Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
É curioso ver Reinaldo Azevedo em brigas. Muda o adversário, mas o roteiro que ele segue é sempre o mesmo. Zero em originalidade.
Desta vez, o alvo foi a jornalista Joice Hasselmann, com quem ele conviveu algum tempo na falecida TV Veja.
Num vídeo, ela o acusou de ter mudado. Joice pareceu especialmente magoada com uma expressão que Azevedo usou para designar o pessoal que vestia camisa verde-amarela e ia para as ruas contra Dilma: direita xucra.
Joice feriu com um vídeo e com outro vídeo foi ferida. Azevedo foi o mesmo Azevedo de todas as polêmicas.
O que ele sempre faz:
1) diz que não acompanha o trabalho do oponente, num gesto de desprezo superior. “Um amigo me mandou e blablablá”.
2) se autolouva loucamente. Na resposta a Joyce, disse que é ouvido por “40 milhões” de pessoas na Jovem Pan.
Antes, fazia questão de dizer que inventara a palavra “petralha”, “dicionarizada”. Pelo menos até onde vi em seu vídeo dirigido a Joyce, ele não reivindicou a autoria de “petralha”, talvez porque a palavra caiu em desuso.
3) Desce às minúcias para se promover e rebaixar o outro. Joice disse que ele estava ao lado dela nas manifestações contra Dilma. Ele corrigiu, irritado ao ponto de chamá-la de louca e maluca mais de uma vez: era ela que estava a seu lado.
Qual a diferença entre uma coisa e outra? Ele deixa claro que tem a precedência porque é o grande “Reinaldo Azevedo” e Joice uma desconhecida até ser chamada para a TV Veja.
A Veja deu a ela “visibilidade”. Verdade. Joice era conhecida apenas regionalmente, no seu Paraná de origem.
Mas um momento: não ocorreu o mesmo com ele próprio? Azevedo era um jornalista de segunda linha até que a Veja lhe deu notoriedade como blogueiro.
Enfim, são aqueles três os pontos centrais invariavelmente de Azevedo nas polêmicas.
De resto, era presumível mesmo que a direita, depois de atingido o objetivo comum de derrubar Dilma, se dividisse.
É nesse quadro que o conflito entre Joice e Azevedo deve ser entendido.
A direita está em frenesi diante do confronto. Rodrigo Constantino logo tratou de se manifestar. Tomou o partido de Joice.
Azevedo mudou mesmo, de acordo com Constantino. Virou um “tucano”.
Num texto publicado no Facebook, Constantino informou até o número de visualizações de cada vídeo até o momento. Vitória de Joice: 80 mil acessos contra 20 mil.
Constantino notou ainda que Azevedo desativou comentários em seu vídeo.
Nem aí Azevedo surpreendeu: em seu blog ele deleta qualquer comentário que não seja favorável.
Conheço pouco de Azevedo, e quase nada de Joyce. Mas o que sei é o suficiente para dizer que, essencialmente, os dois se merecem. São ícones, ambos, da direita xucra.
Desta vez, o alvo foi a jornalista Joice Hasselmann, com quem ele conviveu algum tempo na falecida TV Veja.
Num vídeo, ela o acusou de ter mudado. Joice pareceu especialmente magoada com uma expressão que Azevedo usou para designar o pessoal que vestia camisa verde-amarela e ia para as ruas contra Dilma: direita xucra.
Joice feriu com um vídeo e com outro vídeo foi ferida. Azevedo foi o mesmo Azevedo de todas as polêmicas.
O que ele sempre faz:
1) diz que não acompanha o trabalho do oponente, num gesto de desprezo superior. “Um amigo me mandou e blablablá”.
2) se autolouva loucamente. Na resposta a Joyce, disse que é ouvido por “40 milhões” de pessoas na Jovem Pan.
Antes, fazia questão de dizer que inventara a palavra “petralha”, “dicionarizada”. Pelo menos até onde vi em seu vídeo dirigido a Joyce, ele não reivindicou a autoria de “petralha”, talvez porque a palavra caiu em desuso.
3) Desce às minúcias para se promover e rebaixar o outro. Joice disse que ele estava ao lado dela nas manifestações contra Dilma. Ele corrigiu, irritado ao ponto de chamá-la de louca e maluca mais de uma vez: era ela que estava a seu lado.
Qual a diferença entre uma coisa e outra? Ele deixa claro que tem a precedência porque é o grande “Reinaldo Azevedo” e Joice uma desconhecida até ser chamada para a TV Veja.
A Veja deu a ela “visibilidade”. Verdade. Joice era conhecida apenas regionalmente, no seu Paraná de origem.
Mas um momento: não ocorreu o mesmo com ele próprio? Azevedo era um jornalista de segunda linha até que a Veja lhe deu notoriedade como blogueiro.
Enfim, são aqueles três os pontos centrais invariavelmente de Azevedo nas polêmicas.
De resto, era presumível mesmo que a direita, depois de atingido o objetivo comum de derrubar Dilma, se dividisse.
É nesse quadro que o conflito entre Joice e Azevedo deve ser entendido.
A direita está em frenesi diante do confronto. Rodrigo Constantino logo tratou de se manifestar. Tomou o partido de Joice.
Azevedo mudou mesmo, de acordo com Constantino. Virou um “tucano”.
Num texto publicado no Facebook, Constantino informou até o número de visualizações de cada vídeo até o momento. Vitória de Joice: 80 mil acessos contra 20 mil.
Constantino notou ainda que Azevedo desativou comentários em seu vídeo.
Nem aí Azevedo surpreendeu: em seu blog ele deleta qualquer comentário que não seja favorável.
Conheço pouco de Azevedo, e quase nada de Joyce. Mas o que sei é o suficiente para dizer que, essencialmente, os dois se merecem. São ícones, ambos, da direita xucra.
1 comentários:
Parabéns,Paulo Nogueira.Eles se merecem mesmo.Eles e todos os demais compo-
nentes dessa direita xucra.Aliás de toda a direita mesmo,porque toda ela é
indigna. Vade retro!
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