quarta-feira, 27 de março de 2019
Nacionalismo branco é uma ameaça ao mundo
Por Art Jipson e Paul J. Becker, no blog Socialista Morena:
O recente massacre de 50 fiéis muçulmanos em duas mesquitas em Christchurch, Nova Zelândia, é a última confirmação de que a supremacia branca é um perigo às sociedades democráticas ao redor do planeta.
A despeito da insinuação do presidente Donald Trump de que o terrorismo nacionalista branco não é um problema grave, dados recentes das Nações Unidas, da Universidade de Chicago e de outras fontes mostram o contrário.
À medida que mais e mais pessoas abraçam uma perspectiva mundial xenófoba e anti-imigrantes, alimentam a hostilidade e a violência voltadas àquelas consideradas “forasteiras” –seja pela religião, cor da pele ou origem nacional.
A despeito da insinuação do presidente Donald Trump de que o terrorismo nacionalista branco não é um problema grave, dados recentes das Nações Unidas, da Universidade de Chicago e de outras fontes mostram o contrário.
À medida que mais e mais pessoas abraçam uma perspectiva mundial xenófoba e anti-imigrantes, alimentam a hostilidade e a violência voltadas àquelas consideradas “forasteiras” –seja pela religião, cor da pele ou origem nacional.
A 'bússola moral' do chanceler Ernesto Araújo
Por Alexandre Andrada, no site The Intercept-Brasil:
A aula magna proferida pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo aos alunos do Instituto Rio Branco é uma das páginas mais vistosas da lisergia intelectual de nossa pátria, um documento a ser lido às gargalhadas durante os séculos por historiadores das ideias.
O diplomata, num acesso de empáfia digna do olavismo, afirma que muitas pessoas no Itamaraty “estavam no fundo da caverna, vendo as sombras, se relacionando com essas sombras”. Mas que ele e sua equipe estão “tentando puxar essas pessoas para fora”, para a “luz do dia”, numa alusão ao Mito das Cavernas de Platão.
Bolsonaro pode cair se festejar a ditadura
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Uma juíza federal de Brasília deu prazo de cinco dias para Bolsonaro explicar determinação que deu aos militares para que comemorem o golpe de 31 de março de 1964 no próximo domingo. Se isso acontecer, se for gasto dinheiro público nesse festim diabólico, o presidente da República terá cometido crime de responsabilidade e poderá sofrer impeachment.
Uma juíza federal de Brasília deu prazo de cinco dias para Bolsonaro explicar determinação que deu aos militares para que comemorem o golpe de 31 de março de 1964 no próximo domingo. Se isso acontecer, se for gasto dinheiro público nesse festim diabólico, o presidente da República terá cometido crime de responsabilidade e poderá sofrer impeachment.
Até onde irão os surtos de Bolsonaro?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O senhor Jair Bolsonaro não vai parar.
Mesmo diante das dificuldades em compor uma estrutura de governo minimamente eficaz, não controla o seu processo de radicalização, talvez na ilusão de que massas furiosas venham referendá-lo e fazer impor sua vontade.
Hoje, em entrevista a José Luiz Datena no programa Brasil Urgente, na TV Bandeirantes, disse que não houve ditadura no Brasil, mas apenas “uns probleminhas” semelhantes a desentendimentos de casal, que Augusto Pinochet “fez o que tinha que ser feito” ao produzir uma matança “porque dentro do Chile existiam mais de 30 mil cubanos, então tinha que ser de forma violenta pra reconquistar o seu país”, embora não se tenha notícia disso.
O senhor Jair Bolsonaro não vai parar.
Mesmo diante das dificuldades em compor uma estrutura de governo minimamente eficaz, não controla o seu processo de radicalização, talvez na ilusão de que massas furiosas venham referendá-lo e fazer impor sua vontade.
Hoje, em entrevista a José Luiz Datena no programa Brasil Urgente, na TV Bandeirantes, disse que não houve ditadura no Brasil, mas apenas “uns probleminhas” semelhantes a desentendimentos de casal, que Augusto Pinochet “fez o que tinha que ser feito” ao produzir uma matança “porque dentro do Chile existiam mais de 30 mil cubanos, então tinha que ser de forma violenta pra reconquistar o seu país”, embora não se tenha notícia disso.
