Do Correio Braziliense: "Em demonstração de força, Bolsonaro receberá desfile de tanques na Esplanada. Ato ocorrerá no mesmo dia em que o projeto de voto impresso deverá ser analisado na Câmara, nesta terça-feira (10)". O psicopata desembestou de vez e redobra as suas ameaças à democracia. O seu terrorismo é para intimidar as vozes divergentes.
Temendo o impeachment, a derrota nas eleições de 2022 ou até mesmo a sua prisão, o fascista decide colocar 150 tanques para desfilar em Brasília no dia da votação de mais um projeto diversionista. Isolado e acuado, o “capetão” está cada dia mais insano e descontrolado. É preciso dar um basta! A exigência do “Fora Bolsonaro” nunca foi tão urgente.
Arthur Lira e a "coincidência trágica"
Até o presidente da Câmara Federal, o capacho de ocasião Arthur Lira (PP-AL), reagiu com estranheza à ação militar. Segundo nota da Folha, o cacique do Centrão “disse nesta segunda-feira (9) que o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios não é usual, mas considerou uma ‘coincidência trágica’ que ocorra no mesmo dia de análise do voto impresso pelo plenário da Casa”.
O conhecido “profissa” na barganha por cargos e emendas jurou que o desfile de tanques não intimidará os deputados, mas não descartou a possibilidade de adiar a votação da PEC. “Não sendo usual, num país que está polarizado do jeito que o Brasil está, com tantas versões, isso dá cabimento para que se especule algum tipo de pressão”, disse, mas negou se sentir pressionado.
Como observa a Folha, “o desfile ocorre no dia em que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso pode ser derrotada pelo plenário dos deputados. Há estimativas que indicam que a proposta não teria 200 votos – são necessários ao menos 308 votos em dois turnos para que o texto siga para o Senado”.
"Crime que falta para lhe colocar na cadeia"
A reação à tentativa de intimidação do “capetão” foi imediata. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) postou: “Alguns avisos ao Sr. inquilino do Palácio do Planalto: 1) Colocar tanques na rua não é demonstração de força, e sim de covardia; 2) Os tanques não são seus, pertencem à Nação; 3) Quer tentar golpe Sr. @jairbolsonaro? É o crime que falta para lhe colocarmos na cadeia”.
Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) informou nas redes socais que pediu “à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar... As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”.
Os parlamentares de oposição também decidiram realizar um ato de protesto diante do Congresso Nacional em contraposição ao desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto. Como afirma o deputado José Guimarães (PT-CE), "o Congresso é um dos sustentáculos da democracia e não pode ser pressionado por tanques para votar a PEC do voto impresso”.
“O Congresso tem independência. Temos que reagir à altura a essa atitude fascista e ditatorial do governo Bolsonaro. Não aceitamos interferência no Poder Legislativo. E se tem alguém sério aqui tem que nos ajudar. Aqui não é quartel-general do Bolsonaro nem das Forças Armadas. Aqui é o quartel-general da democracia".
O conhecido “profissa” na barganha por cargos e emendas jurou que o desfile de tanques não intimidará os deputados, mas não descartou a possibilidade de adiar a votação da PEC. “Não sendo usual, num país que está polarizado do jeito que o Brasil está, com tantas versões, isso dá cabimento para que se especule algum tipo de pressão”, disse, mas negou se sentir pressionado.
Como observa a Folha, “o desfile ocorre no dia em que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso pode ser derrotada pelo plenário dos deputados. Há estimativas que indicam que a proposta não teria 200 votos – são necessários ao menos 308 votos em dois turnos para que o texto siga para o Senado”.
"Crime que falta para lhe colocar na cadeia"
A reação à tentativa de intimidação do “capetão” foi imediata. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) postou: “Alguns avisos ao Sr. inquilino do Palácio do Planalto: 1) Colocar tanques na rua não é demonstração de força, e sim de covardia; 2) Os tanques não são seus, pertencem à Nação; 3) Quer tentar golpe Sr. @jairbolsonaro? É o crime que falta para lhe colocarmos na cadeia”.
Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) informou nas redes socais que pediu “à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar... As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”.
Os parlamentares de oposição também decidiram realizar um ato de protesto diante do Congresso Nacional em contraposição ao desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto. Como afirma o deputado José Guimarães (PT-CE), "o Congresso é um dos sustentáculos da democracia e não pode ser pressionado por tanques para votar a PEC do voto impresso”.
“O Congresso tem independência. Temos que reagir à altura a essa atitude fascista e ditatorial do governo Bolsonaro. Não aceitamos interferência no Poder Legislativo. E se tem alguém sério aqui tem que nos ajudar. Aqui não é quartel-general do Bolsonaro nem das Forças Armadas. Aqui é o quartel-general da democracia".
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