Por Cadu Amaral, em seu blog:
O recalque é algo que não se pode medir. Pelo menos não existe máquina ou quantificação ou equação que o faça. Mas é muito evidente que tal sentimento aflora pelos poros dos barões da mídia. Foi lançado em São Paulo, no último dia 13 de maio, o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader e editado pela Boitempo Editorial. A obra reúne análises de vinte e um teóricos sobre o período, entre eles, Marilena Chauí.
“Não sou lobista, não sou conferencista, não sou consultor. Sou um divulgador das coisas que fiz neste governo”, declarou Lula em sua participação no evento. E completou. “As pessoas talvez fiquem preocupadas porque cobro caro e não falo quanto cobro. Mas se as pessoas pagam para ouvir um governante fracassado, imaginem um bem sucedido. Se quiserem saber quanto eu cobro, me contratem. Quando assinar o contrato, fica sabendo quanto eu cobro”.
Para o alimento do ódio de classe ao ex-presidente, FHC – farol de sabedoria das elites brasileiras – recebe, segundo especulações, a metade do que recebe Lula. Sem falar que há muito tempo não se tem notícia de uma palestra do “príncipe dos sociólogos”. Entrevista da “grande imprensa” tem aos montes, mas todo mundo sabe qual o interesse de classe que ela atende.
O recalque mais estapafúrdio, que mais materializou a dor de cotovelo foi na rádio CBN (Globo). Após a sonora com a fala de Lula, colocaram no ar o refrão da música “Ex Mai Love” de Gaby Amarantos. Diz o refrão dessa “pérola” musical brasileira: Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine, ele nem vai valer 1,99.
FHC assumiu o governo com a relação dívida/PIB em 30%. Saiu em 2003 com 55%. Hoje essa relação em de 35%;
O saldo da criação de empregos, nos governos tucanos de FHC, foi de 700 mil vagas. Nos oitos anos de Lula foram 11 milhões de empregos;
A inflação nos governos de FHC variou em torno dos 9,25%. Nos governos Lula 5,79%. A balança comercial teve saldo negativo em 1,07 bilhões de dólares. Nos governos Lula o saldo foi positivo em 32, 56 bilhões de dólares;
O salário mínimo no Brasil nunca se valorizou tanto como nos governo Lula. Hoje seu ganho real (descontado a inflação) em relação aos governos de FHC é de 70%. Estamos em situação de pleno emprego. Não é à toa que os defensores da volta dos tucanos à Presidência da República defendem a geração de DESemprego no país para manter o lucro do patronato a níveis que só existem no Brasil.
Dados não faltam para mostrar que Lula vale muito mais do que R$ 1,99 da CBN (Globo). Talvez nem isso valha o FHC. Mas não tem preço ver o recalque na “grande mídia” com o sucesso do retirante nordestino e ex-torneiro mecânico que se tornou presidente do Brasil com mais respaldo internacional.
O recalque é algo que não se pode medir. Pelo menos não existe máquina ou quantificação ou equação que o faça. Mas é muito evidente que tal sentimento aflora pelos poros dos barões da mídia. Foi lançado em São Paulo, no último dia 13 de maio, o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader e editado pela Boitempo Editorial. A obra reúne análises de vinte e um teóricos sobre o período, entre eles, Marilena Chauí.
“Não sou lobista, não sou conferencista, não sou consultor. Sou um divulgador das coisas que fiz neste governo”, declarou Lula em sua participação no evento. E completou. “As pessoas talvez fiquem preocupadas porque cobro caro e não falo quanto cobro. Mas se as pessoas pagam para ouvir um governante fracassado, imaginem um bem sucedido. Se quiserem saber quanto eu cobro, me contratem. Quando assinar o contrato, fica sabendo quanto eu cobro”.
Para o alimento do ódio de classe ao ex-presidente, FHC – farol de sabedoria das elites brasileiras – recebe, segundo especulações, a metade do que recebe Lula. Sem falar que há muito tempo não se tem notícia de uma palestra do “príncipe dos sociólogos”. Entrevista da “grande imprensa” tem aos montes, mas todo mundo sabe qual o interesse de classe que ela atende.
O recalque mais estapafúrdio, que mais materializou a dor de cotovelo foi na rádio CBN (Globo). Após a sonora com a fala de Lula, colocaram no ar o refrão da música “Ex Mai Love” de Gaby Amarantos. Diz o refrão dessa “pérola” musical brasileira: Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine, ele nem vai valer 1,99.
FHC assumiu o governo com a relação dívida/PIB em 30%. Saiu em 2003 com 55%. Hoje essa relação em de 35%;
O saldo da criação de empregos, nos governos tucanos de FHC, foi de 700 mil vagas. Nos oitos anos de Lula foram 11 milhões de empregos;
A inflação nos governos de FHC variou em torno dos 9,25%. Nos governos Lula 5,79%. A balança comercial teve saldo negativo em 1,07 bilhões de dólares. Nos governos Lula o saldo foi positivo em 32, 56 bilhões de dólares;
O salário mínimo no Brasil nunca se valorizou tanto como nos governo Lula. Hoje seu ganho real (descontado a inflação) em relação aos governos de FHC é de 70%. Estamos em situação de pleno emprego. Não é à toa que os defensores da volta dos tucanos à Presidência da República defendem a geração de DESemprego no país para manter o lucro do patronato a níveis que só existem no Brasil.
Dados não faltam para mostrar que Lula vale muito mais do que R$ 1,99 da CBN (Globo). Talvez nem isso valha o FHC. Mas não tem preço ver o recalque na “grande mídia” com o sucesso do retirante nordestino e ex-torneiro mecânico que se tornou presidente do Brasil com mais respaldo internacional.
1 comentários:
Miro, durante o período 2003-2012 (governos Lula-Dilma) o superávit comercial do Brasil passou de US$ 309 bilhões.
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