Moro não entende de segurança pública
Durante muitas décadas o Brasil foi governado por bacharéis, personalidades formadas em direito que só conseguiam enxergar o país sob a ótica das leis – que quase nunca eram cumpridas, saliente-se. Vendiam o peixe que uma lei mudaria a realidade. Faziam nome sem apresentar um resultado concreto, e sem nenhuma capacidade de entender a realidade para, a partir dela, elaborar as leis.
É o caso do Ministro da Justiça Sérgio Moro. Como já enfatizou o governador do Distrito Federal, Moro não entende nada de segurança pública.
A prova para ingresso no Ministério Público
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Na tarde do dia em que Temer foi preso, deparei-me na TV com a entrevista coletiva dos rapazes e moças do Ministério Público, responsáveis pela acusação que levou à cadeia o ex-presidente golpista.
Por já conhecer a chatice dessas entrevistas, em geral laudatórias do papel dos meganhas da Lava Jato, não pretendia perder mais do que três minutinhos com ela. Acabei me detendo diante da TV praticamente ao longo de toda a sabatina dos repórteres aos procuradores e procuradoras.
Explicações cabais sobre os motivos da prisão de Temer e seus comparsas repletas de indícios robustos de prova? Não. Justificativas para a necessidade da operação espetaculosa? Também não. Exposição convincente sobre o enquadramento daquela prisão preventiva entre os casos previstos em lei? Tampouco. Quanto mais os jovens regiamente remunerados pelo erário falavam, mais fortalecia a minha convicção de que as prisões foram feitas ao arrepio da lei.
Na tarde do dia em que Temer foi preso, deparei-me na TV com a entrevista coletiva dos rapazes e moças do Ministério Público, responsáveis pela acusação que levou à cadeia o ex-presidente golpista.
Por já conhecer a chatice dessas entrevistas, em geral laudatórias do papel dos meganhas da Lava Jato, não pretendia perder mais do que três minutinhos com ela. Acabei me detendo diante da TV praticamente ao longo de toda a sabatina dos repórteres aos procuradores e procuradoras.
Explicações cabais sobre os motivos da prisão de Temer e seus comparsas repletas de indícios robustos de prova? Não. Justificativas para a necessidade da operação espetaculosa? Também não. Exposição convincente sobre o enquadramento daquela prisão preventiva entre os casos previstos em lei? Tampouco. Quanto mais os jovens regiamente remunerados pelo erário falavam, mais fortalecia a minha convicção de que as prisões foram feitas ao arrepio da lei.
terça-feira, 26 de março de 2019
Britânicos sem rumo
Por Manuel Domingos Neto
Não apenas os sulamericanos vivemos na completa incerteza acerca do futuro próximo.
Pensemos nos britânicos sem rumo e na União Europeia sem futuro, assistindo atônita a construção da nova rota da seda e convivendo com potências nucleares no seu entorno!
Imaginemos o frio na espinha das elites francesas e alemãs diante da colossal infraestrutura chinesa chegando aos portos italianos e ao Leste europeu, acessando o seu velho quintal, hoje o florescente mercado africano!
Não apenas os sulamericanos vivemos na completa incerteza acerca do futuro próximo.
Pensemos nos britânicos sem rumo e na União Europeia sem futuro, assistindo atônita a construção da nova rota da seda e convivendo com potências nucleares no seu entorno!
Imaginemos o frio na espinha das elites francesas e alemãs diante da colossal infraestrutura chinesa chegando aos portos italianos e ao Leste europeu, acessando o seu velho quintal, hoje o florescente mercado africano!
Somos todos generais
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
Demorou muito, mas Bolsonaro acabou cedendo às inúmeras pressões que vinha recebendo, inclusive da sua própria base aliada. Com isso, ele finalmente enviou um Projeto de Lei ao Congresso Nacional abordando o tema da previdência para as Forças Armadas. Ele recebeu a numeração de PL nº 1645/19 na Câmara dos Deputados. Na verdade, a proposta encaminhada pelo capitão é muito mais ampla do que simplesmente o tema previdenciário das 3 forças militares. Trata-se de um texto amplo, que modifica vários marcos legais já existentes sobre diferentes temas relacionados ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica, além de promover uma reestruturação sobre o conjunto das carreiras militares.
