Por Altamiro Borges
No final de novembro, o Conselho Superior do Ministério Público de Minas Gerais decidiu arquivar o inquérito que apurava as irregularidades na construção de um aeroporto na cidade de Cláudio, no interior mineiro, durante a gestão de Aécio Neves (PSDB). A escandalosa decisão não mereceu maior destaque na mídia seletiva e falsamente moralista. A Folha deu apenas uma pequena nota na quinta-feira (3). "Por sete votos a quatro, o órgão considerou que não há elementos para prosseguir com as investigações". Ou seja: o caso está encerrado! Virou pó! Os tucanos são puros e santos!
Para quem já se esqueceu desta sacanagem - já que a imprensa simplesmente sumiu com o assunto de suas páginas e das telinhas -, o tal aeroporto foi construído, com recursos públicos, numa fazenda de Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô do cambaleante presidente do PSDB. O Ministério Público de Minas Gerais, que sempre manteve forte ligação com o tucanato, foi acionado para apurar a denúncia em 2009, mas logo arquivou o caso. Ele só voltou à tona nas eleições presidenciais do ano passado. Deputados estaduais mineiros pediram novas investigações e o caso foi novamente reaberto.
Agora, porém, ele virou definitivamente pó. O "AeroAécio" não será investigado. Assim como não foi apurado até hoje o escândalo do helicóptero apreendido pela Polícia Federal com meia tonelada de cocaína. Pertencente à família do senador Zezé Perrella, amigo de Aécio Neves, o caso também virou pó! Sumiu da mídia chapa-branca e da atenção da Justiça. Não há prisões arbitrárias, nem vazamentos seletivos, nem escandalização da política na imprensa sensacionalista. E ainda tem gente que acredita na neutralidade da mídia e na imparcialidade da Justiça. O triste episódio confirma a chacota que circula nas redes sociais. Basta se filiar ao PSDB para não ser investigado ou preso no Brasil!
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Leia também:
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- Dois aeroportos e cinco perguntas
- A farra dos aviões de Aécio Neves
Para quem já se esqueceu desta sacanagem - já que a imprensa simplesmente sumiu com o assunto de suas páginas e das telinhas -, o tal aeroporto foi construído, com recursos públicos, numa fazenda de Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô do cambaleante presidente do PSDB. O Ministério Público de Minas Gerais, que sempre manteve forte ligação com o tucanato, foi acionado para apurar a denúncia em 2009, mas logo arquivou o caso. Ele só voltou à tona nas eleições presidenciais do ano passado. Deputados estaduais mineiros pediram novas investigações e o caso foi novamente reaberto.
Agora, porém, ele virou definitivamente pó. O "AeroAécio" não será investigado. Assim como não foi apurado até hoje o escândalo do helicóptero apreendido pela Polícia Federal com meia tonelada de cocaína. Pertencente à família do senador Zezé Perrella, amigo de Aécio Neves, o caso também virou pó! Sumiu da mídia chapa-branca e da atenção da Justiça. Não há prisões arbitrárias, nem vazamentos seletivos, nem escandalização da política na imprensa sensacionalista. E ainda tem gente que acredita na neutralidade da mídia e na imparcialidade da Justiça. O triste episódio confirma a chacota que circula nas redes sociais. Basta se filiar ao PSDB para não ser investigado ou preso no Brasil!
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