Por Renata Mielli
No exercício de sua liberdade de expressão, ativistas de organizações da sociedade civil brasileira fizeram um protesto silencioso e pacífico durante a sessão de abertura do 10º Fórum de Governança da Internet (IGF2015), evento promovido pela ONU e pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), em João Pessoa, capital da Paraíba.
Os participantes do IGF levantaram meia dúzia de cartazes e uma faixa para chamar a atenção para a defesa da neutralidade de rede e os riscos que este princípio para o livre fluxo de informações pela Internet vem sofrendo no Brasil e no mundo. Também uma faixa protestando contra o projeto financiado pelo Facebook, o Internet.org.
O protesto foi reprimido pelos seguranças da ONU, alguns usando até de força física. Em seguida, os ativistas foram filmados, fotografados, alguns foram pressionados a mostrarem seus celulares e foram vigiados durante toda a sessão, numa explícita intimidação e violação da privacidade. Além disso, também tiveram seus crachás fotografados e retidos pela segurança, e foram impedidos de participar do IGF.
Tal repressão é incompatível com um evento que está, justamente, debatendo como proteger a liberdade de expressão na internet e como garantir a privacidade de quem usa a rede mundial de computadores.
Exigimos que os crachás sejam devolvidos e que o direito de cada um e cada uma em se expressar democraticamente seja preservado em um evento das Nações Unidas. Esperamos que as autoridades brasileiras se manifestem rapidamente para garantir que o acesso das organizações e ativistas não seja impedido.
João Pessoa, 10 de novembro de 2015
No exercício de sua liberdade de expressão, ativistas de organizações da sociedade civil brasileira fizeram um protesto silencioso e pacífico durante a sessão de abertura do 10º Fórum de Governança da Internet (IGF2015), evento promovido pela ONU e pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), em João Pessoa, capital da Paraíba.
Os participantes do IGF levantaram meia dúzia de cartazes e uma faixa para chamar a atenção para a defesa da neutralidade de rede e os riscos que este princípio para o livre fluxo de informações pela Internet vem sofrendo no Brasil e no mundo. Também uma faixa protestando contra o projeto financiado pelo Facebook, o Internet.org.
O protesto foi reprimido pelos seguranças da ONU, alguns usando até de força física. Em seguida, os ativistas foram filmados, fotografados, alguns foram pressionados a mostrarem seus celulares e foram vigiados durante toda a sessão, numa explícita intimidação e violação da privacidade. Além disso, também tiveram seus crachás fotografados e retidos pela segurança, e foram impedidos de participar do IGF.
Tal repressão é incompatível com um evento que está, justamente, debatendo como proteger a liberdade de expressão na internet e como garantir a privacidade de quem usa a rede mundial de computadores.
Exigimos que os crachás sejam devolvidos e que o direito de cada um e cada uma em se expressar democraticamente seja preservado em um evento das Nações Unidas. Esperamos que as autoridades brasileiras se manifestem rapidamente para garantir que o acesso das organizações e ativistas não seja impedido.
João Pessoa, 10 de novembro de 2015
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