Demorou muito, mas Bolsonaro acabou cedendo às inúmeras pressões que vinha recebendo, inclusive da sua própria base aliada. Com isso, ele finalmente enviou um Projeto de Lei ao Congresso Nacional abordando o tema da previdência para as Forças Armadas. Ele recebeu a numeração de PL nº 1645/19 na Câmara dos Deputados. Na verdade, a proposta encaminhada pelo capitão é muito mais ampla do que simplesmente o tema previdenciário das 3 forças militares. Trata-se de um texto amplo, que modifica vários marcos legais já existentes sobre diferentes temas relacionados ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica, além de promover uma reestruturação sobre o conjunto das carreiras militares.
segunda-feira, 25 de março de 2019
Joice, Kataguiri e o barraco fascistoide
Por Altamiro Borges
Para desespero dos oportunistas de plantão, o governo Jair Bolsonaro – que reúne milicos ressentidos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fanáticos religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – está definhando rapidamente. É tiro para tudo que é lado. Ninguém se entende no bordel bolsonariano – nem mesmo os filhos do capitão. Nessa confusão generalizada, o “deus-mercado” já começa a perder a confiança no seu “laranja-presidente" e teme pelo futuro da almejada contrarreforma da Previdência – um dos principais motivos da recente onda golpista e fascistizante no Brasil.
Para desespero dos oportunistas de plantão, o governo Jair Bolsonaro – que reúne milicos ressentidos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fanáticos religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – está definhando rapidamente. É tiro para tudo que é lado. Ninguém se entende no bordel bolsonariano – nem mesmo os filhos do capitão. Nessa confusão generalizada, o “deus-mercado” já começa a perder a confiança no seu “laranja-presidente" e teme pelo futuro da almejada contrarreforma da Previdência – um dos principais motivos da recente onda golpista e fascistizante no Brasil.
Bolsonaro perde força no Congresso
Por Altamiro Borges
Em editorial publicado neste domingo (24), a Folha registrou, de forma até branda e cuidadosa, “certa deterioração” no cenário político do país. Em tom de advertência, o jornal aponta que “erros, desatinos e trepidações ameaçam o cacife político do presidente e as reformas” – em especial, a que elimina a aposentadoria de milhões de brasileiros e que a famiglia Frias apoia ostensivamente. Entre outras lambanças, o jornalão critica a prisão arbitrária do ex-presidente Michel Temer, as “provocações baratas contra Rodrigo Maia” e os privilégios contidos na regra de aposentadoria dos militares.
Em editorial publicado neste domingo (24), a Folha registrou, de forma até branda e cuidadosa, “certa deterioração” no cenário político do país. Em tom de advertência, o jornal aponta que “erros, desatinos e trepidações ameaçam o cacife político do presidente e as reformas” – em especial, a que elimina a aposentadoria de milhões de brasileiros e que a famiglia Frias apoia ostensivamente. Entre outras lambanças, o jornalão critica a prisão arbitrária do ex-presidente Michel Temer, as “provocações baratas contra Rodrigo Maia” e os privilégios contidos na regra de aposentadoria dos militares.
Temer solto mostra que Bretas não é Moro
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Na peça, Athié faz deferências a Bretas e ao Ministério Público Federal, mas ressalta não haver evidências de que Temer e os demais representem ameaça à ordem pública, argumento para a preventiva.
Destacou que os contatos entre os investigados listados por Bretas — por exemplo, 400 ligações telefônicas entre o Coronel Lima e o então presidente da Eletronuclear entre 2011 e 2015 - são antigos e não comprovam que a suposta atividade criminosa siga na ativa.
No despacho em que soltou Michel Temer, o desembargador do TRF-2 Antonio Ivan Athié fez um contorcionismo desgraçado para elogiar o trabalho do colega Marcelo Bretas e dos procuradores da Lava Jato enquanto o fazia em pedaços.
Na peça, Athié faz deferências a Bretas e ao Ministério Público Federal, mas ressalta não haver evidências de que Temer e os demais representem ameaça à ordem pública, argumento para a preventiva.
Destacou que os contatos entre os investigados listados por Bretas — por exemplo, 400 ligações telefônicas entre o Coronel Lima e o então presidente da Eletronuclear entre 2011 e 2015 - são antigos e não comprovam que a suposta atividade criminosa siga na ativa.
Quem pagou a propaganda da Lava-Jato?
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Nesta segunda-feira (25/03), quem chega ou sai de Curitiba, pelo Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, vai encontrar no caminho os procuradores da Lava Jato Paraná.
Não são eles ao vivo, não. Mas em outdoor com a imagem de todos e a mensagem: Aqui se cumpre a lei.
Propaganda eleitoral antecipada do novo partido do Brasil, o Partido Lava Jato, e de seus candidatos?
Quem pagou a confecção do outdoor e a exibição?
