC e a morte da Época
- Vida sexual de Dilma e a saúde da 'Época'
- O espetacular fiasco da revista 'Época'
O que já era boato desde o final do ano passado agora virou realidade. A revista Época não terá mais as suas capas golpistas e espalhafatosas estampadas nas bancas nos finais de semanas. Ela passa a ser um mero encarte dos jornais O Globo e Valor, que também pertencem à famiglia Marinho. Na primeira versão deste novo formato, os editores até tentaram dourar a pílula, afirmando que a decisão visa beneficiar os leitores. Mas, na prática, a medida confirma a decadência da publicação, que vinha perdendo tiragem e anunciantes nos últimos anos em decorrência da explosão da internet, da perda da sua credibilidade e da estagnação da economia brasileira – que os apoiadores globais do “vampirão” Michel Temer ainda tentam esconder.
Em outubro do ano passado, o site Poder360 – que expressa o pensamento dos barões da mídia – já havia anunciando que a revista iria acabar com sua versão impressa. “A Época deve se transformar apenas em um veículo digital em 2018. O formato impresso nunca rendeu o que o Grupo Globo esperava e a medida visa a reposicionar o título e reduzir os custos da operação. Em maio de 2017, a tiragem em papel de Época foi de 170.058 exemplares, em média, a cada edição. É muito menos do que a líder desse segmento, Veja, com 861.065 exemplares. No mundo digital, Época também registrou um desempenho modesto, com 91.173 assinantes online”, revelou o site editado pelo jornalista Fernando Rodrigues.
A informação – sempre desmentida pelos jornalistas-jagunços da publicação – agora foi confirmada. Segundo comunicado do Grupo Globo, “a revista Época lança nesta sexta-feira (2) seu novo projeto editorial e gráfico. No ano em que completa duas décadas, a publicação inaugura um posicionamento inédito entre as revistas semanais no país: deixa de lado o resumo dos fatos e concentra atenção em conteúdo relevante, exclusivo e original para a leitura no fim de semana. Já a partir de amanhã, Época circulará às sextas-feiras também com o Globo e o Valor Econômico, para os respectivos assinantes dos jornais”. O comunicado evita o termo “encarte”. Mas, de fato, é nisto que ela se transformou. Um mero encarte, rumo à extinção!
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