Por Altamiro Borges
Henrique Meirelles, o jagunço dos rentistas no covil golpista, e Rodrigo Maia, o capacho dos patrões na Câmara Federal, não escondiam mais de ninguém o desejo de representar as forças de direita – que a mídia chapa-branca apelidou de “centro” – nas eleições presidenciais deste ano. Mas a decisão voluntarista de Michel Temer de decretar a intervenção militar no Rio de Janeiro parece que bagunçou seus planos. Até o publicitário do “vampirão” já confessou que a operação midiática visa elevar seus índices de popularidade e garantir sua presença na corrida presidencial. Atropelados pelo chefão, que adotou a pauta da segurança para fugir das críticas ao caos na economia, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles agora ameaçam se rebelar.
Segundo o Jornal do Brasil, “o presidente da Câmara dos Deputados voltou a criticar neste sábado, 24, o anúncio feito pelo governo federal das 15 medidas econômicas que já estavam em pauta, como forma de compensar o fracasso da votação da reforma da Previdência. Segundo Maia, que se referiu às medidas como ‘um café velho e requentado’, o governo não precisa falar para ele quais os projetos que devem ser colocados em votação. ‘Essas medidas estão na agenda desde o ano passado, não precisa me procurar para falar que eu tenho que votar a reoneração da folha, Eletrobras, agências reguladoras... Se não há Previdência, não é essa agenda velha que vai dar solução. São outras soluções, quentes, que devem ser dadas para o Brasil sobreviver em 2019’, afirmou”.
De forma indireta, Rodrigo Maia reafirmou seu desconforto com a intervenção militar e criticou os rumos atuais da economia. Na sua avaliação, o teto de gastos do governo “vai explodir em 2019. Já existem economistas falando em uma explosão de R$ 20 bilhões”. Para agradar o “deus-mercado", cacifando-se como o seu candidato, o capacho prega ainda maior arrocho e um programa mais agressivo de privatizações. Em tom de deboche, o presidente da Câmara Federal voltou a desqualificar a “nova pauta” adotada pelo usurpador Michel Temer – chamando a nova agenda de “plano V de velho”. Na prática, Rodrigo Maia ainda avalia que está na parada para disputar as eleições presidenciais. Daí a sua “rebeldia” e o seu tom de ameaça.
No mesmo rumo, Henrique Meirelles tem ensaiado movimentos que indicam que poderá deixar em breve o covil golpista. Há quem fale que seu prazo final é em abril. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, o czar da economia em frangalhos “está enviando emissários para conversar com marqueteiros que possam trabalhar em sua eventual campanha presidencial. Um dos profissionais procurados foi o publicitário Duda Mendonça. Ele se dispôs a ajudar. Meirelles espera a definição de uma possível candidatura de Michel Temer para saber se sai do ministério e se lança na campanha. O problema é que, pela lei, ele tem até abril para tomar a decisão. O presidente pode esperar até julho, data das convenções partidárias”.
O covil golpista deve viver momentos de forte tensão e muita adrenalina nas próximas semanas.
Leia também:
- O Caixa-3 de Rodrigo Maia, o “Botafogo”
- Rodrigo Maia e o escritório da Odebrecht
- Quem financiou o golpista Rodrigo Maia?
- Quem é Rodrigo Maia, o sucessor de Temer
- Rodrigo Maia termina como “Viúva Porcina”
- Rejeição de Temer atropela Meirelles
- A corrupção do BankBoston. Meirelles sabia?
- A ausência de Meirelles na delação da JBS
- Viés de baixa: Meirelles “prega” nas igrejas
- Globo já descarta o “companheiro” Meirelles
Henrique Meirelles, o jagunço dos rentistas no covil golpista, e Rodrigo Maia, o capacho dos patrões na Câmara Federal, não escondiam mais de ninguém o desejo de representar as forças de direita – que a mídia chapa-branca apelidou de “centro” – nas eleições presidenciais deste ano. Mas a decisão voluntarista de Michel Temer de decretar a intervenção militar no Rio de Janeiro parece que bagunçou seus planos. Até o publicitário do “vampirão” já confessou que a operação midiática visa elevar seus índices de popularidade e garantir sua presença na corrida presidencial. Atropelados pelo chefão, que adotou a pauta da segurança para fugir das críticas ao caos na economia, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles agora ameaçam se rebelar.
Segundo o Jornal do Brasil, “o presidente da Câmara dos Deputados voltou a criticar neste sábado, 24, o anúncio feito pelo governo federal das 15 medidas econômicas que já estavam em pauta, como forma de compensar o fracasso da votação da reforma da Previdência. Segundo Maia, que se referiu às medidas como ‘um café velho e requentado’, o governo não precisa falar para ele quais os projetos que devem ser colocados em votação. ‘Essas medidas estão na agenda desde o ano passado, não precisa me procurar para falar que eu tenho que votar a reoneração da folha, Eletrobras, agências reguladoras... Se não há Previdência, não é essa agenda velha que vai dar solução. São outras soluções, quentes, que devem ser dadas para o Brasil sobreviver em 2019’, afirmou”.
De forma indireta, Rodrigo Maia reafirmou seu desconforto com a intervenção militar e criticou os rumos atuais da economia. Na sua avaliação, o teto de gastos do governo “vai explodir em 2019. Já existem economistas falando em uma explosão de R$ 20 bilhões”. Para agradar o “deus-mercado", cacifando-se como o seu candidato, o capacho prega ainda maior arrocho e um programa mais agressivo de privatizações. Em tom de deboche, o presidente da Câmara Federal voltou a desqualificar a “nova pauta” adotada pelo usurpador Michel Temer – chamando a nova agenda de “plano V de velho”. Na prática, Rodrigo Maia ainda avalia que está na parada para disputar as eleições presidenciais. Daí a sua “rebeldia” e o seu tom de ameaça.
No mesmo rumo, Henrique Meirelles tem ensaiado movimentos que indicam que poderá deixar em breve o covil golpista. Há quem fale que seu prazo final é em abril. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, o czar da economia em frangalhos “está enviando emissários para conversar com marqueteiros que possam trabalhar em sua eventual campanha presidencial. Um dos profissionais procurados foi o publicitário Duda Mendonça. Ele se dispôs a ajudar. Meirelles espera a definição de uma possível candidatura de Michel Temer para saber se sai do ministério e se lança na campanha. O problema é que, pela lei, ele tem até abril para tomar a decisão. O presidente pode esperar até julho, data das convenções partidárias”.
O covil golpista deve viver momentos de forte tensão e muita adrenalina nas próximas semanas.
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