Do blog Socialista Morena:
“A história mostra que os tiroteios nas escolas duram 3 minutos. A polícia e os primeiros socorros demoram aproximadamente de 5 a 8 minutos para chegar ao local do crime. Professores/instrutores altamente treinados, adeptos das armas, resolveriam o problema instantaneamente antes de a polícia chegar. Um grande impedimento!”, disse o presidente dos EUA, o direitista Donald Trump, sobre a “solução” que imaginou para os massacres que acontecem nas escolas de seu país envolvendo adolescentes.
Não existe nenhum estudo que garanta que armar professores resolveria o problema. Após o massacre de Columbine, em 1990, o número de policiais nas escolas explodiu. O mesmo aconteceu após o massacre da escola Sandy Hook, em 2012. E as escolas não ficaram mais seguras
Em pouco mais de um ano na presidência, Trump, cuja campanha foi patrocinada pela National Riffle Association, já é recordista em massacres, mas fala como se fosse um especialista no assunto. “Se um atirador maluco em potencial sabe que uma escola tem um grande número de professores (e outros) muito talentosos atiradores que irão instantaneamente atirar, o maluco nunca atacará aquela escola. Covardes nunca irão lá… problema resolvido. Tem que ser ofensivo, somente defesa não irá funcionar.”
As postagens no twitter, veículo favorito do presidente norte-americano, vieram como “desmentido” para as ainda mais absurdas frases que dera no dia anterior ao receber os sobreviventes do último massacre escolar na Casa Branca. Trump disse aos estudantes e pais que pretendia armar 20% dos professores. No final do dia, chegou a dizer que “daria um bônus” aos melhores professores atiradores, como num concurso de tiro ao alvo. “Quero as minhas escolas tão protegidas como quero os meus bancos”, afirmou o presidente, comparando crianças com dinheiro. Após a polêmica, afirmou que “nunca disse” que queria armar professores.
Rapidamente as palavras do presidente do “país mais poderoso do mundo” viraram piada. Alguém fez uma montagem com o discurso de Trump às vítimas que condiz melhor com a realidade.
Não existe nenhum estudo que garanta que armar professores resolveria o problema. Segundo o Huffington Post, após o massacre de Columbine em 1990, o número de policiais nas escolas explodiu. O mesmo aconteceu após o massacre da escola Sandy Hook. E as escolas não ficaram mais seguras. “Pesquisas mostram que policiais escolares podem aumentar o fenômeno ‘da escola para a prisão’, onde estudantes, frequentemente negros, são empurrados para fora da escola direto para o sistema prisional”, explicou o site. A própria escola na Florida onde aconteceu o massacre mais recente da era Trump tinha um guarda armado, que nem sequer cruzou com o assassino.
Nas redes sociais, professores reagiram com incredulidade à “proposta”: “Você está maluco?”, “Sou professor, não um policial!”, “Sou treinado em literatura, não em atirar em pessoas!” Todos disseram preferir mais controle sobre as armas em vez de transformar docentes em cowboys do velho oeste.
Os próprios sobreviventes do massacre na Florida rejeitaram a proposta. O adolescente Alfonso Calderón qualificou a ideia como “terrível” em entrevista à CNN. “Não sei se Donald Trump esteve em uma escola pública antes, mas, pelo que eu saiba, professores são educadores. Eles devem ensinar jovens mentes como agir no mundo e não saber como carregar uma AR-15 nem para saber como colocar coletes à prova de balas em estudantes ou neles mesmos”.
Como ficou evidente que essa era uma ideia de jerico, Trump acabou cedendo aos apelos e declarou apoio à proposta de subir o limite de idade para comprar armas para 21 anos e o fim da venda de “Bump Stocks”, um acessório que permite a transformação, ilegal, de uma arma semiautomática em automática. Nos Estados Unidos, um garoto de 13 anos não consegue comprar bebidas, cigarros e nem mesmo um bilhete de loteria, mas consegue comprar um fuzil.
