Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É inacreditável a inércia do governo brasileiro no caso do anunciado fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo.
Para entender a importância disso basta imaginar o inverso: a festa que os governantes estariam fazendo se a montadora, em lugar de fechar, estivesse abrindo uma fábrica.
Mas não temos Ministro do Trabalho para defender os 3 mil trabalhadores que, de boa-fé, fizeram um acordo em maio do ano passado para ter, entre outras vantagens, estabilidade no emprego.
Também não temos ministro da Indústria e Comércio, que pressione a empresa pelos benefícios tributários que recebeu a fim de funcionar e crescer.
Sequer temos um presidente disponível para falar com a alta direção da empresa, aqui e lá na matriz americana para reverter essa decisão que, noticia-se está ligada à intenção do CEO da empresa, Jim Hackett de reduzir ao máximo a empresa, acabando com os prejuízos e investindo onde há perspectiva de lucro.
O presidente está ocupado, tuitando.
Verdade que o governador de São Paulo se mexeu, mas com uma história estranhíssima de vender a planta a outra montadora, diz-se que à GM, outra que anunciou o fechamento de fábrica no Brasil, não faz muito, em janeiro.
Montadora de automóvel, quando diz que vai fechar, o faz por duas coisas: quer vantagens fiscais ou não acredita na expansão dos negócios e acha que faz melhor com uma estrutura menor.
Coisa estranha para quem diz que estamos senão em plena, às portas de uma retomada que, assim que os velhinhos estiverem com sua miséria garantida, vai despejar dólares e dólares sobre o Brasil.
É inacreditável a inércia do governo brasileiro no caso do anunciado fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo.
Para entender a importância disso basta imaginar o inverso: a festa que os governantes estariam fazendo se a montadora, em lugar de fechar, estivesse abrindo uma fábrica.
Mas não temos Ministro do Trabalho para defender os 3 mil trabalhadores que, de boa-fé, fizeram um acordo em maio do ano passado para ter, entre outras vantagens, estabilidade no emprego.
Também não temos ministro da Indústria e Comércio, que pressione a empresa pelos benefícios tributários que recebeu a fim de funcionar e crescer.
Sequer temos um presidente disponível para falar com a alta direção da empresa, aqui e lá na matriz americana para reverter essa decisão que, noticia-se está ligada à intenção do CEO da empresa, Jim Hackett de reduzir ao máximo a empresa, acabando com os prejuízos e investindo onde há perspectiva de lucro.
O presidente está ocupado, tuitando.
Verdade que o governador de São Paulo se mexeu, mas com uma história estranhíssima de vender a planta a outra montadora, diz-se que à GM, outra que anunciou o fechamento de fábrica no Brasil, não faz muito, em janeiro.
Montadora de automóvel, quando diz que vai fechar, o faz por duas coisas: quer vantagens fiscais ou não acredita na expansão dos negócios e acha que faz melhor com uma estrutura menor.
Coisa estranha para quem diz que estamos senão em plena, às portas de uma retomada que, assim que os velhinhos estiverem com sua miséria garantida, vai despejar dólares e dólares sobre o Brasil.
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