Quanto custou?
Sem base parlamentar, Bolsonaro pode cair
A "reforma" da Previdência pode estar sendo sabotada pelo próprio governo de Jair Bolsonaro que tanto pede sua aprovação, de acordo com o integrante do Coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia José Carlos Portela Júnior. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, nesta segunda-feira (25), Portela analisou a troca pública de farpas entre o presidente da República e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que veio à tona nos últimos dias como um alento para os que se mobilizam contra a proposta.
Os mapas do poder dos ruralistas
Por Luis Fernando Vitagliano, no site Outras Palavras:
Para entender as eleições de 2018 devemos esquecer um pouco das diferenças politicas que normalmente influenciam nas eleições e perseguir o dinheiro que fez valer inverdades – batizadas de fakenews – que contaminaram o ambiente político. Não foi só uma estratégia que se focou em fakenews, mas isso inaugurou uma série de mudanças não só no modo como se trabalhou a comunicação de campanha, mas, também, no modo como se construiu apoios e agendas politicas.
As coincidências entre Bolsonaro e milícias
Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:
Os primeiros 80 dias do ano expuseram um manancial de revelações sobre o alcance político das milícias cariocas. Do caso Queiroz às prisões recentes dos acusados de assassinar Marielle Franco revelam-se conexões escandalosas entre milicianos e o poder político.
Essas relações foram denunciadas pelo PSOL há muito tempo, desde a CPI das Milícias. Agora atingem, porém, um novo patamar e se aproximam perigosamente do grupo alojado no Palácio do Planalto. A cada dia que passa, o noticiário mais parece com um daqueles filmes policiais sobre famílias mafiosas e crimes quase perfeitos.
Essas relações foram denunciadas pelo PSOL há muito tempo, desde a CPI das Milícias. Agora atingem, porém, um novo patamar e se aproximam perigosamente do grupo alojado no Palácio do Planalto. A cada dia que passa, o noticiário mais parece com um daqueles filmes policiais sobre famílias mafiosas e crimes quase perfeitos.
Crise penaliza e adoece a juventude
Por Lu Sudré, no jornal Brasil de Fato:
Conseguir um emprego, entrar na faculdade e construir uma vida estável. Esses são os objetivos de qualquer jovem entre 18 e 24 anos. No entanto, essa parcela da população é uma das mais afetadas pela crise econômica que assola o país e a consequências desse cenário vão muito além de questões financeiras.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2018, o índice de desemprego entre os jovens brasileiros foi de 25,2% e atingiu 11,6% da população em geral. Ou seja: a probabilidade de um jovem estar desocupado é duas vezes maior do que a do restante dos brasileiros. Os números mostram que a realidade daqueles que daqui há alguns anos deveriam compor a centralidade da força produtiva do país é desanimadora.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2018, o índice de desemprego entre os jovens brasileiros foi de 25,2% e atingiu 11,6% da população em geral. Ou seja: a probabilidade de um jovem estar desocupado é duas vezes maior do que a do restante dos brasileiros. Os números mostram que a realidade daqueles que daqui há alguns anos deveriam compor a centralidade da força produtiva do país é desanimadora.
Clima de instabilidade no governo Bolsonaro
Do site Vermelho:
Os desentendimentos verbais entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente da República, Jair Bolsonaro, revelaram um clima de instabilidade na governabilidade do país.
Os desentendimentos verbais entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente da República, Jair Bolsonaro, revelaram um clima de instabilidade na governabilidade do país.
Os dois trocaram provocações em torno da responsabilidade nos encaminhamentos da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 da reforma da previdência.
Maia abandou a articulação após publicação de post do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), com críticas a ele.
Maia abandou a articulação após publicação de post do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), com críticas a ele.
Previdência traz o povo de volta às ruas
Por Isaías Dalle, no site da Fundação Perseu Abramo:
Dá para ganhar essa. É possível derrubar a proposta de contrarreforma da Previdência feita pelo governo federal. Essa sensação, a de que o jogo não está perdido, é seguramente um dos efeitos provocados pelo ato que encerrou, na noite de ontem, na Avenida Paulista, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, convocado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais.
Dá para ganhar essa. É possível derrubar a proposta de contrarreforma da Previdência feita pelo governo federal. Essa sensação, a de que o jogo não está perdido, é seguramente um dos efeitos provocados pelo ato que encerrou, na noite de ontem, na Avenida Paulista, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, convocado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais.
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