Por Altamiro Borges
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta semana um dado assustador sobre a alta do desemprego na região metropolitana de São Paulo – hipoteticamente, a mais desenvolvida do país. Segundo o levantamento, a região fechou, entre janeiro e junho deste ano, 15 vagas por hora, ou 364 postos por dia. Ao todo, são 66 mil postos de trabalho dizimados no primeiro semestre. O jornal Agora deste domingo (13) ouviu algumas destas vítimas. Mesmo jurando que a economia está melhorando – sabe-se lá para quem – o diário do Grupo Folha expôs o drama dos sem-emprego.
“O desempregado Adilson Demizu, 47 anos, morador da Vila Ema (zona leste), foi uma das vítimas do corte de vagas neste ano. Há três meses, ele perdeu o emprego de 19 anos em um supermercado no centro da capital. ‘Por causa da crise, houve cortes de funcionários com salários altos’, diz ele, que era gerente. Após a demissão e com o cenário desfavorável, o desempregado planeja abrir o próprio negócio e não ter mais carteira assinada”. Já o engenheiro de produção Diogo Rossi, de 37 anos, está desempregado desde junho. “Ele conta que passa cinco horas por dia em busca de emprego, mas, até agora, realizou apenas duas entrevistas”.
Já o desempregado Vagner Rosa está desesperado. “Desde que começou a trabalhar como aprendiz de ajustador mecânico, aos 14 anos, ele conta que jamais passou por momento tão delicado na vida profissional, que teve início em 1978. Há mais de um ano, o supervisor de logística está desempregado. ‘Cansei de mandar currículos. Tenho cadastro em sites especializados em vagas de emprego e participo de grupos nas redes sociais, mas, até agora, não apareceu nenhuma entrevista’, lamenta ele, que mora em São Caetano do Sul (ABC). Para Rosa, a idade e o cargo são critérios que o colocam em desvantagem. ‘Já passei dos 50 e minha qualificação é alta. Pessoas com meu perfil já não são atraentes para as empresas, que buscam jovens’, diz”.
Mas o jornal da famiglia Frias, que apoiou o golpe dos corruptos que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, garante que tudo vai melhorar. Acredite se quiser e se for otário!
*****
Leia também:
- Desemprego em alta e Temer em queda
- Temer sabota o seguro-desemprego
- Os últimos pregos no caixão de Temer
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- Temer castra até o Dia dos Namorados
- Desemprego explode e mídia abafa
- A reforma trabalhista vai gerar empregos?
- A desgraça Temer: 12,3 milhões sem emprego
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“O desempregado Adilson Demizu, 47 anos, morador da Vila Ema (zona leste), foi uma das vítimas do corte de vagas neste ano. Há três meses, ele perdeu o emprego de 19 anos em um supermercado no centro da capital. ‘Por causa da crise, houve cortes de funcionários com salários altos’, diz ele, que era gerente. Após a demissão e com o cenário desfavorável, o desempregado planeja abrir o próprio negócio e não ter mais carteira assinada”. Já o engenheiro de produção Diogo Rossi, de 37 anos, está desempregado desde junho. “Ele conta que passa cinco horas por dia em busca de emprego, mas, até agora, realizou apenas duas entrevistas”.
Já o desempregado Vagner Rosa está desesperado. “Desde que começou a trabalhar como aprendiz de ajustador mecânico, aos 14 anos, ele conta que jamais passou por momento tão delicado na vida profissional, que teve início em 1978. Há mais de um ano, o supervisor de logística está desempregado. ‘Cansei de mandar currículos. Tenho cadastro em sites especializados em vagas de emprego e participo de grupos nas redes sociais, mas, até agora, não apareceu nenhuma entrevista’, lamenta ele, que mora em São Caetano do Sul (ABC). Para Rosa, a idade e o cargo são critérios que o colocam em desvantagem. ‘Já passei dos 50 e minha qualificação é alta. Pessoas com meu perfil já não são atraentes para as empresas, que buscam jovens’, diz”.
Mas o jornal da famiglia Frias, que apoiou o golpe dos corruptos que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, garante que tudo vai melhorar. Acredite se quiser e se for otário!
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