sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A "deforma" trabalhista na berlinda


Prometendo geração de emprego, prosperidade e competitividade econômica, governo e Congresso, com decisivo apoio da mídia comercial, impuseram à sociedade brasileira a Lei 13.467, de 2017. Na prática, a tal reforma eliminou garantias dos empregados, dificultou seu acesso à Justiça e enfraqueceu suas entidades representativas.

Passados quatro anos e meio de sua aprovação, finalmente entra em pauta a necessidade premente de rever a legislação e resgatar regras civilizatória nas relações capital-trabalho, meta que obviamente enfrentará resistência ideológica do ultraliberalismo, hoje à frente da gestão econômica do país - e, mais uma vez, dos veículos de comunicação hegemônicos.

Para discutir o tema, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé convida especialistas para uma live na terça-feira (8), a partir das 19h, com a proposta de esmiuçar os efeitos da reforma trabalhista e o que é possível fazer para revertê-los. O assunto promete agitar o debate eleitoral deste ano e é preciso que as forças progressistas estejam preparadas para travá-lo e recolocar a valorização do trabalho, a proteção social e a legitimidade da representação sindical no seu devido lugar em uma sociedade democrática.

Participantes:

- Ana Georgina Dias – Economista e supervisora técnica do escritório regional Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Bahia

- Clemente Ganz Lúcio – Sociólogo e assessor do Fórum das Centrais Sindicais

= Juvandia Moreira – Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)

- Antonio Augusto de Queiroz (Toninho) – Jornalista e consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

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