Nada pior para alguém que fingir ser o que não é.
A decisão de aumentar o PIS/Cofins que se diz que será anunciada por Jair Bolsonaro sobre o lucro dos bancos é daquelas coisas certas que, sendo feitas na hora errada, por motivos errados, tem, claro, de dar errado.
O mesmo, aliás, se pode dizer do limite de isenção de IPI para a aquisição de carros de luxo por deficientes e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico.
Mas nada disso é feito para buscar a aceleração da atividade econômica, estimular a produção, o consumo.
É apenas politicagem para não perder a base mital entre os caminhoneiros.
Bolsonaro não cuida do país ou do seu povo, cuida de seus “homens”, de sua tropa política.
Não temos um governo nacional. Temos um governo militar e miliciano, interessado em ter apoio da Wermatch e das tropas de assalto, as SA.
Mas os homens das finanças, que naqueles tempos sustentaram a ascensão autoritária, hoje estão globalizados e não precisam respeitar fronteiras nacionais em seus negócios.
Somar uma crise cambial a uma crise sanitária é um mix aterrorizante.
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