“A história mostra que os tiroteios nas escolas duram 3 minutos. A polícia e os primeiros socorros demoram aproximadamente de 5 a 8 minutos para chegar ao local do crime. Professores/instrutores altamente treinados, adeptos das armas, resolveriam o problema instantaneamente antes de a polícia chegar. Um grande impedimento!”, disse o presidente dos EUA, o direitista Donald Trump, sobre a “solução” que imaginou para os massacres que acontecem nas escolas de seu país envolvendo adolescentes.
Não existe nenhum estudo que garanta que armar professores resolveria o problema. Após o massacre de Columbine, em 1990, o número de policiais nas escolas explodiu. O mesmo aconteceu após o massacre da escola Sandy Hook, em 2012. E as escolas não ficaram mais seguras
Em pouco mais de um ano na presidência, Trump, cuja campanha foi patrocinada pela National Riffle Association, já é recordista em massacres, mas fala como se fosse um especialista no assunto. “Se um atirador maluco em potencial sabe que uma escola tem um grande número de professores (e outros) muito talentosos atiradores que irão instantaneamente atirar, o maluco nunca atacará aquela escola. Covardes nunca irão lá… problema resolvido. Tem que ser ofensivo, somente defesa não irá funcionar.”
As postagens no twitter, veículo favorito do presidente norte-americano, vieram como “desmentido” para as ainda mais absurdas frases que dera no dia anterior ao receber os sobreviventes do último massacre escolar na Casa Branca. Trump disse aos estudantes e pais que pretendia armar 20% dos professores. No final do dia, chegou a dizer que “daria um bônus” aos melhores professores atiradores, como num concurso de tiro ao alvo. “Quero as minhas escolas tão protegidas como quero os meus bancos”, afirmou o presidente, comparando crianças com dinheiro. Após a polêmica, afirmou que “nunca disse” que queria armar professores.
Rapidamente as palavras do presidente do “país mais poderoso do mundo” viraram piada. Alguém fez uma montagem com o discurso de Trump às vítimas que condiz melhor com a realidade.
Não existe nenhum estudo que garanta que armar professores resolveria o problema. Segundo o Huffington Post, após o massacre de Columbine em 1990, o número de policiais nas escolas explodiu. O mesmo aconteceu após o massacre da escola Sandy Hook. E as escolas não ficaram mais seguras. “Pesquisas mostram que policiais escolares podem aumentar o fenômeno ‘da escola para a prisão’, onde estudantes, frequentemente negros, são empurrados para fora da escola direto para o sistema prisional”, explicou o site. A própria escola na Florida onde aconteceu o massacre mais recente da era Trump tinha um guarda armado, que nem sequer cruzou com o assassino.
Nas redes sociais, professores reagiram com incredulidade à “proposta”: “Você está maluco?”, “Sou professor, não um policial!”, “Sou treinado em literatura, não em atirar em pessoas!” Todos disseram preferir mais controle sobre as armas em vez de transformar docentes em cowboys do velho oeste.
Os próprios sobreviventes do massacre na Florida rejeitaram a proposta. O adolescente Alfonso Calderón qualificou a ideia como “terrível” em entrevista à CNN. “Não sei se Donald Trump esteve em uma escola pública antes, mas, pelo que eu saiba, professores são educadores. Eles devem ensinar jovens mentes como agir no mundo e não saber como carregar uma AR-15 nem para saber como colocar coletes à prova de balas em estudantes ou neles mesmos”.
Como ficou evidente que essa era uma ideia de jerico, Trump acabou cedendo aos apelos e declarou apoio à proposta de subir o limite de idade para comprar armas para 21 anos e o fim da venda de “Bump Stocks”, um acessório que permite a transformação, ilegal, de uma arma semiautomática em automática. Nos Estados Unidos, um garoto de 13 anos não consegue comprar bebidas, cigarros e nem mesmo um bilhete de loteria, mas consegue comprar um fuzil.
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