Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão nesta quarta-feira (17/08) dizendo-se vítima de uma “campanha sórdida” empreendida por uma “parte podre da imprensa” e, particularmente, por dois órgãos de comunicação, por trás dos quais estaria “um político brasileiro”.
“Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar 'Veja' e 'Folha' e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias”, afirma Rossi, na carta de demissão que mandou à presidenta Dilma Rousseff. O texto foi divulgado pela assessoria de imprensa do ministério.
Segundo um auxiliar direto de Rossi, o “político brasileiro” em questão seria o ex-governador de São Paulo e presidenciável derrotado por Dilma no ano passado, José Serra, do PSDB.
Indicado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, Rossi, que também é do PMDB, está na mira de denúncias de corrupção há cerca de um mês.
Tudo começou com a demissão de um ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pego em ato irregular. Exonerado, Oscar Jucá Neto deu uma entrevista à revista Veja acusando Rossi de corrupto. Daí em diante, o ministro e auxiliares não tiveram mais sossego.
A gota d'água foi a publicação, nessa terça-feira (17/08), de reportagem do jornal Correio Braziliense, segundo a qual Rossi teria usado um jatinho de uma empresa do setor agrícola em troca de favorecimento a ela.
Na carta de demissão, Rossi disse que o faz em atendimento a um “carinhoso ultimato” da esposa e dos filhos.
O substituto dele, por ora, será o secretário-executivo José Gerardo Fontelles, servidor público de carreira que assumiu o cargo nessa terça-feira. Ele substituiu Milton Ortolan, que pediu demissão depois de uma reportagem dizer que ele permitia – e tirava proveito de – a ação de um lobista dentro do ministério.
Em nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa da presidência, Dilma Rousseff disse que "lamenta profundamente" a saída de Rossi e que também lamenta "que o ministro não tenha contado com o princípio da presunção da inocência diante de denúncias contra ele desferidas."
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão nesta quarta-feira (17/08) dizendo-se vítima de uma “campanha sórdida” empreendida por uma “parte podre da imprensa” e, particularmente, por dois órgãos de comunicação, por trás dos quais estaria “um político brasileiro”.
“Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar 'Veja' e 'Folha' e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias”, afirma Rossi, na carta de demissão que mandou à presidenta Dilma Rousseff. O texto foi divulgado pela assessoria de imprensa do ministério.
Segundo um auxiliar direto de Rossi, o “político brasileiro” em questão seria o ex-governador de São Paulo e presidenciável derrotado por Dilma no ano passado, José Serra, do PSDB.
Indicado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, Rossi, que também é do PMDB, está na mira de denúncias de corrupção há cerca de um mês.
Tudo começou com a demissão de um ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pego em ato irregular. Exonerado, Oscar Jucá Neto deu uma entrevista à revista Veja acusando Rossi de corrupto. Daí em diante, o ministro e auxiliares não tiveram mais sossego.
A gota d'água foi a publicação, nessa terça-feira (17/08), de reportagem do jornal Correio Braziliense, segundo a qual Rossi teria usado um jatinho de uma empresa do setor agrícola em troca de favorecimento a ela.
Na carta de demissão, Rossi disse que o faz em atendimento a um “carinhoso ultimato” da esposa e dos filhos.
O substituto dele, por ora, será o secretário-executivo José Gerardo Fontelles, servidor público de carreira que assumiu o cargo nessa terça-feira. Ele substituiu Milton Ortolan, que pediu demissão depois de uma reportagem dizer que ele permitia – e tirava proveito de – a ação de um lobista dentro do ministério.
Em nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa da presidência, Dilma Rousseff disse que "lamenta profundamente" a saída de Rossi e que também lamenta "que o ministro não tenha contado com o princípio da presunção da inocência diante de denúncias contra ele desferidas."
2 comentários:
Agora irão dizer que foi o serra que derrubou os 04 ministros do governo. Tá na hora de aceitar que existe corrupção no gover dilma como existia no governo lula, tá na hora de baixar um pouco a cista.
Eu não tenho palavras para descrever ou dizer qualquer coisa a respeito desse José Serra.
Só nutro por ele um tremendo asco. Porque é legal sermos obstinados, mas é mais legal saber perder...
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