Por Altamiro Borges
Nesta quarta-feira (15), o Jornal Nacional da TV Globo, que sempre blindou os tucanos de alta plumagem, disparou o torpedo. A reportagem exibiu documentos enviados ao Brasil pelo governo da Suíça que reforçariam as suspeitas de caixa dois na campanha de José Serra (PSDB) ao governo de São Paulo, em 2006. Um deles é um e-mail, de novembro de 2007, no qual a filha do atual senador, Verônica Serra, autoriza a substituição do administrador de uma conta do banco suíço Arner. A conta, chamada de Firenze 3026, seria da empresa offshore Dormunt International Inc, do Panamá. De acordo com o Jornal Nacional, a herdeira do grão-tucano teria recebido uma procuração para gerenciar os recursos.
Já nesta sexta-feira (17), os repórteres Daniel Carvalho e Mario Cesar Carvalho publicam na Folha – jornal que nunca escondeu sua simpatia serrista – matéria que confirma as suspeitas de corrupção. Eles relatam que os documentos bancários enviados pelas autoridades suíças à Procuradoria Geral da República (PGR) mostram que Verônica Serra é uma das administradoras de uma conta naquele país que recebeu 400 mil euros (R$ 1,78 milhão). O dinheiro foi depositado por uma empresa offshore que tem entre seus procuradores um lobista da Alstom, José Amaro Pinto Ramos. A multinacional francesa está envolvida em uma série de processos relacionados ao Metrô de São Paulo.
Verônica Serra, o xodozinho do eterno candidato do PSDB, sempre gerou suspeitas. Notinhas minúsculas eram publicadas na mídia tucana sobre sua curiosa fortuna. Ela inclusive já chegou a figurar na lista dos milionários brasileiros da revista Forbes. As bombas disparadas nesta semana “representam mais um elemento de desgaste para a campanha de Geraldo Alckmin”, como admite a própria Folha. Para compensar os estragos, bem que a ricaça e seu pai, tão sumido dos holofotes da mídia nos últimos tempos, podiam doar uma grana para o picolé de chuchu. José Serra e Geraldo Alckmin nunca se deram bem – as bicadas entre os dois sempre foram sangrentas. Mas agora é uma questão de sobrevivência – de ambos. E do próprio PSDB com o seu falso moralismo.
Em tempo: Diante das graves denúncias, outra pergunta que não quer calar. Será que Raquel Dodge, a procuradora-geral da República que é tão veloz contra o ex-presidente Lula, vai tomar alguma providência? Há muito tempo, ela engaveta outras denúncias contra o grão-tucano. É o caso do depoimento prestado em janeiro último à Polícia Federal pelo executivo Pedro Novis, que presidiu a Odebrecht de 2002 a 2008. Ele revelou que José Serra “pediu e recebeu” R$ 52,4 milhões entre 2002 e 2012. A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a PGR solicitou que o inquérito fosse remetido à Justiça Federal de São Paulo – onde os tucanos mandam e desmandam. Agora, no caso das contas da Suíça, Raquel Dodge declarou ao Estadão que os documentos “necessitam ter o fluxo mais detalhado”. Pelo jeito, novamente não vai dar em nada. Afinal, todos os tucanos são “Santos” – e não apenas Geraldo Alckmin da lista de propina da Odebrecht.
Nesta quarta-feira (15), o Jornal Nacional da TV Globo, que sempre blindou os tucanos de alta plumagem, disparou o torpedo. A reportagem exibiu documentos enviados ao Brasil pelo governo da Suíça que reforçariam as suspeitas de caixa dois na campanha de José Serra (PSDB) ao governo de São Paulo, em 2006. Um deles é um e-mail, de novembro de 2007, no qual a filha do atual senador, Verônica Serra, autoriza a substituição do administrador de uma conta do banco suíço Arner. A conta, chamada de Firenze 3026, seria da empresa offshore Dormunt International Inc, do Panamá. De acordo com o Jornal Nacional, a herdeira do grão-tucano teria recebido uma procuração para gerenciar os recursos.
Já nesta sexta-feira (17), os repórteres Daniel Carvalho e Mario Cesar Carvalho publicam na Folha – jornal que nunca escondeu sua simpatia serrista – matéria que confirma as suspeitas de corrupção. Eles relatam que os documentos bancários enviados pelas autoridades suíças à Procuradoria Geral da República (PGR) mostram que Verônica Serra é uma das administradoras de uma conta naquele país que recebeu 400 mil euros (R$ 1,78 milhão). O dinheiro foi depositado por uma empresa offshore que tem entre seus procuradores um lobista da Alstom, José Amaro Pinto Ramos. A multinacional francesa está envolvida em uma série de processos relacionados ao Metrô de São Paulo.
Verônica Serra, o xodozinho do eterno candidato do PSDB, sempre gerou suspeitas. Notinhas minúsculas eram publicadas na mídia tucana sobre sua curiosa fortuna. Ela inclusive já chegou a figurar na lista dos milionários brasileiros da revista Forbes. As bombas disparadas nesta semana “representam mais um elemento de desgaste para a campanha de Geraldo Alckmin”, como admite a própria Folha. Para compensar os estragos, bem que a ricaça e seu pai, tão sumido dos holofotes da mídia nos últimos tempos, podiam doar uma grana para o picolé de chuchu. José Serra e Geraldo Alckmin nunca se deram bem – as bicadas entre os dois sempre foram sangrentas. Mas agora é uma questão de sobrevivência – de ambos. E do próprio PSDB com o seu falso moralismo.
Em tempo: Diante das graves denúncias, outra pergunta que não quer calar. Será que Raquel Dodge, a procuradora-geral da República que é tão veloz contra o ex-presidente Lula, vai tomar alguma providência? Há muito tempo, ela engaveta outras denúncias contra o grão-tucano. É o caso do depoimento prestado em janeiro último à Polícia Federal pelo executivo Pedro Novis, que presidiu a Odebrecht de 2002 a 2008. Ele revelou que José Serra “pediu e recebeu” R$ 52,4 milhões entre 2002 e 2012. A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a PGR solicitou que o inquérito fosse remetido à Justiça Federal de São Paulo – onde os tucanos mandam e desmandam. Agora, no caso das contas da Suíça, Raquel Dodge declarou ao Estadão que os documentos “necessitam ter o fluxo mais detalhado”. Pelo jeito, novamente não vai dar em nada. Afinal, todos os tucanos são “Santos” – e não apenas Geraldo Alckmin da lista de propina da Odebrecht.
1 comentários:
O LEMANN E SEUS SÓCIOS, INCLUSIVE A FILHINHA PRODÍGIO DA INTERNT E DOS NEGÓCIOS,FARÃO AS MAIORES DOAÇÕES.
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