Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
“Eu vou contar uma coisa pra vocês de coração. O PT eu espero que tenha aprendido a lição do que significou a CPI do mensalão. Eu espero que tenha aprendido a lição, porque essa CPI, ela deixou marcas profundas nas entranhas do PT. Ou seja, se o PT tivesse feito o debate político no momento que tinha que fazer o debate político, e não ficasse esperando uma solução jurídica, possivelmente a história fosse outra, né?”
Este pedacinho da entrevista que Lula nos deu, aos blogueiros, deveria estar fazendo eco na cabeça dos dirigentes do PT e do Governo, neste momento.
A decisão da Ministra Rosa Weber de restringir a CPI à Petrobras, deixando de fora os trens da CTPM e do Metrô paulista, a rigor, não surpreende.
É apenas mais um capítulo no adonamento que o Supremo vem fazendo da República, que há muito deixou de ser composta de poderes independentes.
A decisão é tão insólita quanto insólita foi a estratégia de requerer a “CPI ampla”.
A CPI da Petrobras tem de ser enfrentada politicamente, não com um discurso “técnico”, porque não são técnicos os motivos que levam a toda esta onda.
A questão de Pasadena, creio, já ficou esvaziada. Agora, a estratégia será a de colocar sob suspeita cada um dos milhares de contratos e negócios que a Petrobras, pelo seu porte, tem de fazer.
O papel, é claro, aceita tudo. O papel dos nossos jornais, então, aceita mais ainda.
Na base das explicações técnicas ou de longas e enfadonhas notas técnicas nos jornais – embora contendo muitas informações úteis a quem quer analisar as denúncias com mais profundidade – a Petrobras só vai entupir a mídia de dinheiro sem qualquer efeito sobre a opinião pública.
A chave da comunicação é mostrar o problema como realmente sabemos que o problema é: o controle nacional sobre as imensas jazidas do pré-sal.
O ataque à Petrobras é apenas um meio, porque o que está se atacando, de fato, é este controle.
O comercial, finalmente, lançado pela empresa, avança neste caminho.
Mas ainda é pouco.
A mensagem deve ser mais clara, direta.
Petróleo brasileiro para os brasileiros.
“Eu vou contar uma coisa pra vocês de coração. O PT eu espero que tenha aprendido a lição do que significou a CPI do mensalão. Eu espero que tenha aprendido a lição, porque essa CPI, ela deixou marcas profundas nas entranhas do PT. Ou seja, se o PT tivesse feito o debate político no momento que tinha que fazer o debate político, e não ficasse esperando uma solução jurídica, possivelmente a história fosse outra, né?”
Este pedacinho da entrevista que Lula nos deu, aos blogueiros, deveria estar fazendo eco na cabeça dos dirigentes do PT e do Governo, neste momento.
A decisão da Ministra Rosa Weber de restringir a CPI à Petrobras, deixando de fora os trens da CTPM e do Metrô paulista, a rigor, não surpreende.
É apenas mais um capítulo no adonamento que o Supremo vem fazendo da República, que há muito deixou de ser composta de poderes independentes.
A decisão é tão insólita quanto insólita foi a estratégia de requerer a “CPI ampla”.
A CPI da Petrobras tem de ser enfrentada politicamente, não com um discurso “técnico”, porque não são técnicos os motivos que levam a toda esta onda.
A questão de Pasadena, creio, já ficou esvaziada. Agora, a estratégia será a de colocar sob suspeita cada um dos milhares de contratos e negócios que a Petrobras, pelo seu porte, tem de fazer.
O papel, é claro, aceita tudo. O papel dos nossos jornais, então, aceita mais ainda.
Na base das explicações técnicas ou de longas e enfadonhas notas técnicas nos jornais – embora contendo muitas informações úteis a quem quer analisar as denúncias com mais profundidade – a Petrobras só vai entupir a mídia de dinheiro sem qualquer efeito sobre a opinião pública.
A chave da comunicação é mostrar o problema como realmente sabemos que o problema é: o controle nacional sobre as imensas jazidas do pré-sal.
O ataque à Petrobras é apenas um meio, porque o que está se atacando, de fato, é este controle.
O comercial, finalmente, lançado pela empresa, avança neste caminho.
Mas ainda é pouco.
A mensagem deve ser mais clara, direta.
Petróleo brasileiro para os brasileiros.
1 comentários:
Fico decepcionado com a covardia do PT e do Governo diante das acusações diárias do PIG e da oposição. As acusações tem tomado um corpo tão descomunal que os cidadãos comuns estão passando a acreditar como verdadeiro as denúncias. Nas eleições de 2012, em Salvador, assistimos ao candidato do PT, Nelson Pelegrino, fico na defensiva e no discurso de uma nota só (que era do time de Lula, Dilma e Wagner), e a oposição terminou dando um baile no candidato. Que sirva de lição. Se o PT e o Governo continuar apanhando calado, não vai ter outra: vão perder a eleição.
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