Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Eu nem ia comentar a histérica capa da IstoÉ, hoje, dizendo que Dilma Rousseff anda chutando móveis e querendo pilotar o Airbus presidencial.
É que tenho pouca paciência com quem exerce o jornalismo de forma calhorda e estimulando qualquer um a fazer fofocas escandalosas sem fontes ou tendo como fonte qualquer palhaço que queira dizer coisas desabonadoras por alguém.
Se isso fosse jornalismo, eu estaria autorizado a tratar do comportamento íntimo da repórter e do repórter que assinam aquele lixo.
Óbvio que não o faria, porque estou ciente do significado da palavra decência.
Mas acabo tendo de comentar, porque a Advocacia Geral da União anunciou o pedido de abertura de inquérito para apurar crimes de ofensa praticado contra a presidenta. Só comparação a Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18, já dá uma sentença bem pesadinha.
Embora a Justiça brasileira ande praticando a regra do “contra a mídia eu não dou sentença e a favor do governo muito menos”, essa é muito escandalosa.
Só mostra que a Istoé é uma revista diferenciada. Enquanto a Veja e a Época prestam-se ao papel de canos de esgoto midiático, a Istoé contenta-se com o papel de ser o próprio conteúdo da cloaca.
Leia a íntegra da nota da AGU:
A Advocacia-Geral da União acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta da República cometido pela revista IstoÉ em reportagens publicadas nas duas últimas edições.
A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff.
Eu nem ia comentar a histérica capa da IstoÉ, hoje, dizendo que Dilma Rousseff anda chutando móveis e querendo pilotar o Airbus presidencial.
É que tenho pouca paciência com quem exerce o jornalismo de forma calhorda e estimulando qualquer um a fazer fofocas escandalosas sem fontes ou tendo como fonte qualquer palhaço que queira dizer coisas desabonadoras por alguém.
Se isso fosse jornalismo, eu estaria autorizado a tratar do comportamento íntimo da repórter e do repórter que assinam aquele lixo.
Óbvio que não o faria, porque estou ciente do significado da palavra decência.
Mas acabo tendo de comentar, porque a Advocacia Geral da União anunciou o pedido de abertura de inquérito para apurar crimes de ofensa praticado contra a presidenta. Só comparação a Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18, já dá uma sentença bem pesadinha.
Embora a Justiça brasileira ande praticando a regra do “contra a mídia eu não dou sentença e a favor do governo muito menos”, essa é muito escandalosa.
Só mostra que a Istoé é uma revista diferenciada. Enquanto a Veja e a Época prestam-se ao papel de canos de esgoto midiático, a Istoé contenta-se com o papel de ser o próprio conteúdo da cloaca.
Leia a íntegra da nota da AGU:
A Advocacia-Geral da União acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta da República cometido pela revista IstoÉ em reportagens publicadas nas duas últimas edições.
A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff.
3 comentários:
Tem que processar todas as mídias que querem a subversão da ordem pública !!!
Estas mídias, comandadas por Wall Street, querem incendiar o Brasil !!!
Já passa da hora de fazer o "enterro simbólico" do jornalismo brasileiro.
Seriam essas revistas o refluxo do emissário submarino?
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