quinta-feira, 9 de maio de 2013
Ley de Medios no Uruguai. Já no Brasil
Por Altamiro Borges
Nos próximos dias, o governo do Uruguai deve enviar ao Congresso Nacional o seu projeto de nova lei dos meios de comunicação. A proposta, elaborada pelo Ministério da Educação e Cultura e pelo Ministério da Indústria, tem cerca de 200 artigos e visa democratizar a radiodifusão no país. Ela regula as concessões de rádio e televisão, restringe os monopólios privados neste setor estratégico e garante maior pluralidade na mídia.
Nos próximos dias, o governo do Uruguai deve enviar ao Congresso Nacional o seu projeto de nova lei dos meios de comunicação. A proposta, elaborada pelo Ministério da Educação e Cultura e pelo Ministério da Indústria, tem cerca de 200 artigos e visa democratizar a radiodifusão no país. Ela regula as concessões de rádio e televisão, restringe os monopólios privados neste setor estratégico e garante maior pluralidade na mídia.
Para além da maioridade penal
Por Luis Fernando Vitagliano, no sítio Outras Palavras:
Uma dentista assassinada por bandidos que atearam fogo em seu corpo por ter somente 30 reais em sua conta bancária; um garoto assassinado com um tiro a queima roupa na cabeça por não entregar sua mochila. A crueldade dos crimes praticados por menores de idade chama a atenção midiática nesses dois casos. Somados a isso, os índices divulgados na semana passada só vêm comprovar o que a percepção da população já havia expressado: o aumento significativo da criminalidade em São Paulo, principalmente de assassinatos e latrocínios.
Uma dentista assassinada por bandidos que atearam fogo em seu corpo por ter somente 30 reais em sua conta bancária; um garoto assassinado com um tiro a queima roupa na cabeça por não entregar sua mochila. A crueldade dos crimes praticados por menores de idade chama a atenção midiática nesses dois casos. Somados a isso, os índices divulgados na semana passada só vêm comprovar o que a percepção da população já havia expressado: o aumento significativo da criminalidade em São Paulo, principalmente de assassinatos e latrocínios.
Eleição na OMC e o complexo de capataz
Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Quando a gente fala em “Velho Mundo”, o que vem ao pensamento é a Europa. Ou a Eurásia e a África. Mas a expressão tem uma dimensão temporal, como demonstra o adjetivo. E nesta dimensão o Velho Mundo é a pátria da direita brasileira e de seus arautos embora, é claro, eles vivam assombrados, lembrando livremente comentário de Sérgio Buarque de Hollanda, pelo “secreto horror” que a pátria brasileira lhes desperta.
Quando a gente fala em “Velho Mundo”, o que vem ao pensamento é a Europa. Ou a Eurásia e a África. Mas a expressão tem uma dimensão temporal, como demonstra o adjetivo. E nesta dimensão o Velho Mundo é a pátria da direita brasileira e de seus arautos embora, é claro, eles vivam assombrados, lembrando livremente comentário de Sérgio Buarque de Hollanda, pelo “secreto horror” que a pátria brasileira lhes desperta.
OMC: Uma vitória do Brasil
Por Renato Rabelo, em seu blog:
O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo é o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Começa a exercer suas funções como tal a partir de setembro deste ano, em Genebra, na Suíça. Trata-se de uma vitória que não se restringe à nacionalidade do novo chefe da OMC, mas principalmente como uma vitória a ser celebrada e expressão de uma política externa séria, independente, soberana e em concordância com as profundas transformações em curso no mundo.
O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo é o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Começa a exercer suas funções como tal a partir de setembro deste ano, em Genebra, na Suíça. Trata-se de uma vitória que não se restringe à nacionalidade do novo chefe da OMC, mas principalmente como uma vitória a ser celebrada e expressão de uma política externa séria, independente, soberana e em concordância com as profundas transformações em curso no mundo.
Da mídia de massa às massas de mídia
Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:
Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.
Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.
A falta de memória de José Serra
Por José Dirceu, em seu blog:
O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".
O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".
Barão debate 'a arte da comunicação'
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Nesta quarta-feira (8), cerca de 130 jornalistas, sindicalistas, blogueiros e ativistas sociais de 16 estados do país participaram da abertura do 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé, em São Paulo. A atividade, que conta com oficinas de capacitação e estímulo à produção da mídia alternativa, além de debates que promovem uma reflexão crítica sobre a comunicação no país e propõem horizontes possíveis para uma mídia livre, vai até domingo (12).
Nesta quarta-feira (8), cerca de 130 jornalistas, sindicalistas, blogueiros e ativistas sociais de 16 estados do país participaram da abertura do 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé, em São Paulo. A atividade, que conta com oficinas de capacitação e estímulo à produção da mídia alternativa, além de debates que promovem uma reflexão crítica sobre a comunicação no país e propõem horizontes possíveis para uma mídia livre, vai até domingo (12).
ICIA na América Latina
Por Luciano Wexell Severo
ICIA é uma sigla que poderia sintetizar a atual ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade sul-americana. Condensaria as bandeiras de "luta" da classe alta, historicamente privilegiada, contra os avanços progressistas e democratizantes promovidos principalmente pelos governos de Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez (agora Nicolás Maduro).
ICIA é uma sigla que poderia sintetizar a atual ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade sul-americana. Condensaria as bandeiras de "luta" da classe alta, historicamente privilegiada, contra os avanços progressistas e democratizantes promovidos principalmente pelos governos de Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez (agora Nicolás Maduro).
Nem farda nem toga
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
De uma só canetada o ministro Gilmar Mendes bloqueou o projeto que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou em velocidade comparativamente semelhante: um minuto. Medida pela contagem de tempo foi assim que teria se formado a explosão do conflito entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) que levou submissos o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Alves, à sala do ministro do STF, em busca da conciliação.
Congresso precisa voltar a legislar
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
O Congresso não recuperará sua legitimidade, nem o perdido respeito do cidadão, valendo-se simplesmente de emenda constitucional tendente a blindá-lo contra os repetidos abusos legiferantes do STF. Tampouco este se firmará perante a opinião pública (distinta da opinião publicada) interferindo na vida interna do Poder Legislativo.
A autodestruição de Marina Silva
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marina está abatendo a si própria antes de sequer levantar vôo.
Dois passos recentes foram particularmente desastrosos para quem tem, ou tinha, a ambição de fisgar um eleitorado de esquerda e centro-esquerda insatisfeito com o PT.
Marina está abatendo a si própria antes de sequer levantar vôo.
Dois passos recentes foram particularmente desastrosos para quem tem, ou tinha, a ambição de fisgar um eleitorado de esquerda e centro-esquerda insatisfeito com o PT.
Xaropada golpista de Roberto Damatta
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Se havia alguma dúvida sobre a aliança espúria entre o STF e a mídia, um texto publicado hoje no jornal da maior empresa de mídia no país esclareceu tudo.
“Joaquim Barbosa seria meu candidato definitivo à presidência da república e estou certo que ele venceria no primeiro turno”, afirmou hoje, em sua coluna semanal, o antropólogo Roberto Damatta.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
José Ibrahim e a 'ditabranda' da Folha
Por Altamiro Borges
O jornal Folha de S.Paulo, que apoiou entusiasticamente o golpe de 1964 e o setor mais linha dura do regime militar, vive se traindo. Num editorial que ficou famoso, o diário da famiglia Frias inventou o neologismo "ditabranda" para limpar a imagem dos torturadores e assassinos da ditadura. Na semana passada, ao noticiar o falecimento do sindicalista José Ibrahim, o jornal cometeu novo deslize grave. A notinha afirma que o líder operário, que dirigiu a heroica greve da Cobrasma em Osasco (SP) em 1968, no período mais sombrio da repressão, "chegou a ficar preso no Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), onde afirmava ter sido torturado por vários dias".
