Por Altamiro Borges
Em reportagem postada no final da tarde desta sexta-feira (28), o site da Folha informa que o “boneco inflável de Lula é rasgado e gera confusão no centro de São Paulo”. Apelidado de “Pixuleko”, ele exibe o ex-presidente com roupas de presidiário, custou R$ 12 mil e ganhou os holofotes da mídia tucana na marcha golpista de 16 de agosto em Brasília. A provocação barata (ou melhor, cara!) agora terá que ser remendada. Será que os grupelhos fascistas que encomendaram o boneco a uma empresa de Alagoas pedirão a fabricação de outros dois: um do lobista Eduardo Cunha, "herói dos coxinhas", já denunciado na midiática Operação Lava-Jato; e outro do cambaleante Aécio Neves, acusado de receber propina de Furnas?
Segundo a matéria da Folha, assinada por Bruno Fávero e Cátia Seabra, “apoiadores e opositores do governo Dilma se envolveram em confusão nesta sexta-feira (26) depois que um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário foi rasgado no viaduto do Chá, na frente da Prefeitura de São Paulo... A confusão começou depois que um homem que passava pelo local tentou danificar o equipamento usado para inflá-lo. O homem foi contido pela Guarda Civil Metropolitana. Em seguida, foi hostilizado pelos manifestantes, que tentaram agredi-lo e interromperam o trânsito no viaduto por alguns minutos. ‘Eu não sou obrigado a ver isso aí. Fosse um boneco de 5 cm do Alckmin, alguém dava um tiro em dois segundos’, afirmou o rapaz, que não quis se identificar”.
Ainda de acordo com o jornal, “nesse momento, simpatizantes do governo que foram atraídos pela movimentação começaram a trocar ofensas com o primeiro grupo de manifestantes e gritar em apoio à presidente Dilma Rousseff e a Lula. Na confusão, alguém fez um rasgo no boneco, aparentemente com uma faca. A Guarda Civil então deteve a estudante de direito Emmanuelle Thomazielo, 21, apontada pelas lideranças da manifestação como responsável pelo rasgo, e levou-a para uma delegacia próxima. Segundo os guardas, o objetivo era protegê-la dos manifestantes. Enquanto Thomazielo entrava no carro da Guarda, manifestantes tentavam agredi-la e gritavam ‘vai perder sua teta’”.
Em contato telefônico com os repórteres da Folha, a jovem estudante negou ter furado o boneco. “Estava no meio da confusão e me pegaram". Após o confronto, o boneco foi desinflado pela empresa contratada. Ricardo Honorato, coordenador do Movimento Brasil – uma organização de extrema-direita que é financiada por empresários alagoanos –, afirmou que o “Pixuleko" passará por novo check-up e não interromperá seu tour por outras cidades. “Não é isso que vai nos impedir de ele viajar por todo o país, mesmo que a cada aparição ele tenha de ser consertado", disse.
Em reportagem postada no final da tarde desta sexta-feira (28), o site da Folha informa que o “boneco inflável de Lula é rasgado e gera confusão no centro de São Paulo”. Apelidado de “Pixuleko”, ele exibe o ex-presidente com roupas de presidiário, custou R$ 12 mil e ganhou os holofotes da mídia tucana na marcha golpista de 16 de agosto em Brasília. A provocação barata (ou melhor, cara!) agora terá que ser remendada. Será que os grupelhos fascistas que encomendaram o boneco a uma empresa de Alagoas pedirão a fabricação de outros dois: um do lobista Eduardo Cunha, "herói dos coxinhas", já denunciado na midiática Operação Lava-Jato; e outro do cambaleante Aécio Neves, acusado de receber propina de Furnas?
Segundo a matéria da Folha, assinada por Bruno Fávero e Cátia Seabra, “apoiadores e opositores do governo Dilma se envolveram em confusão nesta sexta-feira (26) depois que um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário foi rasgado no viaduto do Chá, na frente da Prefeitura de São Paulo... A confusão começou depois que um homem que passava pelo local tentou danificar o equipamento usado para inflá-lo. O homem foi contido pela Guarda Civil Metropolitana. Em seguida, foi hostilizado pelos manifestantes, que tentaram agredi-lo e interromperam o trânsito no viaduto por alguns minutos. ‘Eu não sou obrigado a ver isso aí. Fosse um boneco de 5 cm do Alckmin, alguém dava um tiro em dois segundos’, afirmou o rapaz, que não quis se identificar”.
Ainda de acordo com o jornal, “nesse momento, simpatizantes do governo que foram atraídos pela movimentação começaram a trocar ofensas com o primeiro grupo de manifestantes e gritar em apoio à presidente Dilma Rousseff e a Lula. Na confusão, alguém fez um rasgo no boneco, aparentemente com uma faca. A Guarda Civil então deteve a estudante de direito Emmanuelle Thomazielo, 21, apontada pelas lideranças da manifestação como responsável pelo rasgo, e levou-a para uma delegacia próxima. Segundo os guardas, o objetivo era protegê-la dos manifestantes. Enquanto Thomazielo entrava no carro da Guarda, manifestantes tentavam agredi-la e gritavam ‘vai perder sua teta’”.
Em contato telefônico com os repórteres da Folha, a jovem estudante negou ter furado o boneco. “Estava no meio da confusão e me pegaram". Após o confronto, o boneco foi desinflado pela empresa contratada. Ricardo Honorato, coordenador do Movimento Brasil – uma organização de extrema-direita que é financiada por empresários alagoanos –, afirmou que o “Pixuleko" passará por novo check-up e não interromperá seu tour por outras cidades. “Não é isso que vai nos impedir de ele viajar por todo o país, mesmo que a cada aparição ele tenha de ser consertado", disse.
O delegado do 3º DP pediu a retenção do boneco para perícia, mas os donos disseram que ele está a caminho de Maceió, onde será consertado. "Querem prender o 'Pixuleko' e deixar o Lula solto? Puta sacanagem" reclamou Marcello Reis, líder do grupelho fascista “Revoltados Online”.
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