terça-feira, 10 de setembro de 2019

"Bispo" Crivella vira motivo de chacota

A ameaça golpista de Carlos Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Quando o vereador Carlos Bolsonaro, tido e havido como o responsável pela comunicação digital de seu pai, escreve no twitter que “por vias democráticas não haverá as mudanças rápidas desejadas no país”, ele está repetindo, na realidade, o que o presidente faz praticamente todos os dias: testando os limites das instituições e plantando as sementes do totalitarismo para ver se colhe lá na frente.

O desafio de vencer o cachorro louco

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Uma das características do mundo contemporâneo é a crise dos partidos políticos. Nós a sentimos aguda, mas é fenômeno que se abate sobre o sistema ocidental sem deter-se ante limitações ideológicas ou geopolíticas. Como sobrecarga traz consigo – simbiose entre causa e efeito – a decadência do liberalismo político e a emergência de governos que transitam da direita (Donald Trump) à extrema-direita, muito bem representada pelos regimes de Benjamin Nethanyahu, Recep Erdogán e Viktor Urbán. Nossa contribuição a esse álbum é o bolsonarismo. É a nova fase do conservadorismo brasileiro que se afasta do centro, reduzido a um vácuo, enquanto cresce a movimentação dos círculos de direita em todos os campos da sociedade.

Ricardo Salles, o inimigo do meio ambiente

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Sem respostas para a saraivada de críticas que vem recebendo pela conduta e discursos hostis ao meio ambiente e à Amazônia, o ministro de Bolsonaro contra o Meio Ambiente, Ricardo Salles, insinuou nesta segunda-feira (9) em São Paulo que os “governos anteriores” e sua “mentalidade sindicalista” são os vilões do fogo que está consumindo a floresta.

As molecagens bolsonaristas e a democracia

Editorial do site Vermelho:

A afirmação de Carlos Bolsonaro de que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos” vai além das conhecidas molecagens dos filhos do presidente. No mesmo dia, o outro filho, o deputado Eduardo, candidato a ser embaixador no Estados Unidos, exibiu uma arma na cintura durante visita ao hospital em que o pai convalesce de uma cirurgia. As atitudes de ambos, repudiadas em tom elevado numa escala que abrangeu quase todo o leque ideológico do país, traduzem o pensamento do clã Bolsonaro e suas adjacências.

Golpe deprime o direito de sonhar

Por Cláudia Motta e Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

O Brasil que começou a ser gestado em 2003, conseguiu de maneira inédita conciliar crescimento com redução de desigualdades, criação de empregos com preservação da estabilidade e fortalecimento do mercado interno – tudo em plena expansão da democracia. O país caminhava em direção ao conceito de trabalho decente estabelecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Até sofrer um golpe. A análise é do economista Marcelo Mazano, professor do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp.

Gilmar Mendes diante do atentado do Moro

Por Jeferson Miola, em seu blog:       

Gilmar Mendes descobriu, nas revelações do Intercept de 8/9/2019, que Moro e procuradores da Lava Jato forjaram relatos e esconderam e selecionaram informações com o propósito de incendiar o ambiente político do país e induzir o STF a impedir a posse do Lula na Casa Civil.

Dois dias após Sérgio Moro vazar para a Rede Globo conversa telefônica de Lula com a presidente Dilma, Gilmar atendeu pedido do PPS e PSDB que alegava suposto “desvio de finalidade” na nomeação, e então concedeu liminar cancelando a posse do Lula.

CPMF do Guedes tem pouca chance de vingar

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não se descarte a hipótese de, assim que sair do hospital – o lá de dentro mesmo – abrir fogo contra a nova CPMF que o Ministério da Economia anunciou hoje.

Não porque seja – e não é – a pior medida para acertar as contas públicas, mas porque é o mais emblemático ato para decepcionar os seus eleitores convencidos de que era para valer o seu proclamado “Mais Brasil, Menos Brasília”.

E, além disso, vai colocá-lo em péssima situação frente ao Congresso, que só tem chance – e remota – de aprovar isso se for entupido de benesses e emendas que, no parco Orçamento do país, já nem tem tanto espaço para acontecer.

