Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:
“Um cínico é um homem que sabe o preço de tudo, mas o valor de nada”, escreveu Oscar Wilde.
Sergio Moro afirmou a interlocutores que a portaria Nº 666, o número da besta, publicada no “Diário Oficial da União”, que trata sobre “impedimento de ingresso, repatriação e deportação sumária de pessoa perigosa”, não se aplica a Glenn Greenwald.
O Valor relata que o ministro da Justiça foi questionado sobre a associação da medida com sua nêmesis, o jornalista americano do Intercept - que vive, de resto, em situação completamente regular no Brasil.
Moro respondeu que “é claro que não” e que a portaria “é explícita” quanto aos crimes abrangidos, diz o jornal.
A portaria faz menção a “suspeitos de envolvimento” em terrorismo; grupo criminoso organizado ou associação criminosa armada; tráfico de drogas, pessoas ou armas de fogo; pornografia ou exploração sexual infantojuvenil; e torcida com histórico de violência em estádios.
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, Moro pareceu “surpreso” com a ideia.
Então tá.
Ficamos combinados que não se tratou de uma demonstração de força, que o timing foi aleatório e que Moro não pensa no mentor da Vaza Jato noite e dia, para desespero da patroa.
Ele finge que fala a verdade e o brasileiro finge que acredita.
A sorte é que o teatro está no fim.
Sergio Moro afirmou a interlocutores que a portaria Nº 666, o número da besta, publicada no “Diário Oficial da União”, que trata sobre “impedimento de ingresso, repatriação e deportação sumária de pessoa perigosa”, não se aplica a Glenn Greenwald.
O Valor relata que o ministro da Justiça foi questionado sobre a associação da medida com sua nêmesis, o jornalista americano do Intercept - que vive, de resto, em situação completamente regular no Brasil.
Moro respondeu que “é claro que não” e que a portaria “é explícita” quanto aos crimes abrangidos, diz o jornal.
A portaria faz menção a “suspeitos de envolvimento” em terrorismo; grupo criminoso organizado ou associação criminosa armada; tráfico de drogas, pessoas ou armas de fogo; pornografia ou exploração sexual infantojuvenil; e torcida com histórico de violência em estádios.
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, Moro pareceu “surpreso” com a ideia.
Então tá.
Ficamos combinados que não se tratou de uma demonstração de força, que o timing foi aleatório e que Moro não pensa no mentor da Vaza Jato noite e dia, para desespero da patroa.
Ele finge que fala a verdade e o brasileiro finge que acredita.
A sorte é que o teatro está no fim.
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