Por Altamiro Borges
O “juizeco” Sergio Moro, chefão da midiática Operação Lava-Jato, já não está mais com esta bola toda. Nas últimas semanas, ele passou a ser duramente questionado por integrantes do Supremo Tribunal Federal – principalmente pelo ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no STF – e até por falsos moralistas da mídia udenista, que antes o bajulavam. Bem divertido acompanhar as postagens de Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, que tem mordido os calcanhares do “juiz provinciano”. Sergio Moro é acusado de abuso de autoridade, de desprezo às leis e de exibicionismo, entre outras críticas. Além dos comentários ácidos, ele tem sofrido alguns reveses pontuais que fragilizam ainda mais a sua imagem de “justiceiro implacável”.
Segundo uma notinha postada na revista Época neste sábado (17), “o juiz Sergio Moro terá 15 dias para apresentar defesa em processo disciplinar que apura sua conduta na autorização da divulgação de áudios do ex-presidente Lula em março de 2016, entre eles o de uma conversa com a então presidente Dilma Rousseff. O corregedor nacional da Justiça, João Otávio Noronha, adiou o julgamento do processo para ouvir o juiz federal”. Na ocasião, o vazamento do áudio gerou protestos dos advogados de Lula e Dilma, mas nenhuma atitude foi tomada para coibir o flagrante abuso. Agora, porém, ele terá que apresentar a sua defesa em “processo disciplinar” e poderá até sofrer punições mais duras.
Já o Jornal do Brasil publicou na semana passada que o chefão da Lava-Jato finalmente ordenou a devolução dos tablets dos netos de Lula, que foram apreendidas de forma arbitrária e ridícula durante a condução coercitiva do líder petista em março do ano passado. “O magistrado atendeu apelo feito pelo ex-presidente durante depoimento sobre o caso triplex, em Curitiba (PR). Em despacho assinado no dia 19 de maio, Moro lembrou que Lula ‘reclamou’ da apreensão de aparelhos eletrônicos de seus netos e solicitou devolução diretamente ao juiz. Ele disse desconhecer o fato de que os pertences das crianças estavam em posse da PF e apontou que, se isso ocorreu, foi porque os agentes também não sabiam do conteúdo dos dispositivos”.
Em sua decisão, o patético Sergio Moro ainda afirmou: “Para evitar maiores delongas, deverá a autoridade policial informar se identificou, na apreensão, os referidos aparelhos pertencentes aos netos do investigado e, se positivo, para que promova a devolução mediante termo no prazo de 10 dias”. Como lembra em tom de ironia o JB, "a decisão ocorre mais de um ano e três meses após a ação de busca e apreensão em endereços ligados a Lula”. O jornal ainda registra a reclamação de Lula diante do juizeco. “Aliás, eu queria aproveitar, já que o senhor falou dessa coerção, e pedir que o senhor determine que a PF devolva os iPads dos meus netos. É uma vergonha o iPad do neto de 5 anos estar [apreendido] desde março do ano passado”. Será que os perigosos tabletes já foram devolvidos?
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O “juizeco” Sergio Moro, chefão da midiática Operação Lava-Jato, já não está mais com esta bola toda. Nas últimas semanas, ele passou a ser duramente questionado por integrantes do Supremo Tribunal Federal – principalmente pelo ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no STF – e até por falsos moralistas da mídia udenista, que antes o bajulavam. Bem divertido acompanhar as postagens de Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, que tem mordido os calcanhares do “juiz provinciano”. Sergio Moro é acusado de abuso de autoridade, de desprezo às leis e de exibicionismo, entre outras críticas. Além dos comentários ácidos, ele tem sofrido alguns reveses pontuais que fragilizam ainda mais a sua imagem de “justiceiro implacável”.
Segundo uma notinha postada na revista Época neste sábado (17), “o juiz Sergio Moro terá 15 dias para apresentar defesa em processo disciplinar que apura sua conduta na autorização da divulgação de áudios do ex-presidente Lula em março de 2016, entre eles o de uma conversa com a então presidente Dilma Rousseff. O corregedor nacional da Justiça, João Otávio Noronha, adiou o julgamento do processo para ouvir o juiz federal”. Na ocasião, o vazamento do áudio gerou protestos dos advogados de Lula e Dilma, mas nenhuma atitude foi tomada para coibir o flagrante abuso. Agora, porém, ele terá que apresentar a sua defesa em “processo disciplinar” e poderá até sofrer punições mais duras.
Já o Jornal do Brasil publicou na semana passada que o chefão da Lava-Jato finalmente ordenou a devolução dos tablets dos netos de Lula, que foram apreendidas de forma arbitrária e ridícula durante a condução coercitiva do líder petista em março do ano passado. “O magistrado atendeu apelo feito pelo ex-presidente durante depoimento sobre o caso triplex, em Curitiba (PR). Em despacho assinado no dia 19 de maio, Moro lembrou que Lula ‘reclamou’ da apreensão de aparelhos eletrônicos de seus netos e solicitou devolução diretamente ao juiz. Ele disse desconhecer o fato de que os pertences das crianças estavam em posse da PF e apontou que, se isso ocorreu, foi porque os agentes também não sabiam do conteúdo dos dispositivos”.
Em sua decisão, o patético Sergio Moro ainda afirmou: “Para evitar maiores delongas, deverá a autoridade policial informar se identificou, na apreensão, os referidos aparelhos pertencentes aos netos do investigado e, se positivo, para que promova a devolução mediante termo no prazo de 10 dias”. Como lembra em tom de ironia o JB, "a decisão ocorre mais de um ano e três meses após a ação de busca e apreensão em endereços ligados a Lula”. O jornal ainda registra a reclamação de Lula diante do juizeco. “Aliás, eu queria aproveitar, já que o senhor falou dessa coerção, e pedir que o senhor determine que a PF devolva os iPads dos meus netos. É uma vergonha o iPad do neto de 5 anos estar [apreendido] desde março do ano passado”. Será que os perigosos tabletes já foram devolvidos?
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