Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Desde que Temer iniciou sua jornada golpista, seu governo não faz outra coisa senão retribuir em múltiplos às mãos invisíveis que lhe colocaram no trono. Desincumbido de observar a soberania popular, entregou o país aos representantes do “mercado” enquanto assiste impávido ao desmonte das instituições nacionais.
Setenta anos de construção institucional, de árduo esforço de desenvolvimento econômico, de louváveis avanços rumo a um Estado de Bem-Estar Social foram jogados às feras num curtíssimo intervalo de tempo: o pré-sal, os direitos dos trabalhadores, as políticas sociais, o BNDES, as reservas indígenas, os programas habitacionais, os médicos de saúde da família, a valorização do salário mínimo, entre muitos outros. Nunca antes na história desse país se desfez tanto como nos últimos vinte meses.
Apesar disso, para espanto dos sabujos, o “mercado” quer mais, sempre mais! Na noite desta quinta-feira a agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota do Brasil de BB para BB-, o que significa que descemos mais um degrau na escala, afundando ainda mais na zona do grau especulativo de baixa qualidade.
Na prática, isso não impacta em nada a vida daqueles que perderam os direitos trabalhistas e que entregam o sangue em trabalhos precários e intermitentes para atender aos caprichos da diminuta “turma da bufunfa”. Na pior das hipóteses, caso uma das outras duas agências de classificação de risco resolva seguir a S&P, haverá um aumento do custo de crédito externo para os agentes que pretendem investir no país, mas isso é um problema quase irrelevante diante daquela maré de destruição praticada pelos golpistas.
Na ponta do lápis, quem realmente mais tem a perder com o rebaixamento é o Ministro Meirelles, cuja candidatura à presidência da república poderia agora ser rebaixada à zona CCC, isto é, de alto risco e baixo interesse. À grande maioria dos brasileiros, todos que não fazem parte da “turma da bufunfa”, cabe manter a atenção para que o mal humor da S&P não seja utilizado como argumento para a aprovação da reforma da previdência.
Desde que Temer iniciou sua jornada golpista, seu governo não faz outra coisa senão retribuir em múltiplos às mãos invisíveis que lhe colocaram no trono. Desincumbido de observar a soberania popular, entregou o país aos representantes do “mercado” enquanto assiste impávido ao desmonte das instituições nacionais.
Setenta anos de construção institucional, de árduo esforço de desenvolvimento econômico, de louváveis avanços rumo a um Estado de Bem-Estar Social foram jogados às feras num curtíssimo intervalo de tempo: o pré-sal, os direitos dos trabalhadores, as políticas sociais, o BNDES, as reservas indígenas, os programas habitacionais, os médicos de saúde da família, a valorização do salário mínimo, entre muitos outros. Nunca antes na história desse país se desfez tanto como nos últimos vinte meses.
Apesar disso, para espanto dos sabujos, o “mercado” quer mais, sempre mais! Na noite desta quinta-feira a agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota do Brasil de BB para BB-, o que significa que descemos mais um degrau na escala, afundando ainda mais na zona do grau especulativo de baixa qualidade.
Na prática, isso não impacta em nada a vida daqueles que perderam os direitos trabalhistas e que entregam o sangue em trabalhos precários e intermitentes para atender aos caprichos da diminuta “turma da bufunfa”. Na pior das hipóteses, caso uma das outras duas agências de classificação de risco resolva seguir a S&P, haverá um aumento do custo de crédito externo para os agentes que pretendem investir no país, mas isso é um problema quase irrelevante diante daquela maré de destruição praticada pelos golpistas.
Na ponta do lápis, quem realmente mais tem a perder com o rebaixamento é o Ministro Meirelles, cuja candidatura à presidência da república poderia agora ser rebaixada à zona CCC, isto é, de alto risco e baixo interesse. À grande maioria dos brasileiros, todos que não fazem parte da “turma da bufunfa”, cabe manter a atenção para que o mal humor da S&P não seja utilizado como argumento para a aprovação da reforma da previdência.
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