Por Renato Rovai, em seu blog:
Hoje foi deflagrada uma nova etapa da Operação Lava Jato, denominada Acarajé. Entre as medidas, está a expedição do mandado de prisão do publicitário João Santana, responsável, entre outras campanhas, pela de Dilma Rousseff à presidência.
Como de praxe, a operação teve todo suporte midiático que costuma ter. E com um personagem que chama a atenção. Assim, o caso envolvendo FHC e Globo já passa praticamente a segundo plano, sem ter sido tratado de forma decente pela mídia tradicional.
Na capa de Veja, mais uma vez Lula; de novo um factoide. Em outras semanais, nem um pio sobre o ex-presidente tucano. Ou sobre a Brasif. Ou, ainda, sobre a Globo, seu triplex, e o elo que a liga ao imbróglio FHC-Mirian Dutra.
Não é nenhuma novidade que a Lava Jato e mídia tradicional jogam juntas. Uma depende da outra. A primeira usa os vazamentos seletivos para conseguir seus objetivos de curto e longo prazo. A segunda tem seus alvos desde sempre (lembrem-se da confissão da presidenta da ANJ de que a mídia tradicional era a real “oposição” no Brasil).
Nada novo. Porém, agora a nova fase da Lava Jato também ajuda a tirar do noticiário um caso que envolve um ex-presidente da República e a poderosa Rede Globo, parceira de primeira hora de Sergio Moro, a quem já premiou como personalidade do ano.
Enquanto isso, diversas questões continuam sem resposta. Por que FHC usou a Brasif para fazer pagamentos a Mirian Dutra? Que tipo de relações a empresa, que foi concessionária do governo federal, tinha com sua gestão ou com governos tucanos?
A Globo também tem muito a explicar. Até porque pagou por quase 20 anos uma funcionária, segundo a mesma, para exilá-la. E para proteger o então presidente da República.
No momento em que isso deveria ser discutido, surge mais um episódio da Lava Jato. Cujo nome oficial é Acarajé, se bem que poderia ser denominada de Operação Esconde FHC ou Esconde Globo. Mas claro que isso é bobagem. O fato de o juiz Sergio Moro ganhar prêmio da Globo é algo absolutamente natural. Em qualquer lugar do mundo isso seria considerado natural…
Hoje foi deflagrada uma nova etapa da Operação Lava Jato, denominada Acarajé. Entre as medidas, está a expedição do mandado de prisão do publicitário João Santana, responsável, entre outras campanhas, pela de Dilma Rousseff à presidência.
Como de praxe, a operação teve todo suporte midiático que costuma ter. E com um personagem que chama a atenção. Assim, o caso envolvendo FHC e Globo já passa praticamente a segundo plano, sem ter sido tratado de forma decente pela mídia tradicional.
Na capa de Veja, mais uma vez Lula; de novo um factoide. Em outras semanais, nem um pio sobre o ex-presidente tucano. Ou sobre a Brasif. Ou, ainda, sobre a Globo, seu triplex, e o elo que a liga ao imbróglio FHC-Mirian Dutra.
Não é nenhuma novidade que a Lava Jato e mídia tradicional jogam juntas. Uma depende da outra. A primeira usa os vazamentos seletivos para conseguir seus objetivos de curto e longo prazo. A segunda tem seus alvos desde sempre (lembrem-se da confissão da presidenta da ANJ de que a mídia tradicional era a real “oposição” no Brasil).
Nada novo. Porém, agora a nova fase da Lava Jato também ajuda a tirar do noticiário um caso que envolve um ex-presidente da República e a poderosa Rede Globo, parceira de primeira hora de Sergio Moro, a quem já premiou como personalidade do ano.
Enquanto isso, diversas questões continuam sem resposta. Por que FHC usou a Brasif para fazer pagamentos a Mirian Dutra? Que tipo de relações a empresa, que foi concessionária do governo federal, tinha com sua gestão ou com governos tucanos?
A Globo também tem muito a explicar. Até porque pagou por quase 20 anos uma funcionária, segundo a mesma, para exilá-la. E para proteger o então presidente da República.
No momento em que isso deveria ser discutido, surge mais um episódio da Lava Jato. Cujo nome oficial é Acarajé, se bem que poderia ser denominada de Operação Esconde FHC ou Esconde Globo. Mas claro que isso é bobagem. O fato de o juiz Sergio Moro ganhar prêmio da Globo é algo absolutamente natural. Em qualquer lugar do mundo isso seria considerado natural…
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