sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

PF visita Carlos Jordy; bolsonaristas tremem

Pastor escravocrata dos EUA desiste do Brasil

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges


Para tensionar ainda mais as relações entre o governo Lula e os lobistas da fé, nesta semana o “pastor” ianque Douglas Wilson decidiu cancelar a sua participação no congresso “Consciência Cristã”, que ocorrerá em Campina Grande (PB) em pleno Carnaval. Segundo avaliação da Folha, “a presença do controverso líder evangélico no evento foi pelo ralo após perfis virtuais exporem sua indignação. A gota d’água foi uma reportagem publicada na terça-feira (16) pelo site The Intercept, que sublinhou os posicionamentos de Wilson a favor do sistema escravocrata”.

Assassino bolsonarista pega 51 anos de cadeia

Charge: Latuff/247
Por Altamiro Borges


Na terça-feira passada (16), a Justiça do Paraná finalmente condenou o psicopata bolsonarista que atirou em várias pessoas e matou dois petistas após a divulgação do resultado das eleições de 2022. Erick Hiromi teve a pena fixada em 51 anos de cadeia. Ele foi acusado por porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma e por dois homicídios qualificados. O bárbaro crime ocorreu em 30 de outubro, no município de Cafezal do Sul (PR).

PF visita Carlos Jordy; bolsonaristas tremem

Charge: Genildo
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (18) ação de busca e apreensão em endereços do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Ela foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em telefonemas e mensagens gravados de um fascistinha de Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro. As medidas foram cumpridas no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga quem insuflou, financiou e organizou os ataques terroristas do 8 de janeiro às sedes dos três Poderes, em Brasília.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Fascistas seguem no cio nas ruas e nas redes

O fracasso do fascista argentino em Davos

Charge: Adán Iglesias Toledo/Cartoon Movement
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A repórter Luisa Corradini, do La Nación, informou o que a maioria da imprensa tentou esconder, inclusive a Globo no Jornal Hoje: foi um fracasso e tratada com deboche a palestra de Javier Milei em Davos.

O fascista era anunciado pela extrema direita argentina como uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial. Luisa informa que metade do auditório estava vazio.

A jornalista definiu a reação do público de milionários e executivos mundiais como de “estupor e surpresa”.

“Bizarro”, disse um empresário britânico. “Com ele não se salva nada”. Luisa ouviu um jornalista alemão exclamar: “É um delírio absoluto”. Outro empresário balançava a cabeça: “Demasiado, é demasiado para mim”.

Até quando o povo morrerá nos temporais?

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Entra ano, sai ano, o filme é o mesmo. Pode ser no Rio de Janeiro, em São Pulo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul ou em qualquer outro estado. Os brasileiros, em sua imensa maioria pobres, seguem tendo suas vidas ceifadas por temporais e inundações, ou perdem seus móveis, eletrodomésticos e suas casas, em geral comprados com o sacrifício de toda uma vida.

Aliás, tentei pesquisar, sem êxito, o número de vítimas fatais de enxurradas no Brasil ao longo da História. Aposto que a quantidade é alarmante.

Antes de tudo, é preciso reconhecer a complexidade da questão e fugir da armadilha de politizar as tragédias, poupando aliados e condenando adversários.

Alemanha: Um país na encruzilhada

Foto: Divulgação
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:


A semana que transcorreu entre 8 e 14 da janeiro tornou-se um símbolo da tensão que cresce na Alemanha.

Dois grandes movimentos marcaram estes dias.

O primeiro foi uma greve clássica, no sistema ferroviário, cuja espinha dorsal é a Deutsche Bahn (DB), uma empresa estatal que além dos trajetos de longa distância opera linhas regionais e parte do metrô da capital, Berlim (o sistema chamado de S-Bahn, onde o “S” significa “Schnell” - rápido).

Os grevistas - maquinistas dos trens de passageiros e de carga - reivindicam melhores salários e uma redução do tempo de trabalho de 38 para 35 horas semanais.

O enrosco das desonerações

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por João Guilherme Vargas Netto


Desonerar a folha de pagamento de empresas e transferir a base de contribuição à Previdência para o faturamento (com renúncia fiscal) pode ser uma boa iniciativa em momentos de aumento do desemprego e de crise, desde que haja um controle efetivo de sua aplicação transitória, com revisões periódicas e contrapartidas sejam garantidas aos trabalhadores.

