Por João Guilherme Vargas Netto
As propostas trabalhista e sindical registradas pelo candidato "Bolsanaro" na Justiça Eleitoral e que fazem parte de seu programa de governo, totalmente submisso a Paulo Guedes, representante da bolsa, da banca e dos rentistas, são um ultraje à história de resistência e de organização dos trabalhadores. Merecem repulsa.
Reativando antigas propostas neoliberais e agravando ainda mais os efeitos danosos da lei trabalhista celerada compactuam com uma maior desorganização sindical e agridem de maneira letal a própria Constituição.
Mas onde se destila o pior veneno é na esdrúxula proposta da carteira de trabalho verde e amarela que, ao lado da verdadeira carteira de trabalho azul, dividiria os trabalhadores que as tiverem assinadas em dois grupos inconciliáveis: os que têm direitos e os que não os têm, submetidos à extorsiva “livre negociação individual”. Os trabalhadores (principalmente os jovens) com a carteira verde e amarela serão igualados aos milhões de trabalhadores informais, precarizados e subutilizados. Seria uma carteira de trabalho “fake”, uma armadilha, um escárnio.
E o que mais espanta e enraivece é a simbologia collorida adotada pelo candidato que conspurca as cores da bandeira e afronta a nacionalidade.
A infeliz manobra de collorir de verde e amarelo o documento que consagraria a tríplice perversão (nacional, democrática e social) não pode passar incólume sem uma crítica desapiedada. É preciso desmascarar o falso simbolismo do patriota desvairado e demonstrar que além de sua agressão aos direitos dos trabalhadores o candidato agride também a sensibilidade dos verdadeiros patriotas e dos homens e mulheres de bem.
Em minha indignação convoco aqui o poeta maior Castro Alves, voz condoreira da luta contra a escravidão:
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
(...)
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...”
As propostas trabalhista e sindical registradas pelo candidato "Bolsanaro" na Justiça Eleitoral e que fazem parte de seu programa de governo, totalmente submisso a Paulo Guedes, representante da bolsa, da banca e dos rentistas, são um ultraje à história de resistência e de organização dos trabalhadores. Merecem repulsa.
Reativando antigas propostas neoliberais e agravando ainda mais os efeitos danosos da lei trabalhista celerada compactuam com uma maior desorganização sindical e agridem de maneira letal a própria Constituição.
Mas onde se destila o pior veneno é na esdrúxula proposta da carteira de trabalho verde e amarela que, ao lado da verdadeira carteira de trabalho azul, dividiria os trabalhadores que as tiverem assinadas em dois grupos inconciliáveis: os que têm direitos e os que não os têm, submetidos à extorsiva “livre negociação individual”. Os trabalhadores (principalmente os jovens) com a carteira verde e amarela serão igualados aos milhões de trabalhadores informais, precarizados e subutilizados. Seria uma carteira de trabalho “fake”, uma armadilha, um escárnio.
E o que mais espanta e enraivece é a simbologia collorida adotada pelo candidato que conspurca as cores da bandeira e afronta a nacionalidade.
A infeliz manobra de collorir de verde e amarelo o documento que consagraria a tríplice perversão (nacional, democrática e social) não pode passar incólume sem uma crítica desapiedada. É preciso desmascarar o falso simbolismo do patriota desvairado e demonstrar que além de sua agressão aos direitos dos trabalhadores o candidato agride também a sensibilidade dos verdadeiros patriotas e dos homens e mulheres de bem.
Em minha indignação convoco aqui o poeta maior Castro Alves, voz condoreira da luta contra a escravidão:
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
(...)
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...”
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