Por Natália Rangel, no site da CTB:
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, vem sendo defendido por setores conservadores para assumir a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os entusiastas da ideia estão o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o ministro do STF Gilmar Mendes e o deputado e pastor Marco Feliciano, liderança da bancada religiosa do Congresso.
Ligado à Opus Dei, Gandra já expressou em artigos sua oposição à realização de pesquisas com células tronco, afirmou que o casamento entre homossexuais é tão impróprio quanto a união de "um homem com um cavalo" e que mulheres devem submissão aos homens, assim como os filhos devem obedecer aos pais.
Além de ser um expoente assustador do pensamento de extrema direita, Gandra é um forte aliado do empresariado no âmbito da justiça do trabalho. Ele já se posicionou favoravelmente a medidas como terceirização, aprovação do negociado sobre o legislado, fim da ultratividade e pela desregulamentação da CLT.
Germano Siqueira, presidente da associação de juízes trabalhistas Anamatra, alerta para o risco que Gandra representa aos direitos da classe trabalhadora: "Ele é um aliado dos empresários na missão de desmontar a CLT. Nomeá-lo para o Supremo seria um erro histórico", afirmou à Folha nesta quarta (25).
Entre os entusiastas da ideia estão o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o ministro do STF Gilmar Mendes e o deputado e pastor Marco Feliciano, liderança da bancada religiosa do Congresso.
Ligado à Opus Dei, Gandra já expressou em artigos sua oposição à realização de pesquisas com células tronco, afirmou que o casamento entre homossexuais é tão impróprio quanto a união de "um homem com um cavalo" e que mulheres devem submissão aos homens, assim como os filhos devem obedecer aos pais.
Além de ser um expoente assustador do pensamento de extrema direita, Gandra é um forte aliado do empresariado no âmbito da justiça do trabalho. Ele já se posicionou favoravelmente a medidas como terceirização, aprovação do negociado sobre o legislado, fim da ultratividade e pela desregulamentação da CLT.
Germano Siqueira, presidente da associação de juízes trabalhistas Anamatra, alerta para o risco que Gandra representa aos direitos da classe trabalhadora: "Ele é um aliado dos empresários na missão de desmontar a CLT. Nomeá-lo para o Supremo seria um erro histórico", afirmou à Folha nesta quarta (25).
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