Editorial do site Vermelho:
A aprovação pela Câmara dos Deputados do pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600,00, podendo chegar a R$ 1.200,00, para as pessoas de baixa renda, representa uma importante vitória contra o descaso do governo Bolsonaro em relação às dificuldades que os trabalhadores terão por conta da pandemia de Covid-19. É um aumento significativo sobre a proposta original do governo, de apenas R$ 200,00 mensais, e poderá beneficiar cerca de 25 milhões de pessoas.
Essa vitória se deve ao protagonismo do Poder Legislativo na busca de medidas emergenciais diante da crise sanitária e seus efeitos danosos sobre o povo. Junto com os governadores estaduais, os parlamentares assumiram a responsabilidade de socorrer os que mais precisam nesse momento e dobraram a resistência do governo em ampliar o valor do benefício.
Foi uma ação conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e que contou com o empenho destacado dos parlamentares de esquerda, como a combativa bancada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), liderada pela deputada Perpétua Almeida. Com o propósito de buscar uma rápida resposta diante do agravamento da situação, foi feita uma ampla e exitosa articulação.
O senso de responsabilidade do Legislativo contrasta com a inércia e a indiferença do governo Bolsonaro. O presidente se repete com suas ações irresponsáveis, subestimando a gravidade da pandemia e pondo em risco a vida de muitas pessoas, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, se recolhe a um silêncio criminoso.
Desde a edição da Medida Provisória 927 que determinava a suspensão do contrato de trabalho com suspensão de salário, chamada MP da Morte – depois suspensa, diante dos protestos que se levantaram –, o sempre falastrão Paulo Guedes desapareceu. Seu silêncio é sintomático no sentido de revelar a total incapacidade desse governo, uma atitude compatível com a irresponsabilidade de Bolsonaro.
Chama a atenção, também, o fato de que a insensibilidade do governo não assume uma atitude responsável nem mesmo quando é comparado a outros de perfil ideológico idêntico, como Donald Trump, nos Estados Unidos. Enquanto o mundo se mobiliza para providenciar recursos e amenizar a tragédia, o governo Bolsonaro não só permanece inerte como incentiva a irresponsabilidade. Contrariando as autoridades de saúde, em especial a Organização Mundial da Saúde (OMS), incentiva o fim do isolamento social, a reabertura geral do comércio e até o retorno das aulas, pondo em risco a saúde e mesmo a vida de milhões de brasileiros.
Bolsonaro já pode ser responsabilizado por atitudes inconsequentes que começam a ser vistas pelo país afora. E, à medida que elas trouxerem mais dramas sociais, ele precisa ser lembrado como o culpado principal. Nesta sexta-feira (27) a justiça federal o proibiu de tomar medidas contra o isolamento social e seis respeitadas entidades da sociedade civil ( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Comissão Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns, Academia Brasileira de Ciências – ABC, Associação Brasileira de Imprensa – ABI e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC) acusam o presidente de ameaçar a saúde da população brasileira.
Esse cenário reforça a importância da articulação de uma ampla frente de salvação nacional. Chegou o momento da união dos que se preocupam com os destinos do povo e do Brasil. É chegada a hora de todos se empenharem em busca de mais medidas, como o auxílio emergencial aprovado na Câmara dos Deputados, e impedir que esse governo continue promovendo o caos, se eximindo de suas responsabilidades.
A aprovação pela Câmara dos Deputados do pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600,00, podendo chegar a R$ 1.200,00, para as pessoas de baixa renda, representa uma importante vitória contra o descaso do governo Bolsonaro em relação às dificuldades que os trabalhadores terão por conta da pandemia de Covid-19. É um aumento significativo sobre a proposta original do governo, de apenas R$ 200,00 mensais, e poderá beneficiar cerca de 25 milhões de pessoas.
Essa vitória se deve ao protagonismo do Poder Legislativo na busca de medidas emergenciais diante da crise sanitária e seus efeitos danosos sobre o povo. Junto com os governadores estaduais, os parlamentares assumiram a responsabilidade de socorrer os que mais precisam nesse momento e dobraram a resistência do governo em ampliar o valor do benefício.
Foi uma ação conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e que contou com o empenho destacado dos parlamentares de esquerda, como a combativa bancada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), liderada pela deputada Perpétua Almeida. Com o propósito de buscar uma rápida resposta diante do agravamento da situação, foi feita uma ampla e exitosa articulação.
O senso de responsabilidade do Legislativo contrasta com a inércia e a indiferença do governo Bolsonaro. O presidente se repete com suas ações irresponsáveis, subestimando a gravidade da pandemia e pondo em risco a vida de muitas pessoas, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, se recolhe a um silêncio criminoso.
Desde a edição da Medida Provisória 927 que determinava a suspensão do contrato de trabalho com suspensão de salário, chamada MP da Morte – depois suspensa, diante dos protestos que se levantaram –, o sempre falastrão Paulo Guedes desapareceu. Seu silêncio é sintomático no sentido de revelar a total incapacidade desse governo, uma atitude compatível com a irresponsabilidade de Bolsonaro.
Chama a atenção, também, o fato de que a insensibilidade do governo não assume uma atitude responsável nem mesmo quando é comparado a outros de perfil ideológico idêntico, como Donald Trump, nos Estados Unidos. Enquanto o mundo se mobiliza para providenciar recursos e amenizar a tragédia, o governo Bolsonaro não só permanece inerte como incentiva a irresponsabilidade. Contrariando as autoridades de saúde, em especial a Organização Mundial da Saúde (OMS), incentiva o fim do isolamento social, a reabertura geral do comércio e até o retorno das aulas, pondo em risco a saúde e mesmo a vida de milhões de brasileiros.
Bolsonaro já pode ser responsabilizado por atitudes inconsequentes que começam a ser vistas pelo país afora. E, à medida que elas trouxerem mais dramas sociais, ele precisa ser lembrado como o culpado principal. Nesta sexta-feira (27) a justiça federal o proibiu de tomar medidas contra o isolamento social e seis respeitadas entidades da sociedade civil ( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Comissão Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns, Academia Brasileira de Ciências – ABC, Associação Brasileira de Imprensa – ABI e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC) acusam o presidente de ameaçar a saúde da população brasileira.
Esse cenário reforça a importância da articulação de uma ampla frente de salvação nacional. Chegou o momento da união dos que se preocupam com os destinos do povo e do Brasil. É chegada a hora de todos se empenharem em busca de mais medidas, como o auxílio emergencial aprovado na Câmara dos Deputados, e impedir que esse governo continue promovendo o caos, se eximindo de suas responsabilidades.
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