Por Rogério Correia, no blog Viomundo:
Confira as 7 coisas que você precisa saber sobre a reforma trabalhista:
1) Os “acordos” entre patrões e empregados passam a valer mais do que a CLT. Na prática, o trabalhador sai perdendo, pois todos sabemos que, na relação com o empresário, o patrão tem muito mais poder.
2) Esqueça suas férias como um período de descanso merecido após um ano de trabalho. Até a “reforma” aprovada pelo Congresso, o patrão podia parcelar as férias do trabalhador em duas vezes, no máximo. Com a contrarreforma, elas podem ser picotadas em três vezes.
3) A CLT garantia que as horas extras acumuladas precisavam ser compensadas em no máximo um ano. Agora, o banco de horas será “negociado” individualmente com a empresa. Claro que o trabalhador, nessa “negociação” com patrão, já começa perdendo.
4) Hoje, a contribuição sindical é obrigatória para todos os trabalhadores, descontada do salário uma vez ao ano. Com a contrarreforma trabalhista, será cobrada apenas de quem autorizar o desconto. Sindicatos mais fracos vão dificultar ainda mais a vida do trabalhador nas negociações com o patrão.
5) A CLT obriga um intervalo para almoço obrigatório de uma hora. A contrarreforma trabalhista aprovada pelo Congresso estabelece que isso pode ser alterado por “acordo”. Novamente, é claro que, nesse “acordo”, o trabalhador tem muito menos poder que o seu patrão.
6) O mercado doméstico vai perder fortemente, já que a contrarreforma trabalhista produzirá uma queda geral dos salários. O economista João Sicsú, professor da UFRJ, alerta: “A contrarreforma é mais um passo para enfraquecer o mercado doméstico e fazer o Brasil regredir para os tempos de colônia de exploração.”
7) A aprovação da contrarreforma trabalhista pelo menos serviu para demonstrar como infelizmente Minas Gerais está mal servida no Senado. Seus três representantes, Aécio Neves (PSDB), Antonio Anastasia (PSDB) e Zeze Perrella (PMDB) votaram a favor das mudanças que beneficiam os patrões e prejudicam os empregados. Como se não bastasse os três estarem envolvidos em fortes denúncias de corrupção…
Não podemos deixar que caia no esquecimento a maior traição aos trabalhadores brasileiros.
Enquanto os grandes empresários, donos de bancos e os ricos em geral são poupados, os mais pobres vão pagando a conta da crise criada pelo golpe.
A contrarreforma trabalhista ameaça direitos como as férias, o 13°, horário de almoço, entre outros.
E tudo com o apoio cínico dos três senadores mineiros: #AécioFurnas, #AnastasiaOdebrecht e #PerrelaHelicóptero
Enquanto os grandes empresários, donos de bancos e os ricos em geral são poupados, os mais pobres vão pagando a conta da crise criada pelo golpe.
A contrarreforma trabalhista ameaça direitos como as férias, o 13°, horário de almoço, entre outros.
E tudo com o apoio cínico dos três senadores mineiros: #AécioFurnas, #AnastasiaOdebrecht e #PerrelaHelicóptero
Confira as 7 coisas que você precisa saber sobre a reforma trabalhista:
1) Os “acordos” entre patrões e empregados passam a valer mais do que a CLT. Na prática, o trabalhador sai perdendo, pois todos sabemos que, na relação com o empresário, o patrão tem muito mais poder.
2) Esqueça suas férias como um período de descanso merecido após um ano de trabalho. Até a “reforma” aprovada pelo Congresso, o patrão podia parcelar as férias do trabalhador em duas vezes, no máximo. Com a contrarreforma, elas podem ser picotadas em três vezes.
3) A CLT garantia que as horas extras acumuladas precisavam ser compensadas em no máximo um ano. Agora, o banco de horas será “negociado” individualmente com a empresa. Claro que o trabalhador, nessa “negociação” com patrão, já começa perdendo.
4) Hoje, a contribuição sindical é obrigatória para todos os trabalhadores, descontada do salário uma vez ao ano. Com a contrarreforma trabalhista, será cobrada apenas de quem autorizar o desconto. Sindicatos mais fracos vão dificultar ainda mais a vida do trabalhador nas negociações com o patrão.
5) A CLT obriga um intervalo para almoço obrigatório de uma hora. A contrarreforma trabalhista aprovada pelo Congresso estabelece que isso pode ser alterado por “acordo”. Novamente, é claro que, nesse “acordo”, o trabalhador tem muito menos poder que o seu patrão.
6) O mercado doméstico vai perder fortemente, já que a contrarreforma trabalhista produzirá uma queda geral dos salários. O economista João Sicsú, professor da UFRJ, alerta: “A contrarreforma é mais um passo para enfraquecer o mercado doméstico e fazer o Brasil regredir para os tempos de colônia de exploração.”
7) A aprovação da contrarreforma trabalhista pelo menos serviu para demonstrar como infelizmente Minas Gerais está mal servida no Senado. Seus três representantes, Aécio Neves (PSDB), Antonio Anastasia (PSDB) e Zeze Perrella (PMDB) votaram a favor das mudanças que beneficiam os patrões e prejudicam os empregados. Como se não bastasse os três estarem envolvidos em fortes denúncias de corrupção…
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