terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O "historiador" tucano no banco dos réus

Por Altamiro Borges

O hidrófobo tucano Marco Antonio Villa, que se traveste de "historiador" na TV Cultura - a emissora pública que virou palanque do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) -, vai ter de explicar as suas calúnias no banco de réus. A Justiça de São Paulo acatou a queixa-crime proposta pelo Instituto Lula contra o falsário. Em julho passado, o histérico comentarista rosnou que o ex-presidente era "chefe de quadrilha", "mentiroso" e "culpado pelo tráfico de influência internacional". Agora, o "valentão" terá que comprovar as suas acusações ou se retratar pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação". A TV Cultura, que dá guarita a este leviano irresponsável, também deveria ser acionada na Justiça!

Confira a nota oficial do Instituto Lula sobre o lamentável episódio:

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Justiça aceita queixa-crime de Lula contra comentarista da TV Cultura

São Paulo, 1 de dezembro de 2015,

O juiz André Carvalho e Silva de Almeida recebeu a queixa-crime proposta por Luiz Inácio Lula da Silva contra o historiador Marco Antônio Villa, que passou a ser réu na ação. Villa é acusado de cometer os crimes de calúnia, injúria e difamação, após ter feito afirmações mentirosas com o objetivo de atingir a honra do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na TV Cultura. A decisão, de 25 de novembro, é do juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª vara criminal da Justiça de São Paulo, que recebeu, em setembro deste ano, queixa-crime dos advogados de Lula referente a comentário feito em 20 de julho.

Em 19 de novembro, Lula e Villa compareceram a audiência de conciliação, mas nem o ex-presidente retirou a ação, nem o comentarista da rádio Jovem Pan e da TV Cultura se retratou de suas declarações.

No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é “culpado de tráfico de influência internacional”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todos os esquemas de corrupção”. Na ocasião, o historiador fez questão de ressaltar que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez.

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1 comentários:

Dilma Coelho. disse...

Há muito insisto que, toda e qualquer tipo de agressão, escrita ou falada, agressões físicas, têm que ser respondidas com processo. Mesmo que não se ganhe todas, dará trabalho aos cretinos como esse villa, que está mais para villão. Muito boa a iniciativa do Instituto. Todos deveriam agir assim.