Da leitura da extensa pesquisa Genial/Quaest, o que mais chama a atenção é a desagregação da base bolsonarista.
Hoje, apenas 52% daqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2018 votariam outra vez no presidente, isto é, dos 58% que amealhou naquela eleição, teria hoje 30%, apenas.
Mas há mais dados, como os que reproduzo na ilustração: o salto na reprovação do seu governo nas regiões Sul, Norte e Centro Oeste, onde Bolsonaro é mais forte, foi acentuadíssima – 10, 18 e 13 pontos, respectivamente – o que vai muito além do que qualquer variação estatística pudesse explicar.
Igual é o crescimento da avaliação negativa em seu “reduto” evangélico”, que subiu sete pontos: de 35% para 42%. E, entre a população mais idosa (60 anos ou mais) também impressiona a queda: sua reprovação salta de 43% para 53%, passando a ficar no mesmo patamar das demais faixas etárias.
A razão disso é fácil de perceber quando se vê o comportamento entre os estratos de renda: a reprovação a Bolsonaro pula 10 pontos para cima.
É o resultado do agravamento da crise econômica: em três meses a parcela que indica a economia como o maior problema do país saltou de 28 para 44%. Ou 54%, se somarmos os 10% que apontam a pobreza e a desigualdade como principal preocupação.
69% acham que a situação econômica piorou e 62% creem que o governo não conseguirá domar a alta de preços.
O resultado disso é que a rejeição a Jair Bolsonaro alcançou um patamar altíssimo: 65% dizem que não votariam nele de jeito algum. contra 31% que admitem votar (20) ou “poder votar”(11).
A rejeição a ele vai se aproximando de ser o dobro da que teria Lula (38%), que tem muito mais certezas de voto (35%) e possibilidade de tê-los (18%), somando 53%.
Os candidatos mais fortes de dita “Terceira Via” – Ciro, Moro e Datena – seguem girando de um pico de 10% dos votos, muito abaixo dos 26% que Bolsonaro tem na média dos cenários testados e quatro vezes menos do que a pesquisa, na mesma média, indica que Lula teria: 45%, suficientes para vencer no primeiro turno.
Veja [aqui] o gráfico da migração de votos entre o segundo turno de 2018 e as intenções de votos de hoje.
Hoje, apenas 52% daqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2018 votariam outra vez no presidente, isto é, dos 58% que amealhou naquela eleição, teria hoje 30%, apenas.
Mas há mais dados, como os que reproduzo na ilustração: o salto na reprovação do seu governo nas regiões Sul, Norte e Centro Oeste, onde Bolsonaro é mais forte, foi acentuadíssima – 10, 18 e 13 pontos, respectivamente – o que vai muito além do que qualquer variação estatística pudesse explicar.
Igual é o crescimento da avaliação negativa em seu “reduto” evangélico”, que subiu sete pontos: de 35% para 42%. E, entre a população mais idosa (60 anos ou mais) também impressiona a queda: sua reprovação salta de 43% para 53%, passando a ficar no mesmo patamar das demais faixas etárias.
A razão disso é fácil de perceber quando se vê o comportamento entre os estratos de renda: a reprovação a Bolsonaro pula 10 pontos para cima.
É o resultado do agravamento da crise econômica: em três meses a parcela que indica a economia como o maior problema do país saltou de 28 para 44%. Ou 54%, se somarmos os 10% que apontam a pobreza e a desigualdade como principal preocupação.
69% acham que a situação econômica piorou e 62% creem que o governo não conseguirá domar a alta de preços.
O resultado disso é que a rejeição a Jair Bolsonaro alcançou um patamar altíssimo: 65% dizem que não votariam nele de jeito algum. contra 31% que admitem votar (20) ou “poder votar”(11).
A rejeição a ele vai se aproximando de ser o dobro da que teria Lula (38%), que tem muito mais certezas de voto (35%) e possibilidade de tê-los (18%), somando 53%.
Os candidatos mais fortes de dita “Terceira Via” – Ciro, Moro e Datena – seguem girando de um pico de 10% dos votos, muito abaixo dos 26% que Bolsonaro tem na média dos cenários testados e quatro vezes menos do que a pesquisa, na mesma média, indica que Lula teria: 45%, suficientes para vencer no primeiro turno.
Veja [aqui] o gráfico da migração de votos entre o segundo turno de 2018 e as intenções de votos de hoje.
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