"Familícia" Bolsonaro ameaça a democracia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

“Não há como aceitar uma família de ditadores” (Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil).

Enquanto o chefe do clã se recupera no hospital, os filhos cuidam de manter vivas as ameaças á democracia brasileira.

Carlos Bolsonaro, o 02, publicou com todas as letras nas redes sociais esta barbaridade:

“Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”


“Discrição” de Mourão não convence olavetes

Por Altamiro Borges

O general Hamilton Mourão, o falastrão que ocupa interinamente a presidência enquanto o “capetão” se recupera de uma cirurgia, está “muito discreto” – registra a mídia ávida por espetáculos. Segundo Valdo Cruz, do G1, o milico deseja “manter as coisas funcionando tranquilamente” nesta curta estádia. Já a repórter Luciana Amaral, do UOL, informa que “o vice-presidente deve prezar pela discrição na nona interinidade à frente do Palácio do Planalto”. Mas ela mesmo lembra que o clima nem sempre foi de “discrição”.

Mídia da Argentina teme vitória kirchnerista

Foto: AFP
Por Altamiro Borges

A mídia monopolista da Argentina – tendo à frente os grupos Clarín e La Nación – ficou atordoada com a surra do neoliberal Mauricio Macri nas eleições primárias do mês passado e já teme pela formação de um governo progressista a partir do pleito do final de outubro. Artigo de Sylvia Colombo, correspondente da Folha em Buenos Aires, especula que a “imprensa argentina já se adapta a provável vitória kirchnerista”. Será?

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Até a TV Record abafa a censura de Crivella

Por Altamiro Borges

O “bispo” Marcelo Crivella, que há muito tempo não honra o título de prefeito – pela gestão conservadora e desastrada que realiza no Rio de Janeiro –, achava que ia ganhar alguns pontinhos de popularidade com a sua decisão draconiana de censurar um gibi com um beijo gay. Mas, ao que tudo indica, ele vai é virar motivo de chacota na cidade, no Brasil e no mundo. Até a TV Record, do tiozão Edir Macedo – dono da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) –, parece que decidiu se distanciar da ação ditatorial e homofóbica do “prefake”.

Queima de estoque da Editora Abril

Barões da mídia recebem benção de Bolsonaro

Moro na cadeia

Por Leandro Fortes

Não é um título, é um dever.

Diante das novas revelações do Intercept Brasil, publicadas também pela Folha de S.Paulo, restou claro ao Brasil e ao mundo que o Sérgio Moro não era apenas um juiz parcial: era um fora da lei.

Era, sob qualquer interpretação, um chefe de quadrilha que usava recursos do Estado para, com a ajuda de servidores do Ministério Público e da Polícia Federal, grampear cidadãos, manipular provas e vazar informações para a imprensa.

Fez tudo isso conscientemente, de forma estudada e metódica, como um assaltante de banco, com vistas a dar curso a um golpe de Estado que resultou em prisões ilegais, perseguições e, principalmente, na destruição moral e econômica do Brasil.

Bolsonaro será denunciado na ONU

Crivella: Normalizando a censura

"O maior perigo hoje é o pessimismo"

As irracionalidades sobre a Lei do Teto

CPI das Fake News assombra Bolsonaro

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O juiz Jorge Mussi, de 67 anos, nasceu em Florianópolis, cidade que deu 64% dos votos a Jair Bolsonaro. No Tribunal Superior Eleitoral desde 2017, cuida hoje de quatro ações de cassação da chapa de Bolsonaro, movidas pelos advogados de Fernando Haddad. Seu mandato no TSE termina em 24 de outubro e pode ser renovado por mais dois anos, o que lhe permitiria manter o acúmulo de 8 mil reais mensais com o salário de 42 mil no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas aí é com Bolsonaro. No TSE, tem dito nos bastidores que deseja liquidar em setembro todas as ações contra o presidente. Uma delas, a apontar abuso de poder econômico pró-Bolsonaro pela TV Record, foi a julgamento em 3 de setembro. Mussi propôs absolver o ex-capitão. O tribunal adiou a decisão, pois o juiz Edson Fachin pediu para examinar o caso com calma.