Foi o que não aconteceu em 2011, sem controles e contrapartida e veio se mantendo para 17 setores sem nenhuma participação nas discussões e providencias do movimento sindical dos trabalhadores. Os setores beneficiados com a renúncia fiscal, que prejudica a Previdência, consolidaram-se em um poderoso lóbi no Congresso Nacional e criaram a lenda urbana de que a medida ( que se tornou recorrente) criava empregos ou impedia demissões.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Estudos confirmam que capitalismo não presta

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges


Três estudos divulgados nessa semana revelam que a desigualdade atingiu níveis indecentes e intoleráveis nos últimos anos – no mundo e no Brasil. Com a pandemia da Covid, muitos intelectuais apostaram que a tragédia geraria maior empatia e novas políticas de bem-estar social – como ocorreu no pós-II Guerra Mundial. Mas o que aconteceu foi o inverso. Com o fim do bloco soviético e da “ameaça comunista”, o capitalismo só elevou a concentração de riqueza em um extremo e de miséria no outro – confirmando que não serve à humanidade.

Bolsonaro até já fala em implosão do PL

Desigualdade bateu recorde entre 2017 e 2022

Haddad tenta viabilizar a reoneração fiscal

Merval arranja desculpa para defender golpe

Como as milícias chegaram ao poder?

Taxa de juros do BC prejudicou a economia?

Fascistas seguem no cio nas ruas e nas redes

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


As milícias bolsonaristas – expressão do neofascismo nativo – seguem no cio. E não apenas no esgoto digital, essa terra sem lei carente de regulação democrática. As hordas também estão presentes nas ruas, na vida real. Na semana passada, um psicopata destruiu uma placa alusiva à vereadora assassinada Marielle Franco e quebrou um quadro com a imagem do presidente Lula em um bar do Rio de Janeiro. Não dá para baixar a guarda ou subestimar essa gente doentia. A onda de extrema-direita está em alta no mundo inteiro e não foi quebrada no Brasil – em alguns momentos, ela só hiberna!

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Bolsonaro até já fala em implosão do PL

Charge: Kleber
Por Altamiro Borges


Crescem as tensões no PL – o partido que é comandado pelo fisiológico Valdemar Costa Neto, mas que tem um inquilino agressivo, o fascista Jair Bolsonaro. Já há quem especule que o casamento de conveniência não deve durar muito tempo e que a legenda de aluguel vai rachar. O próprio ex-presidente falou neste final de semana em “implosão” da sigla. Os bombeiros correram para apagar o incêndio, mas os estragos são evidentes. O que está em jogo neste momento é a montagem das chapas para as eleições municipais de outubro, com a briga fratricida entre os bolsonaristas raivosos e os pragmáticos do partido.

Governo favorece concentração midiática

Reprodução da internet
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A sanção do Projeto de Lei 7/2023 pelo presidente Lula, nesta segunda-feira (15/1), é mais um ponto no placar da concentração da mídia no Brasil. A lei ampliou os limites de concessões de rádio e TV por grupo econômico ou empresa de seis para 20, no caso das rádios, independente da modalidade de frequência (ondas médias, curtas ou tropicais), e de dez para 20 no caso das emissoras de TV.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação atuou intensamente com campanha nas redes sociais e junto ao governo pelo veto presidencial, tentando alertar o governo sobre a contrariedade do texto à Constituição Federal, que estabelece em seu Art. 220 que “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.

Segue a desigualdade explosiva no mundo

Charge: Tjeerd Royaards/Cartoon Movement
Por Paulo Kliass, no Jornal GGN:

A Oxfam, uma importante organização não governamental dedicada aos estudos sobre a desigualdade no mundo, divulgou recentemente um relatório a respeito do tema. A entidade aproveitou o momento da realização do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, para lançar o seu documento. Como se sabe, o encontro da fina flor do financismo global e de seus representantes no universo dos Estados nacionais e das megacorporações representa os interesses pela manutenção do modelo neoliberal e reprodutor das desigualdades pelo mundo afora. A atuação da ONG se soma a um movimento amplo de denúncia da natureza elitista e conservadora dos encontros patrocinados pelo grande capital financeiro internacional. Não por acaso, o documento se intitula “Desigualdade S.A.”