Por Marcelo Zero
O helminto que nos desgoverna propõe à Nação um falso dilema: temos de aceitar a morte de muitos brasileiros para que a economia não pare e nos prejudique ainda mais.
A sua criminosa e irresponsável campanha “O Brasil não Pode Parar”, que contraria as recomendações da OMS, da ciência e a prática de todos os governos sérios e responsáveis, baseia-se nessa falsa disjuntiva.
E a pseudo dicotomia, por sua vez, baseia-se em duas falácias:
É impossível proteger vidas e empregos ao mesmo tempo.
Os países podem se dar ao luxo de não parar ou, ao menos, reduzir bastante suas atividades.
A primeira falácia é desmentida pelas amplas medidas anticíclicas que todos os países estão tomando.
Tais medidas visam manter a empregos, rendas e a economia viva, pelo tempo em que for necessário para o combate à epidemia.
Até os EUA, terra do liberalismo econômico, acabou de aprovar um pacote de estímulos de US$ 2 trilhões (10 trilhões de reais) com essa finalidade.
A Alemanha vai comprometer cerca de 40% de seu PIB com medidas semelhantes. E por aí vai. Na reunião do G20, acordou-se que os países devem comprometer recursos ilimitados para tal objetivo.
Assim, o planeta todo está, agora, empenhado em salvar vidas e, ao mesmo tempo, salvar as economias.
A segunda falácia é desmentida pelas experiências desastrosas dos que, como Bolsonaro, teimaram em não parar e não promover, a tempo, o recomendado isolamento horizontal.
O prefeito de Milão, “Bepe” Sala, que mandou a cidade não parar, hoje lamenta mais de 5 mil mortes, devido à sua incúria. Boris Johnson e Trump, que também hesitaram em promover as medidas necessárias, tiveram de voltar atrás, ante o crescente descontrole das epidemias em seus países.
A verdade é uma só: quem não parou antes teve de parar depois ou está tendo de parar agora.
Portanto, o dilema real não é parar ou não parar. O dilema real é: parar agora, enquanto a situação ainda não saiu do controle, ou parar necessariamente depois, com a situação em total descontrole?
Não primeira hipótese, salvam-se muitas vidas e, além disso, preserva-se a economia de danos maiores, pois a paralisação das atividades poderá se dar por um período de tempo consideravelmente menor.
Foi o que a China fez.
Tomou medidas muitos duras, que fizeram a sua produção industrial encolher, no primeiro bimestre, 13,5%.
Em compensação, salvou milhares ou milhões de vidas e, agora, prepara-se para retomar vigorosamente as suas atividades.
Em contraste, a Itália, além de ter perdido um número proporcionalmente (e até em termos absolutos) muito maior de vidas, terá de manter a paralisação das atividades por um período de tempo consideravelmente mais extenso.
Por não ter parado no início, a Itália perderá mais vidas e mais PIB.
Isso deverá ocorrer também na Espanha, no Reino Unido e nos EUA.
Essa é a lição amarga que o mundo aprendeu.
Nem todo o mundo. Aqui, o helminto, uma clara dissidência do Homo Sapiens, insiste na tese fracassada, irresponsável e genocidas do “não parar”.
Não fossem os governadores, a oposição e o Congresso, o Brasil já estaria imerso no caos.
O helminto e seu governo revelam-se incapazes de conduzir o Brasil por essa tormenta.
Não têm propostas corajosas e distribuem mensagens confusas e contraditórias para a população.
São terraplanistas sanitários e australopitecos econômicos.
Mas o que se pode esperar de uma dissidência do Homo Sapiens?
Quem tem de ser parado, agora, além do coronavírus, é Bolsonaro.
O helminto que nos desgoverna propõe à Nação um falso dilema: temos de aceitar a morte de muitos brasileiros para que a economia não pare e nos prejudique ainda mais.
A sua criminosa e irresponsável campanha “O Brasil não Pode Parar”, que contraria as recomendações da OMS, da ciência e a prática de todos os governos sérios e responsáveis, baseia-se nessa falsa disjuntiva.
E a pseudo dicotomia, por sua vez, baseia-se em duas falácias:
É impossível proteger vidas e empregos ao mesmo tempo.
Os países podem se dar ao luxo de não parar ou, ao menos, reduzir bastante suas atividades.
A primeira falácia é desmentida pelas amplas medidas anticíclicas que todos os países estão tomando.
Tais medidas visam manter a empregos, rendas e a economia viva, pelo tempo em que for necessário para o combate à epidemia.
Até os EUA, terra do liberalismo econômico, acabou de aprovar um pacote de estímulos de US$ 2 trilhões (10 trilhões de reais) com essa finalidade.
A Alemanha vai comprometer cerca de 40% de seu PIB com medidas semelhantes. E por aí vai. Na reunião do G20, acordou-se que os países devem comprometer recursos ilimitados para tal objetivo.
Assim, o planeta todo está, agora, empenhado em salvar vidas e, ao mesmo tempo, salvar as economias.
A segunda falácia é desmentida pelas experiências desastrosas dos que, como Bolsonaro, teimaram em não parar e não promover, a tempo, o recomendado isolamento horizontal.
O prefeito de Milão, “Bepe” Sala, que mandou a cidade não parar, hoje lamenta mais de 5 mil mortes, devido à sua incúria. Boris Johnson e Trump, que também hesitaram em promover as medidas necessárias, tiveram de voltar atrás, ante o crescente descontrole das epidemias em seus países.
A verdade é uma só: quem não parou antes teve de parar depois ou está tendo de parar agora.
Portanto, o dilema real não é parar ou não parar. O dilema real é: parar agora, enquanto a situação ainda não saiu do controle, ou parar necessariamente depois, com a situação em total descontrole?
Não primeira hipótese, salvam-se muitas vidas e, além disso, preserva-se a economia de danos maiores, pois a paralisação das atividades poderá se dar por um período de tempo consideravelmente menor.
Foi o que a China fez.
Tomou medidas muitos duras, que fizeram a sua produção industrial encolher, no primeiro bimestre, 13,5%.
Em compensação, salvou milhares ou milhões de vidas e, agora, prepara-se para retomar vigorosamente as suas atividades.
Em contraste, a Itália, além de ter perdido um número proporcionalmente (e até em termos absolutos) muito maior de vidas, terá de manter a paralisação das atividades por um período de tempo consideravelmente mais extenso.
Por não ter parado no início, a Itália perderá mais vidas e mais PIB.
Isso deverá ocorrer também na Espanha, no Reino Unido e nos EUA.
Essa é a lição amarga que o mundo aprendeu.
Nem todo o mundo. Aqui, o helminto, uma clara dissidência do Homo Sapiens, insiste na tese fracassada, irresponsável e genocidas do “não parar”.
Não fossem os governadores, a oposição e o Congresso, o Brasil já estaria imerso no caos.
O helminto e seu governo revelam-se incapazes de conduzir o Brasil por essa tormenta.
Não têm propostas corajosas e distribuem mensagens confusas e contraditórias para a população.
São terraplanistas sanitários e australopitecos econômicos.
Mas o que se pode esperar de uma dissidência do Homo Sapiens?
Quem tem de ser parado, agora, além do coronavírus, é Bolsonaro.
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