Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Os ataques machistas de Jair Bolsonaro à jornalista Patricia Campos Mello ultrapassaram o limite da vulgaridade, do desrespeito, da baixaria.
Foi uma verdadeira cafajestada, que não só deve ser repudiada por todas as mulheres e por todos os democratas, como também precisa de resposta institucional.
Ele violou o inciso 7º do capitulo V da Lei do Impeachment, a Lei 1079/50, que inclui entre os crimes de responsabilidade “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo” que ocupa.
Por isso deputadas já se movimentam para pedir seu impeachment, embora ele já tenha dado outros tantos motivos.
É verdade que não há disposição no Congresso e nas elites econômicas para encarar o impeachment de Bolsonaro, enquanto ele tiver Guedes tocando a agenda neoliberal.
Mesmo assim, é importante que o pedido seja apresentado, explicitando que temos na presidência um violador das leis.
É preciso sacudir a sociedade letárgica para o lugar aonde estamos chegando.
E depois, Bolsonaro cometeu também crimes comuns: assédio sexual (quando debochou) e assédio moral (quando tentou desmoralizar), sexismo e tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa pela intimidação moral, além de calúnia e difamação.
Ou Patrícia ou a Folha de S. Paulo devem entrar com ação por crime comum.
E neste caso, para instaurar inquérito e processo, o STF terá que pedir licença à Câmara, como fez no caso de denuncias contra Temer por corrupção e obstrução da Justiça, a partir da conversa com o dono da JBS. Comprou votos e escapou.
Bolsonaro precisa ter um encontro com a lei. Não está acima dela.
Certo é que tamanha cafajestada não pode ficar sem resposta, para além da nossa inteira solidariedade a Patricia, como mulher e como jornalista.
E vamos ver se desta vez os donos da mídia vão além dos editoriais.
Precisam desmontar o palanquinho das ofensas na porta do Alvorada.
Precisam saber se seguem apoiando o governo apenas por causa da agenda de Guedes, ou se entenderam que a economia não pode justificar o obscurantismo.
Os ataques machistas de Jair Bolsonaro à jornalista Patricia Campos Mello ultrapassaram o limite da vulgaridade, do desrespeito, da baixaria.
Foi uma verdadeira cafajestada, que não só deve ser repudiada por todas as mulheres e por todos os democratas, como também precisa de resposta institucional.
Ele violou o inciso 7º do capitulo V da Lei do Impeachment, a Lei 1079/50, que inclui entre os crimes de responsabilidade “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo” que ocupa.
Por isso deputadas já se movimentam para pedir seu impeachment, embora ele já tenha dado outros tantos motivos.
É verdade que não há disposição no Congresso e nas elites econômicas para encarar o impeachment de Bolsonaro, enquanto ele tiver Guedes tocando a agenda neoliberal.
Mesmo assim, é importante que o pedido seja apresentado, explicitando que temos na presidência um violador das leis.
É preciso sacudir a sociedade letárgica para o lugar aonde estamos chegando.
E depois, Bolsonaro cometeu também crimes comuns: assédio sexual (quando debochou) e assédio moral (quando tentou desmoralizar), sexismo e tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa pela intimidação moral, além de calúnia e difamação.
Ou Patrícia ou a Folha de S. Paulo devem entrar com ação por crime comum.
E neste caso, para instaurar inquérito e processo, o STF terá que pedir licença à Câmara, como fez no caso de denuncias contra Temer por corrupção e obstrução da Justiça, a partir da conversa com o dono da JBS. Comprou votos e escapou.
Bolsonaro precisa ter um encontro com a lei. Não está acima dela.
Certo é que tamanha cafajestada não pode ficar sem resposta, para além da nossa inteira solidariedade a Patricia, como mulher e como jornalista.
E vamos ver se desta vez os donos da mídia vão além dos editoriais.
Precisam desmontar o palanquinho das ofensas na porta do Alvorada.
Precisam saber se seguem apoiando o governo apenas por causa da agenda de Guedes, ou se entenderam que a economia não pode justificar o obscurantismo.
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