Por João Guilherme Vargas Netto
É claro que o movimento sindical precisa continuar resistindo para garantir sua sobrevivência enfrentando as adversidades. As entidades sindicais (principalmente os sindicatos) devem realizar fortes campanhas de ressindicalização e oferecerem aos associados e às categorias neosserviços úteis, modernos, atraentes e remunerados.
É óbvio também que devem atuar de modo incisivo e judicialmente para garantir os acordos e convenções em vigência que determinam descontos em folha aprovados por assembleias (que não podem ser retroativamente impugnados por nenhuma medida provisória).
Juntamente com a forte e unitária resistência determinada pelas direções sindicais contra a deforma previdenciária e à preocupação com o futuro da lei de valorização do salário mínimo, todas as iniciativas urgentes, emergenciais e táticas visando garantir a existência do movimento sindical são válidas.
Mas é preciso começar a pensar também estrategicamente.
Não nos iludamos. O movimento sindical que os brasileiros conhecem e praticam com êxito desde a década dos anos 40 do século passado está condenado e já não se mantém.
O tripé que garantia sua institucionalidade, baseado na unicidade sindical, na representação de categoria e em verbas compulsórias (através de legislação e do Estado ou aprovadas em assembleias nos acordos e convenções) está desequilibrado e ferido de morte.
O governo prepara uma nova investida contra este tripé baseada na pluralidade sindical anárquica e na carteira de trabalho verde e amarela.
Uma das consequências não desejadas do modelo sindical que vigorava e a que estávamos acostumados foi a secundarização da presença e da vida sindical no interior das empresas. Todas as iniciativas históricas – CIPAs, comissões de fábrica, delegados sindicais – não se fortaleceram como deviam porque contrariavam a lógica do sistema e levaram a um sindicalismo de representação institucional externa, um sindicalismo de manifestações e de assembleias fora das empresas e de sua vida diária (com raras exceções garantidas pela própria estrutura produtiva de alguns setores).
Chegou a hora de estrategicamente levarmos a ação sindical permanente para dentro das empresas como antídoto às agressões atuais e às que o futuro nos reserva, com o fortalecimento dos ativistas e associados aos sindicatos dentro das empresas. A saída é a nossa entrada nelas.
É claro que o movimento sindical precisa continuar resistindo para garantir sua sobrevivência enfrentando as adversidades. As entidades sindicais (principalmente os sindicatos) devem realizar fortes campanhas de ressindicalização e oferecerem aos associados e às categorias neosserviços úteis, modernos, atraentes e remunerados.
É óbvio também que devem atuar de modo incisivo e judicialmente para garantir os acordos e convenções em vigência que determinam descontos em folha aprovados por assembleias (que não podem ser retroativamente impugnados por nenhuma medida provisória).
Juntamente com a forte e unitária resistência determinada pelas direções sindicais contra a deforma previdenciária e à preocupação com o futuro da lei de valorização do salário mínimo, todas as iniciativas urgentes, emergenciais e táticas visando garantir a existência do movimento sindical são válidas.
Mas é preciso começar a pensar também estrategicamente.
Não nos iludamos. O movimento sindical que os brasileiros conhecem e praticam com êxito desde a década dos anos 40 do século passado está condenado e já não se mantém.
O tripé que garantia sua institucionalidade, baseado na unicidade sindical, na representação de categoria e em verbas compulsórias (através de legislação e do Estado ou aprovadas em assembleias nos acordos e convenções) está desequilibrado e ferido de morte.
O governo prepara uma nova investida contra este tripé baseada na pluralidade sindical anárquica e na carteira de trabalho verde e amarela.
Uma das consequências não desejadas do modelo sindical que vigorava e a que estávamos acostumados foi a secundarização da presença e da vida sindical no interior das empresas. Todas as iniciativas históricas – CIPAs, comissões de fábrica, delegados sindicais – não se fortaleceram como deviam porque contrariavam a lógica do sistema e levaram a um sindicalismo de representação institucional externa, um sindicalismo de manifestações e de assembleias fora das empresas e de sua vida diária (com raras exceções garantidas pela própria estrutura produtiva de alguns setores).
Chegou a hora de estrategicamente levarmos a ação sindical permanente para dentro das empresas como antídoto às agressões atuais e às que o futuro nos reserva, com o fortalecimento dos ativistas e associados aos sindicatos dentro das empresas. A saída é a nossa entrada nelas.
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