Por José Dirceu, em seu blog:
Depois de fazer muita espuma, como dizia o avô de Aécio Neves, o presidente Tancredo Neves, José Serra disse que fica no PSDB porque a prioridade é derrotar o PT. Ele anunciou a permanência na legenda tucana no seu perfil no Facebook. Mas o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez questão de divulgar nota oficial confirmando.
Em entrevista, Aécio negou que o ex-governador tenha colocado a ocupação de um cargo ou a realização de prévias para escolha do candidato tucano a presidente da República como condição para permanecer onde está. O senador disse que Serra tomou a decisão final de permanecer durante conversa que os dois tiveram na noite de 2ª feira.
E assim, depois de muita marola, Serra ficou no PSDB. Como Aécio estava e permaneceu no partido em 2006 e 2010, quando perdeu embates internos com Serra. Agora, o ex-governador paulista diz que fica para derrotar o PT… Aécio, que ele não pleiteou nada… Sei.
Adeptos da teoria de que vingança é prato que se come frio
Discursos à parte, a divisão do PSDB continua. Serra, no comunicado do “fico” no Facebook, fez um discurso antipetista de ocasião e não se comprometeu a apoiar o mineiro – o que Aécio sabe melhor que ninguém. Aliás, Serra nem sequer cita o correligionário de Minas candidato tucano ao Planalto. Aécio sabe o porquê, já que em 2002, 2006 e 2010, governador de Minas, não apoiou José Serra nem Geraldo Alckmin quando candidatos a presidente da República. Pelo contrário, derrotou os dois em Minas Gerais.
De qualquer forma, até sábado o cenário eleitoral estará encaminhado, também, com relação a ex-senadora Marina Silva – e sua Rede Sustentabilidade – cuja candidatura e apoio eleitoral dão sinais claros de esgotamento e queda.
Então haverá a espera do que fará o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que diz só se decidir em 2014 se é ou não candidato a presidente. Hoje e nas ultimas semanas, Eduardo Campos só colheu perdas e divisões em seu partido. Está sem aliados até agora e com graves problemas nos palanques dos Estados que o PSB governa.
Dos sete governadores do partido os três que podem e tendem a reeleição (os outros já foram reeleitos), Wilson Martins, no Piauí, Ricardo Coutinho, na Paraíba e Renato Casagrande, no Espírito Santo, correm o sério risco de perder se não tiveram o apoio do PT, que Eduardo Campos retirou da parceria com o governo federal.
Depois de fazer muita espuma, como dizia o avô de Aécio Neves, o presidente Tancredo Neves, José Serra disse que fica no PSDB porque a prioridade é derrotar o PT. Ele anunciou a permanência na legenda tucana no seu perfil no Facebook. Mas o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez questão de divulgar nota oficial confirmando.
Em entrevista, Aécio negou que o ex-governador tenha colocado a ocupação de um cargo ou a realização de prévias para escolha do candidato tucano a presidente da República como condição para permanecer onde está. O senador disse que Serra tomou a decisão final de permanecer durante conversa que os dois tiveram na noite de 2ª feira.
E assim, depois de muita marola, Serra ficou no PSDB. Como Aécio estava e permaneceu no partido em 2006 e 2010, quando perdeu embates internos com Serra. Agora, o ex-governador paulista diz que fica para derrotar o PT… Aécio, que ele não pleiteou nada… Sei.
Adeptos da teoria de que vingança é prato que se come frio
Discursos à parte, a divisão do PSDB continua. Serra, no comunicado do “fico” no Facebook, fez um discurso antipetista de ocasião e não se comprometeu a apoiar o mineiro – o que Aécio sabe melhor que ninguém. Aliás, Serra nem sequer cita o correligionário de Minas candidato tucano ao Planalto. Aécio sabe o porquê, já que em 2002, 2006 e 2010, governador de Minas, não apoiou José Serra nem Geraldo Alckmin quando candidatos a presidente da República. Pelo contrário, derrotou os dois em Minas Gerais.
De qualquer forma, até sábado o cenário eleitoral estará encaminhado, também, com relação a ex-senadora Marina Silva – e sua Rede Sustentabilidade – cuja candidatura e apoio eleitoral dão sinais claros de esgotamento e queda.
Então haverá a espera do que fará o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que diz só se decidir em 2014 se é ou não candidato a presidente. Hoje e nas ultimas semanas, Eduardo Campos só colheu perdas e divisões em seu partido. Está sem aliados até agora e com graves problemas nos palanques dos Estados que o PSB governa.
Dos sete governadores do partido os três que podem e tendem a reeleição (os outros já foram reeleitos), Wilson Martins, no Piauí, Ricardo Coutinho, na Paraíba e Renato Casagrande, no Espírito Santo, correm o sério risco de perder se não tiveram o apoio do PT, que Eduardo Campos retirou da parceria com o governo federal.
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