Por Altamiro Borges
O PSDB – do “mineirinho” Aécio Neves, do “santo” Geraldo Alckmin e do “careca” José Serra – levou um susto nesta quinta-feira (30). Dois governadores da legenda – Marconi Perillo, de Goiás, e Simão Jatene, do Pará – foram alvos de denúncias na Justiça que podem resultar em cassação do mandato e até em prisão. A sorte dos tucanos é que a mídia partidarizada não deu qualquer destaque para as graves acusações. As emissoras da tevê e rádio, os principais jornalões e as revistonas novamente pouparam o partido dos falsos moralistas, que reúne políticos mais sujos do que pau de galinheiro – ou poleiro de tucano. As notícias só tiveram alguma repercussão na imprensa destes Estados, mas também tendem a desaparecer rapidamente.
Segundo o jornal O Popular, de Goiás, “o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador Marconi Perillo por corrupção passiva e crime contra a administração pública. A peça assinada pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, aponta que o tucano teria se beneficiado de recursos provenientes da Delta Construções em troca da ampliação do valor de contratos da empresa com o governo entre 2011-2012. A denúncia, encaminhada ao ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é baseada nos autos da Operação Monte Carlo, deflagrada pelo MPF em 2012 para desarticular suposto esquema de jogos ilegais comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira”.
Já a Rádio Nacional da Amazônia noticiou que “o Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou hoje o mandato do governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), e do vice, Zequinha Marinho (PSC). Por 4 votos a 2, a Corte condenou o governador por abuso de poder econômico. O Ministério Público Eleitoral acusa o governador de irregularidades em programas de habitação durante as eleições de 2014, como a entrega de cheque-moradia a eleitores que prometeram voto a Simão Jatene e Zequinha. A chapa também é acusada de uso indevido de meios de comunicação. Como ainda cabe recurso, a perda de mandato não é imediata”.
Em decorrência do silêncio cúmplice da mídia oligopolista, a tendência é que os dois governadores tucanos não sejam punidos com a cassação do mandato (no Pará) ou a prisão (em Goiás). Este resultado só confirmaria uma brincadeira que circula nas redes sócias há muito tempo: basta de filiar ao PSDB para não ser julgado, condenado e, muito menos, preso. Os tucanos são santos – e não apenas Geraldo Alckmin, o “santo” da lista de propinas da Odebrecht. A mídia venal, beneficiada com a grana bilionária da publicidade oficial e com outras benesses ainda mais sinistras, contribui em muito para esta situação absurda.
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Leia também:
- Sobre as canalhices de Marconi Perillo
- Cachoeira e Perillo: “muy amigos”
- E aí, Marconi Perillo, quem é o maior?
- E aí, Marconi Perillo, quem é o maior?
- Marconi Perillo será julgado no STF?
- Marconi Perillo é a bola da vez
- Época detona Perillo. Agora fedeu!
- Perillo fez acordo com a imprensa?
- O desespero do PSDB com Perillo
- Marconi Perillo nunca é manchete
- Merval tenta blindar Marconi “Perigo”
- Negócios em família do governador tucano do Pará
- A prisão VIP do “filhote” tucano do Pará
- Simão Jatene e o nepotismo tucano
- Governador tucano será cassado no Pará?
- E os tucanos “incham” a máquina pública
- Governador tucano do Pará e trabalho escravo
O PSDB – do “mineirinho” Aécio Neves, do “santo” Geraldo Alckmin e do “careca” José Serra – levou um susto nesta quinta-feira (30). Dois governadores da legenda – Marconi Perillo, de Goiás, e Simão Jatene, do Pará – foram alvos de denúncias na Justiça que podem resultar em cassação do mandato e até em prisão. A sorte dos tucanos é que a mídia partidarizada não deu qualquer destaque para as graves acusações. As emissoras da tevê e rádio, os principais jornalões e as revistonas novamente pouparam o partido dos falsos moralistas, que reúne políticos mais sujos do que pau de galinheiro – ou poleiro de tucano. As notícias só tiveram alguma repercussão na imprensa destes Estados, mas também tendem a desaparecer rapidamente.
Segundo o jornal O Popular, de Goiás, “o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador Marconi Perillo por corrupção passiva e crime contra a administração pública. A peça assinada pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, aponta que o tucano teria se beneficiado de recursos provenientes da Delta Construções em troca da ampliação do valor de contratos da empresa com o governo entre 2011-2012. A denúncia, encaminhada ao ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é baseada nos autos da Operação Monte Carlo, deflagrada pelo MPF em 2012 para desarticular suposto esquema de jogos ilegais comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira”.
Já a Rádio Nacional da Amazônia noticiou que “o Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou hoje o mandato do governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), e do vice, Zequinha Marinho (PSC). Por 4 votos a 2, a Corte condenou o governador por abuso de poder econômico. O Ministério Público Eleitoral acusa o governador de irregularidades em programas de habitação durante as eleições de 2014, como a entrega de cheque-moradia a eleitores que prometeram voto a Simão Jatene e Zequinha. A chapa também é acusada de uso indevido de meios de comunicação. Como ainda cabe recurso, a perda de mandato não é imediata”.
Em decorrência do silêncio cúmplice da mídia oligopolista, a tendência é que os dois governadores tucanos não sejam punidos com a cassação do mandato (no Pará) ou a prisão (em Goiás). Este resultado só confirmaria uma brincadeira que circula nas redes sócias há muito tempo: basta de filiar ao PSDB para não ser julgado, condenado e, muito menos, preso. Os tucanos são santos – e não apenas Geraldo Alckmin, o “santo” da lista de propinas da Odebrecht. A mídia venal, beneficiada com a grana bilionária da publicidade oficial e com outras benesses ainda mais sinistras, contribui em muito para esta situação absurda.
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