O jornal Folha de S.Paulo, que apoiou entusiasticamente o golpe de 1964 e o setor mais linha dura do regime militar, vive se traindo. Num editorial que ficou famoso, o diário da famiglia Frias inventou o neologismo "ditabranda" para limpar a imagem dos torturadores e assassinos da ditadura. Na semana passada, ao noticiar o falecimento do sindicalista José Ibrahim, o jornal cometeu novo deslize grave. A notinha afirma que o líder operário, que dirigiu a heroica greve da Cobrasma em Osasco (SP) em 1968, no período mais sombrio da repressão, "chegou a ficar preso no Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), onde afirmava ter sido torturado por vários dias".
O serviço sujo na TV Globo
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Recuso-me a assistir à TV Globo desde que sai de lá. Como disse Lula em entrevista recente, não admito mais ser envenenado aos poucos. Muitos acham que é por despeito, porque fui demitido. Nada disso. Fui feliz enquanto estive lá, aprendi muito, deixei colegas leais e bons amigos, com os quais - infelizmente - não posso mais me relacionar, porque se descobertos podem ser demitidos. Vejam só que ironia...
Urubóloga chora a derrota na OMC
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O embaixador Roberto Azevêdo precisa rapidamente aderir aos ricos.
E renunciar ao maciço apoio dos países emergentes, responsável por sua histórica vitória.
Sem os ricos, ele não vai longe.
O fetiche da objetividade da imprensa
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Uma leitura transversal dos jornais desta quarta-feira (8/5) permite observar como a imprensa tradicional vem se tornando previsível e incapaz de se descolar do lugar-comum. Por outro lado, pode-se também perceber como o discurso jornalístico se constrói em torno de convenções muito restritas. Finalmente, o olhar sobre o conjunto de notícias e opiniões com que a mídia procura definir a agenda pública coloca em dúvida a validade de seu maior trunfo, a suposta objetividade.
Uma leitura transversal dos jornais desta quarta-feira (8/5) permite observar como a imprensa tradicional vem se tornando previsível e incapaz de se descolar do lugar-comum. Por outro lado, pode-se também perceber como o discurso jornalístico se constrói em torno de convenções muito restritas. Finalmente, o olhar sobre o conjunto de notícias e opiniões com que a mídia procura definir a agenda pública coloca em dúvida a validade de seu maior trunfo, a suposta objetividade.
OMC: Torcida do contra perdeu de novo
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A recepção que Roberto Azevêdo recebeu de tantos observadores e comentaristas brasileiros é uma advertência importante.
Com o primeiro brasileiro a ocupar um posto internacional tão relevante como a direção da Organização Mundial do Comércio, o governo nem teve tempo de levantar a taça para um brinde antes que fosse possível ouvir críticas, advertências e profecias negativas quanto a sua atuação.
A recepção que Roberto Azevêdo recebeu de tantos observadores e comentaristas brasileiros é uma advertência importante.
Com o primeiro brasileiro a ocupar um posto internacional tão relevante como a direção da Organização Mundial do Comércio, o governo nem teve tempo de levantar a taça para um brinde antes que fosse possível ouvir críticas, advertências e profecias negativas quanto a sua atuação.
Dois modelos em disputa no Brasil
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
Não é mera figura retórica dizer que o conservadorismo quer trazer a crise mundial para dentro do Brasil.
Cada vez mais desinibidos, formuladores do pelotão mercadista não escondem a admiração pelo que se passa em uma Europa açoitada por 19 milhões de desempregados.
Ou nos EUA.
Não é mera figura retórica dizer que o conservadorismo quer trazer a crise mundial para dentro do Brasil.
Cada vez mais desinibidos, formuladores do pelotão mercadista não escondem a admiração pelo que se passa em uma Europa açoitada por 19 milhões de desempregados.
Ou nos EUA.
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